CROMA O QUÊ?!
(Por
Eduardo Santos)
Já ouviu falar de
cromatografia?
A cromatografia é
uma técnica muito antiga de separação de substâncias químicas. Há relatos de
sua utilização logo no primeiro século de nossa era, mas, cientificamente
falando, começou a ser posta em prática só no início do século XX. Descoberta por
um botânico russo chamado Mikhail
Tswett, quando ele pesquisava um
método de separação de pigmentos, recebeu, por esse motivo, um nome baseado em
duas palavras gregas: chroma que
significa “cor” e graphe que
significa “escrita”. A separação não é pela cor, isso foi uma das coisas que o
descobridor da cromatografia fez questão de explicar, mas elas, as cores, nos
ajudam a ter uma ideia do número de substâncias separadas e, às vezes, a classificá-las.
Os anos passaram,
não foram muitos, pouco mais do que cem anos, e essa técnica continua sendo
usada. Foi aprimorada, é claro, criaram-se inúmeros tipos de cromatografias,
mas a base continua a mesma. Só que, conforme o tempo passou, seus utilizadores
esbarraram em um enorme problema, quase impossível de ser resolvido: nem todas
as substâncias químicas têm cor que os seres humanos podem ver. Como saber se
elas estão ali?
Diante dessa grande
dificuldade, eles deram um jeito. Passaram a usar o que hoje chamamos de “reveladores”.
Funcionam exatamente como os reveladores de fotos antigas - já viu como era o processo? Basta uma aplicação, às vezes com
aquecimento, às vezes sem, que a cor logo aparece.
A semelhança desse
tópico com a vida humana chega a ser curiosa. Somos capazes de ver certas
características das pessoas que nos rodeiam, mas somos diferentes de Deus, que
consegue ver, também, o interior (I Samuel 16:7). Existem detalhes da vida
humana que possuem cores invisíveis aos olhos humanos e a esses se faz
necessário adicionar o revelador, para sermos capazes de caracterizá-los. Cristo fez isso uma vez, falando aos seus
discípulos. Em João 13: 5, Ele diz o seguinte: “Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros.”. Isso mesmo, o amor ao
próximo é o revelador do discipulado cristão!
Mas não se engane. O amor verdadeiro não
vem de nós, vem de Deus, “(...) porque o amor é de Deus (...)” (I João 4:7).
Não poderia brotar algo tão sublime dentro de seres imperfeitos. Na verdade, se
somos capazes de amar, é porque temos tanto contato com “a fonte” que Seu amor
preenche nosso ser e nos transborda, alcançando aqueles que estão a nossa
volta. Afinal, “(...) nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e
quem está em amor está em Deus, e Deus nele.” (I
João 4:16). O contrário, apesar de ser duro de ouvir, também é
real: “Aquele
que não ama não conhece a Deus (...)”
(I João 4:8).
Hoje, convido você a se
aprofundar nesse amor inesgotável, conhecê-lo e permitir-se ficar fascinado com
sua grandeza, atentando no conselho do apóstolo conhecido como “discípulo amado”:
“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque
o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” (I João 4:7).
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Referência:
1.
2006 - Cem anos das palavras cromatografia e cromatograma. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422006000400045&script=sci_arttext>. Acessado em: 07/04/2015.
Na época da escola eu fiz essa experiência com o limão!!! Legal demais!!! E vc sabe no que eu pensei? Às vezes o amor se revela nas provas de fogo!
ResponderExcluirÉ bem legal mesmo, principalmente, quando se faz isso com crianças. Essa correlação com o fogo foi bem interessante, pois são os momentos difíceis que provam o amor genuíno.
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