ESTE TEXTO É DEZ
(Por
Airton Sousa)
Tenho
amigos que me ligam de madrugada, ou mandam mensagens eletrônicas iniciando
papos intermináveis noite adentro, e é tão comum ligarem que nem me importei
quando em uma dessas madrugadas de sono pesado acordei com o barulho de
mensagem no meu celular.
-
Oi, você está acordado?
-
...
-
Ah, tá sim, eu sei que tá.
-
Estou acordado sim, pode falar.
-
Tenho uma proposta, um projeto, e gostaria que você participasse.
-
Eu topo.
-
Mas você nem sabe o que é.
-
Mas eu topo. “Super topo”!
Foi
assim que acabei entrando para este projeto e hoje você está lendo o meu décimo
texto neste blog. A cada texto destes que escrevi fui desafiado a estar na
presença de Deus e sentir cada palavra que escrevia. Orei antes de escrever
cada texto pedindo que cada um deles tivesse um endereço certo.
Não
foi muito fácil essa pequena jornada; às vezes os resultados, as visualizações,
os comentários e as curtidas de cada texto não foram satisfatórios. Em outras
vezes superaram as expectativas, mas o foco não era esse e eu sempre tive na
cabeça a história que li ano passado no meu livrinho de meditações diárias.
Conta
a história de um rabino que foi a um hospital fazer visitas a membros de sua
congregação que estavam internados. Lá descobriu que dois pacientes haviam tido
alta na tarde anterior. Provavelmente, estivessem irados com ele, porque não os
visitara antes. Dois outros estavam dormindo. Um outro tinha o quarto cheio de
visitantes, e a visita do rabino seria considerada uma intrusão. A última
paciente tomou-lhe 20 minutos queixando-se de Deus. Muito frustrado, concluiu
que estava perdendo seu tempo com aquele trabalho. Enquanto caminhava para o
estacionamento, passou por um prédio de escritórios. O guarda de segurança o
cumprimentou. O rabino parou e perguntou o que ele estava fazendo ali. Era
domingo. Tudo estava fechado; os prédios vazios. O segurança informou que era
pago para ficar de guarda e perguntou o que ele estava fazendo, vestido de
terno e gravata, em uma tarde tão quente. - “Para quem você trabalha?”, quis
saber. O rabino quase disse que era rabino de uma congregação local; em vez
disso, tirou do bolso um cartão e disse: - “Aqui estão meu nome e telefone. Eu
lhe pagarei cinco dólares por semana para você me telefonar toda segunda-feira
de manhã, lembrando-me de perguntar a mim mesmo para quem eu trabalho”
(Encontros com Deus, página 125).
Para
quem você trabalha? Essa pergunta me motiva cada vez que quase perco o foco; aí
eu lembro que a missão não é receber elogios ou milhões de curtidas e comentários,
mas agir em gratidão Àquele que fez seu melhor por nós e nos pergunta a cada
dia: Quer servir? Então serve!
Matou a pau!!!!!
ResponderExcluirEsse é o foco! Perfeito!
Já tenho até pra quem compartilhar.
Show, Airton!!!
Oi Lidia, é isso mesmo, se a gente perder o foco, acaba vacilando. Fique a vontade, para partilhar e compartilhar. Obrigado pela visita. Beijos.
ExcluirEsse texto é 10 mesmo! Deus acima de tudo e gratidão sempre. Espero mais muitos outros textos por aqui! E que bom que você aceitou de primeira o desafio proposto, imagino eu, pela Denize, nossa querida Suzi! Gosto muito daqui! Beijos
ResponderExcluirObrigado Lilica,sua visita é sempre um prazer para todos nós do blog. Semana que vem vou começar uma série de textos sobre o meu tema preferido. Espero você aqui.
ExcluirO texto é dez mesmo, como vocês dizem aí em Sampa. Beijos.
10 semanas já. Que legal!
ResponderExcluirÉ verdade que a gente cria expectativas de vez em quando, mas quando sabemos que pelo menos 1 pessoa foi impactada com nosso "trabalho", o coração enche de motivação pra continuar.
São dez semanas abençoadas e de experiências maravilhosas.Vamos continuar, se o propósito é servir, então serve!
ExcluirPara quem você trabalha, Amigão?
ResponderExcluirEsse texto é mesmo DEZ!!!
Também gostei muito principalmente por ser o numero dez e pelas dez semanas que convivemos aqui neste espaço. Agora faltam 38 textos...
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