FALAR COM DEUS (PARTE 1)
(Por
Airton Sousa)
“Na
oração encontro calma, na oração encontro paz!”. Assim começa uma das canções
mais lindas da liturgia da igreja que frequento. Meu coração fica enternecido
quando, num crescente, ouve-se “Grande é nosso Deus, e as obras que Ele faz. O
seu amor não tem limites... Falar com Deus me satisfaz”.
De
todas as heranças que trago comigo a oração é das maiores. Lá em casa sempre
se orou por tudo. Quando minha amiga Cida veio de São Paulo visitar minha
família, os comentários que mais ouvi, na volta, foram: “Lá eles oram por tudo,
oram pra comer, oram pra ir ao mercado, oram pra sair...”. Sempre foi assim. Se
minha mãe é uma mulher de oração, os filhos são também. Orei muito na
adolescência, orei na juventude e agora, na velhice, oro muito mais. Existe uma
citação bem antiga, que diz assim:
“Muita
oração = muito poder
Pouca
oração = pouco poder
Nenhuma
oração = nenhum poder”
Houve
uma época em que eu orava até quando ia fazer alguma coisa errada, uma balada
incerta ou algum lugar duvidoso; eu orava: “Deus tô indo, segura as pontas aí”.
E as baladas sempre davam errado, um pneu furava, uma festa era cancelada em
cima da hora... Mas também houve momentos em que passei noites em claro rogando
o auxílio de Deus... e pela manhã tudo se resolvia.
Eu
me lembro de uma vez em que, diante de um problema muito sério que estava
tirando o meu sono, liguei de madrugada pra casa e ouvi: “Já orou? Então pode
dormir agora, porque Deus vai ficar acordado para resolver seu problema. Não é
necessário que duas pessoas fiquem acordadas.” Depois que descobri isso, nunca
mais passei noites em claro; sempre que tenho um problema, entrego pra Deus e
ronco tranquilamente, pois sei que Deus ficará acordado até achar uma solução.
“Amo
o Senhor, porque Ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou
para mim Seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver.”
(Salmo
116:1, 2)
Em
fevereiro deste ano, participei de um programa chamado “Dez dias de oração”.
Todas as manhãs me dediquei a orar pelos meus amigos, pelo blog, pela minha
vida profissional, pelo meu filho e por minha família. Foram dez dias
abençoados e os resultados foram altamente positivos. Fiquei tão empolgado com
esse programa de dez dias de oração que tomei uma decisão: a partir de hoje,
quando este texto estiver sendo lido por você, estou iniciando um novo projeto:
“Quarenta dias de oração”. Isso mesmo! Serão quarenta dias de oração todas as
manhãs. Vou orar por mim, e, se você quiser, coloque seu nome nos comentários
ou me mande um e-mail (2015nossoamigão@gmail.com) com seu pedido de oração.
Meus próximos textos serão sobre formas de oração. Até se completarem os quarenta
dias. No último texto eu pretendo escrever sobre os resultados desse projeto.
Vamos
orar? Eu gosto de orar e quero orar com você e por você. E eu gosto também de uma
citação que ouvi de uma amiga, certa vez, e que vou dividir com você:
"Quando
não sei pra onde ir, vou para os meus joelhos."
Gosto muito dos seus textos, e sempre tem uma coisa aqui e outra ali que nunca saem da minha mente. Li esse texto mais de uma vez, mas só hj estou podendo comentar, aqui. Queria dizer que essa coisa de que depois de orar a gente pode dormir porque Deus vai ficar acordado para resolver o problema da gente, e que não é necessário que duas pessoas fiquem acordadas... é dessas coisas pra nunca mais esquecer.
ResponderExcluirOre por mim.
Não mandei um e-mail, mas estou pedindo por aqui.
Também acredito que falar com Deus faz bem à alma.