INVICTUS
João
Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ
Pesquisando
o tema para a coluna de hoje no blog, me deparei com este duplo aniversário: neste
31 de maio completam mais uma volta ao redor do Sol (isso se a Terra não for plana, o que eu acredito ser verdade, porque eu
vejo um desses globos de mesa e não consigo entender como alguém que está no
EUA não escorrega lentamente até o Brasil e dali cai num vácuo eterno
universal... Bem, onde eu estava mesmo? Ah, aniversários...) o ator e
diretor Clint Eastwood e a nação África do Sul.
O
filme “Invictus” une esses aniversariantes, porque foi dirigido pelo primeiro e
conta um importante marco histórico da segunda. O roteiro é real, e quem já viu
o filme conhece; mas vamos aqui lembrar os pontos principais.
A África do Sul se notabilizou internacionalmente por viver no regime do “Apartheid” até próximo do fim do século passado. Era um tratamento racista de separação de direitos entre brancos e negros. Um dos grandes líderes que lutava pela igualdade era Nelson Mandela, que acabou décadas preso por isso. Quando, enfim, algumas mudanças começaram a surgir, Mandela foi não apenas solto, mas acabou sendo eleito presidente, em 1994.
O
cenário nacional era complexo, cheio de problemas. Havia muita tensão entre
bancos e negros, coisa que o filme retrata constantemente. Umas das
alternativas que Mandela utiliza para harmonizar a população é o esporte. Os
negros priorizavam o futebol. Já no rúgbi, a maioria dos jogadores era caucasiana.
Por isso muitos sul-africanos negros passaram a torcer contra a própria seleção
de rúgbi, fazendo dela um símbolo de uma África do Sul racista que ainda
existia na clandestinidade.
Nelson
Mandela (Morgan Freeman) chama o capitão da seleção, François Piennar (Matt
Damon) e lança um desafio: ele quer que a seleção da África do Sul ganhe a copa
do mundo de rúgbi que sediaria em 1995. Não era nada fácil, pois eles não eram
os favoritos. Seria um desafio e tanto. Quase tão grande quanto unir um país
rachado no meio.
A
desunião parece ser da natureza humana. Um cristão faria uma definição mais
completa: da natureza humana PECAMINOSA. Fomos criados como seres sociais, que
dependem uns dos outros, e ajustáveis ao próximo. Nosso egoísmo é um intruso.
Vem de longa data, mas tem prazo de validade. Veja este trecho da Bíblia:
“E,
abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de
pessoas”. Atos 10:34
SPOILER FINAL. Superando
todos os prognósticos, a África do Sul chega até a final do mundial, encarando
a poderosa Nova Zelândia. Pior: sagra-se campeã! País em festa, Mandela não
podia estar mais orgulhoso. O filme retrata da seguinte forma: O carro de Mandela é então visto afastando
nas ruas congestionadas de tráfego deixando o estádio, com Mandela assistindo
os sul-africanos celebrarem juntos, no carro, a voz de Morgan Freeman é ouvida
recitando o poema Invictus.¹
“Rogo-vos,
porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma
mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um
mesmo pensamento e em um mesmo parecer.”
I Coríntios 1:10
Se
você quer estar num mundo perfeito, sem divisões estúpidas como o racismo, a
homofobia, o egoísmo, a vaidade, o ódio e a violência, você pode esperar a
volta de Jesus, que dará o direito de viver numa terra assim como recompensa àqueles
que O amarem.
Estamos
aqui para ajudar nessa busca!
Não
peço que concordem, espero que reflitam!
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Referência:
Sinopse disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Invictus
- acessado em 05 de maio de 2017