quarta-feira, 31 de maio de 2017

INVICTUS



INVICTUS
João Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ


Pesquisando o tema para a coluna de hoje no blog, me deparei com este duplo aniversário: neste 31 de maio completam mais uma volta ao redor do Sol (isso se a Terra não for plana, o que eu acredito ser verdade, porque eu vejo um desses globos de mesa e não consigo entender como alguém que está no EUA não escorrega lentamente até o Brasil e dali cai num vácuo eterno universal... Bem, onde eu estava mesmo? Ah, aniversários...) o ator e diretor Clint Eastwood e a nação África do Sul.

O filme “Invictus” une esses aniversariantes, porque foi dirigido pelo primeiro e conta um importante marco histórico da segunda. O roteiro é real, e quem já viu o filme conhece; mas vamos aqui lembrar os pontos principais.


A África do Sul se notabilizou internacionalmente por viver no regime do “Apartheid” até próximo do fim do século passado. Era um tratamento racista de separação de direitos entre brancos e negros. Um dos grandes líderes que lutava pela igualdade era Nelson Mandela, que acabou décadas preso por isso. Quando, enfim, algumas mudanças começaram a surgir, Mandela foi não apenas solto, mas acabou sendo eleito presidente, em 1994.

O cenário nacional era complexo, cheio de problemas. Havia muita tensão entre bancos e negros, coisa que o filme retrata constantemente. Umas das alternativas que Mandela utiliza para harmonizar a população é o esporte. Os negros priorizavam o futebol. Já no rúgbi, a maioria dos jogadores era caucasiana. Por isso muitos sul-africanos negros passaram a torcer contra a própria seleção de rúgbi, fazendo dela um símbolo de uma África do Sul racista que ainda existia na clandestinidade.


Nelson Mandela (Morgan Freeman) chama o capitão da seleção, François Piennar (Matt Damon) e lança um desafio: ele quer que a seleção da África do Sul ganhe a copa do mundo de rúgbi que sediaria em 1995. Não era nada fácil, pois eles não eram os favoritos. Seria um desafio e tanto. Quase tão grande quanto unir um país rachado no meio.

A desunião parece ser da natureza humana. Um cristão faria uma definição mais completa: da natureza humana PECAMINOSA. Fomos criados como seres sociais, que dependem uns dos outros, e ajustáveis ao próximo. Nosso egoísmo é um intruso. Vem de longa data, mas tem prazo de validade. Veja este trecho da Bíblia:

“E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas”. Atos 10:34

SPOILER FINAL. Superando todos os prognósticos, a África do Sul chega até a final do mundial, encarando a poderosa Nova Zelândia. Pior: sagra-se campeã! País em festa, Mandela não podia estar mais orgulhoso. O filme retrata da seguinte forma: O carro de Mandela é então visto afastando nas ruas congestionadas de tráfego deixando o estádio, com Mandela assistindo os sul-africanos celebrarem juntos, no carro, a voz de Morgan Freeman é ouvida recitando o poema Invictus.¹

“Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer.” I Coríntios 1:10

Se você quer estar num mundo perfeito, sem divisões estúpidas como o racismo, a homofobia, o egoísmo, a vaidade, o ódio e a violência, você pode esperar a volta de Jesus, que dará o direito de viver numa terra assim como recompensa àqueles que O amarem.

Estamos aqui para ajudar nessa busca!


Não peço que concordem, espero que reflitam!

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Referência:

Sinopse disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Invictus - acessado em 05 de maio de 2017

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