LEMBRA-TE
DO TEU CRIADOR
(Por Lucileide Santos)
Hoje de manhã, enquanto fazia minha meditação
matinal, folheei as páginas do livro Provérbios - esse é um dos meus livros
favoritos da Bíblia -, fui lendo... e quando cheguei ao verso 1 do capítulo 12,
parei nele. Como é interessante o que é dito ali: “Lembra- te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os
maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.”.
Salomão, nesse verso, nos dá um bom
conselho! Lembremos de nosso Criador na nossa juventude, enquanto estamos bem e
dispostos para realizar coisas boas pelos que estão a nossa volta e assim
podermos mostrar todo o amor, alegria e gratidão que provêm da convivência com
Deus.
É bem interessante a relação estabelecida
entre a mocidade e a oferta desses dias para Deus; não significa que ao
envelhecermos não necessitaremos mais dEle. Não é isso! É só o lembrete de que o tempo passa e com
ele surgem as metamorfoses, as limitações, coisas que vêm com a idade... como
está retratado no poema de Cecilia Meireles:
Retrato
Eu
não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.
Eu
não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Eu
não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?1
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?1
Como está escrito, o tempo passa. Por que não
reservarmos as melhores horas, a melhor época e as grandes forças para o nosso
Deus que tanto tem nos protegido e ajudado?? Vamos caminhar com nosso Criador
desde agora, e dessa forma teremos vida plena e uma velhice feliz e tranquila.
Um abraço e bom domingo!
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Referências:
1- Obra poética, Volume 4, Biblioteca luso-brasileira:
Série brasileira. Companhia J. Aguilar Editora, 1958, p. 10
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