APRENDENDO
COM GATINHOS - lição 2
(Por Carina Baptista)
Oi pessoal, tudo bem com
vocês??
Semana passada contei para
vocês a história da Frajola, do jeito que a minha mãe a resgatou e que hoje a
gatinha está superbem. Essa história é fofa e feliz. Mas a que vou contar hoje
não é tão feliz assim, principalmente para mim. Mas, como acontece com tudo, na
vida, podemos aprender com ela, também, e encontrar o amor de Deus em todas as
coisas.
Uma das gatinhas que
foram geradas aqui no quintal teve quatro filhotinhos. Minha mãe já tinha dito
que não podia mais ficar com nenhum gato, ao poderoso argumento de que “a ração está muito cara e não temos
condições de cuidar de mais cinco gatos”. Entendendo a situação, não
insisti, e sabia que quando os gatinhos crescessem teríamos que procurar um lar
para eles.
Certo dia, eu estava
saindo de casa quando minha mãe e meu primo estavam limpando a caixa d'água;
escutei uns miadinhos debaixo da escada e fui ver o que estava acontecendo.
Quando cheguei perto, vi que os quatro gatinhos estavam sendo molhados pela
água que caía da caixa... Rapidamente, eu os tirei da direção da queda, pedi
uma caixa pra minha mãe e os coloquei dentro dela, com a mãe deles. Estavam
encharcados e miavam demais; mas ao verem a mãe se acalmaram e começaram a
mamar. No dia seguinte, fui ver como estavam, e os encontrei bem sequinhos e
fofinhos.
Até que, um dia, algo
muito triste aconteceu.
Eu acordei... e ao
chegar à varanda ouvi um miado muito alto. Olhei pela janela e vi a gata mãe na
escada olhando pra baixo. Achei aquilo estranho... e fui ver os filhotinhos. Quando
desci a escada vi que o portão de casa estava aberto, e a cadelinha do meu
primo estava com um dos gatinhos na boca! Foi quando gritei. Imediatamente, ela
largou o gatinho no chão. Eu desci correndo, mas já era tarde demais... Ela havia
machucado os quatro gatinhos, que não resistiram aos ferimentos.
Dois deles estavam vivos
quando eu cheguei, mas não tinha nada que eu pudesse fazer a não ser ficar ali
com eles, ninando os bichinhos, na tentativa, talvez ingênua, de fazê-los
sentir menos dor. Naquele dia eu chorei, chorei muito. Acho que só chorei assim
quando perdi o Brad.
Foi um choro de tristeza profunda. Eu tinha "salvado" aqueles
gatinhos dias antes e agora eles estavam mortos. Que dor! Minha mãe me acalmou,
dizendo que, infelizmente, essas coisas acontecem neste mundo. E então, foi aí
que aprendi a segunda lição com os gatinhos...
Claro que os gatinhos
não tiveram culpa pelo que aconteceu, mas penso na fragilidade deles... Os
gatos maiores não deixam os cães chegarem perto; percebendo o perigo, eles sobem
em lugares altos. Às vezes, nos comportamos como gatinhos frágeis. Estamos tão
vulneráveis, que somos atacados por coisas que podem nos tirar a vida ou, pior,
a salvação. E quando somos pegos, Deus, que nos ama e promoveu nossa salvação,
sente profundo pesar e chora ao ver seu povo padecendo.
Procure se fortalecer,
fique preparado para enfrentar os problemas da vida, esteja pronto para
identificar o perigo e se defender dele. No mais, não esqueça: se você
permitir, não estará sozinho. Eu não pude ajudar os gatinhos, mas Deus pode nos
ajudar, sempre!
Um beijo e até semana
que vem!
Relato interessante Cá, e comparação muito boa... somos mesmo muito ingênuos as vezes... está semana quando o homem me assaltou, eu primeiro pensei que ele queria uns tricadinhos pra almoçar... Mas ele não pediu nada, apenas mandou e me ameaçou...
ResponderExcluirSomos realmente muito frágeis... e por sermos tão frágeis, não conseguimos imaginar um Deus grande suficiente para nos defender. Temos a mente finita e desacreditada diversas vezes.
Deus esteja sempre conosco e que nos entreguemos diariamente aos seus cuidados...
Um grande abraço menina ;)
Isa.
Não é fácil Isa, quando soube do que aconteceu com você fiquei triste e feliz. Triste por você ter passado (mais uma vez) por esta experiência traumática e feliz por que nada de mal aconteceu com você. Deus é bom.. nos ama e nos protege, sempre! Obrigada pelo comentário!! :)
Excluir