QUINTA-FEIRA
Jackson Valoni – Angra dos Reis/RJ
Imagine a cena. Apenas 13 pessoas estão se organizando para participar de um evento. Apenas uma delas sabe o que realmente irá acontecer. O evento já tem data marcada, a quinta-feira antes da Páscoa, e local preparado. A única coisa que os outros 12 homens sabem é que haverá uma confraternização em comemoração à Páscoa. Uma ceia!
Os 12 comparecem ao local e reparam que existem algumas bacias vazias cuidadosamente arrumadas e um jarro cheio de água.
Jackson Valoni – Angra dos Reis/RJ
Imagine a cena. Apenas 13 pessoas estão se organizando para participar de um evento. Apenas uma delas sabe o que realmente irá acontecer. O evento já tem data marcada, a quinta-feira antes da Páscoa, e local preparado. A única coisa que os outros 12 homens sabem é que haverá uma confraternização em comemoração à Páscoa. Uma ceia!
Os 12 comparecem ao local e reparam que existem algumas bacias vazias cuidadosamente arrumadas e um jarro cheio de água.
O
idealizador do evento aparece. Seu semblante é indisfarçável; há angústia em
seu olhar. Ele sabe que aquela é a última vez em que estaria se encontrando com
seus amigos antes de sua morte; sabe também que pouco tempo de vida lhe resta;
sabe, ainda, que sua morte foi organizada por um daqueles 12.
Jesus
organizou esse evento. O traidor, Judas.
Antes
que a ceia tivesse início, antes que o próprio Jesus declarasse mais palavras
de bondade e sabedoria, como habitualmente fazia, foi iniciada uma discussão
entre os discípulos para saberem quem seria o mais e o menos importante dentre eles.
Algum
tempo antes, a mãe dos discípulos Tiago e João havia feito um pedido que
revelava exaltação própria e egoísmo: "Dize
que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua
esquerda, no teu reino." Mateus 20:21
Agora, na última ceia de Jesus com os 12, a discussão que
envolvia destaque pessoal retornava aos ouvidos de Cristo. Os discípulos
viveram com Jesus por três anos, mas isso não foi tempo suficiente para
compreender que em Seu reino “não tem lugar o princípio de preferência ou
supremacia".
Após essa breve discussão, Jesus se curva diante dos pés empoeirados de Seus discípulos e começa a lavá-los. Ele lavou os pés de Seu traidor.
Após essa breve discussão, Jesus se curva diante dos pés empoeirados de Seus discípulos e começa a lavá-los. Ele lavou os pés de Seu traidor.
A
última ceia de Páscoa de Jesus com seus discípulos foi precedida por uma cena
assustadora! O ser humano possui o coração disposto a se orgulhar de seus
próprios feitos, mas Jesus, em cena de profunda humilhação, já que aquela
tarefa de lavar os pés era conferida a servos específicos para esse fim, foi
executada por quem merece todo tipo de adoração.
O nosso Deus não se importa se entregamos nossa vida poluída a Ele. Sabemos que seremos purificados em Sua presença. Seremos felizes se agirmos assim.
"Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus
tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou:
"Vocês entendem o que lhes fiz? Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com
razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês,
lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei
o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz.
Digo-lhes verdadeiramente que nenhum
escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do
que aquele que o enviou. Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se
as praticarem."
João
13:12-17
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