TAINÁ, UMA AVENTURA NA AMAZÔNIA
João
Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ
Em
homenagem ao dia do índio, queria lhe apresentar (ou relembrar) o filme “Tainá,
Uma Aventura na Amazônia”. Ele conta as aventuras de uma jovem indígena órfã,
que vive com seu avô, Tigê, em um recanto do Rio Negro, na Amazônia. Tainá
aprende as lendas e histórias de seu povo, convivendo intimamente com a
floresta e seus animais. Aos poucos, Tainá torna-se uma guardiã da floresta e
consegue salvar um pequeno macaquinho de cair nas garras de um traficante. Perseguida
por esse traficante, a indiazinha vai parar em uma pequena vila onde mora uma
bióloga e seu filho Joninho.¹
Uma
das características mais marcantes desse filme é a fotografia. As cenas estão
sempre focando a natureza e a imponente Floresta Amazônica. Longe de mim alguma
linguagem científica (sou de Humanas, e só pela graça do Bom e Glorioso Deus
consegui o Diploma), mas “a complexidade do complexo Amazônico” espanta
qualquer um que não queira atribuir isso a Deus.
São
tantas espécies de animais e plantas, interagindo com outros fatores como o
clima, o solo, as estações do ano, enfim, tudo tão grande e cheio de detalhes,
e funciona tão perfeitamente! Quer dizer, funciona a despeito do fator humano.
O maior problema da Amazônia hoje é a espécie HOMEM. Aliás, qual ecossistema
que não tem como principal inimigo o Homo
Sapiens Sapiens?
Em
honra a toda etnia indígena, eu uso o espaço de hoje para falar um pouco, mal e
porcamente, num linguajar popular de quem não é da área, de preservação
ambiental. E peço aqui palmas, uma grande salva de palmas pro modo
absolutamente sustentável que os indígenas tratam seu habitat natural, as
florestas.
Meus
amigos sabem que sou só elogios para as capacidades sociais dos indígenas. Você
já deve ter visto índios mendigos dentro das cidades. Mas já viu dentro das
aldeias? Com todas as limitações tecnológicas, que o mundo civilizado não
enfrenta, a comunidade indígena (todas que conheço, pelo menos) é igualitária.
Sem
dinheiro, sem emprego formal, sem CLT e sem aposentadoria (tipo todos nós com
mais alguns anos de Temer) os índios dão aula de convívio. Não são exemplos em
tudo, claro. Não são perfeitos. Mas sabem cuidar de si e da sua casa (a
floresta) bem melhor que a gente.
O
Brasil é privilegiado de possuir em seu território a maior parte da Amazônia.
Essa obra-prima da criação divina, cenário da menina Tainá, é um presente de
Deus para todos nós.
“E disse Deus: Produza a terra erva verde,
erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja
semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva
dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está
nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o
dia terceiro.” Gênesis 1:11-13
Diz
a Bíblia que em um dia, o terceiro da Criação, Deus fez nascer todas as
plantas. Creio que nesse dia Ele fez a Amazônia, e desde então ela foi se
renovando a cada manhã. Milhares de anos se passaram, e em muitos deles os
índios foram perfeitos síndicos dessa maravilha. Poucas dezenas de anos, e
estamos desmatando esse patrimônio, uma árvore de cada vez.
SPOILER FINAL.
Quando Tainá resolve deixar a vila, Joninho, que já planejava uma
"fuga" para pregar uma peça na mãe, a segue. Então, ele teve que
aprender com ela como sobreviver na floresta.² Quanto a nós, temos que aprender
como sobreviver COM a floresta.
Como
seres humanos filhos de Deus, temos o jardim de nosso Pai para cuidar. Seja
responsável, e trate bem desse lindo lugar que Deus lhe concedeu.
Não
peço que concordem, espero que reflitam!
_____________________________
Referências:
¹ https://pt.wikipedia.org/wiki/Tainá_-_Uma_Aventura_na_Amazônia
- acessado em 24 de março de 2017.
² Idem
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha?