GLADIADOR
João
Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ
No
ano 2000, o ator Russell Crowe estrelou o filme “Gladiador”. Além de ganhar o
Oscar de melhor ator, ele ainda voltou ao palco para receber a estatueta de
melhor filme. A trama girava em torno da história de seu personagem, Maximus.
Na
Roma Antiga, o general Maximus fica sabendo que o Imperador Marco Aurélio, já
velho e ciente de sua morte, quer lhe fazer de sucessor. Porém é Cômodo, filho
de Marco Aurélio, quem assume, após assassinar seu pai.
Maximus
vê sua família ser morta, mas escapa, tornando-se escravo e gladiador. Ele
trava batalhas sangrentas no Coliseu, a nova forma de divertimento dos romanos.
Acumulando cadáveres nas arenas, o gladiador luta por uma causa pessoal, de
forma quase que solitária e leva benefícios ao povo, submetido à política do
"pão e circo". Ele afirma: "Nesta vida ou na próxima eu terei
minha vingança”.¹
A
parte do filme que fala sobre a violência no Coliseu é verídica. Nos primeiros
anos da Era Cristã os imperadores de Roma costumavam fazer dessa obra (que
resiste ao tempo até hoje!) um verdadeiro espetáculo de morte. Isso envolvia,
inclusive, disputas entre homens e animais. O filme retrata isso.
Alguns
dos primeiros seguidores de Jesus, nos séculos I, II e III foram de tal forma
perseguidos que eram jogados nas arenas romanas para ser devorados por leões.
Cabe salientar que isso não foi “privilégio” cristão. Judeus, árabes, pessoas
de outras etnias e crenças, escravos, guerreiros, entre outros, também tiveram
esse destino cruel.
Alguns
séculos antes, um famoso profeta bíblico também foi jogado aos leões. Porém,
milagrosamente, nada sofreu. O Rei Dario tinha três ministros importantes. Um
deles era Daniel, e este logo se destacou dos demais. Munidos de inveja, esses outros
dois forjaram uma lei com o único intuito de condenar Daniel à morte. A forma
de execução era jogar o culpado numa cova cheio de leões famintos.
Daniel
foi jogado. O Rei estava arrependido. Mas era tarde demais. Não conseguiu
dormir, e ao acordar, mesmo que isso não fizesse o menor sentido, decidiu ir
até a cova para ver o que poderia ter acontecido. Leia suas palavras:
Rei: Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso
que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos
leões?
Daniel: Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o
seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi
achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho
cometido delito algum.
Então
o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi
tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.
Daniel 6:20-23
Daniel 6:20-23
SPOILER FINAL.
Pouco sobrou para Maximus se alegrar em sua vã tentativa de vingar sua família
morta, em especial porque nada que ele pudesse fazer os traria de volta. Ele
lutou, com leões e tigres inclusive, e venceu. Os cristãos perseguidos por Roma
não tiveram a mesma sorte. Porém, entre todas essas histórias, ninguém triunfou
como Daniel.
Daniel
acreditou no poder de Deus, e com isso foi livrado do mal. Anjos o acompanharam
até na sua condenação, e garantiram sua salvação. Anjos estão neste momento ao
seu redor, esperando que você peça a Deus a proteção que precisa para encarar
mais esse dia.
Confie
em Deus, e o mais Ele fará.
Não
peço que concordem, espero que reflitam!
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Referência:
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Gladiador_(filme) - acessado em 21 de março de 2017
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