sábado, 27 de agosto de 2016

BANAL

BANAL
Por Jackson Valoni

Em 1997 foi lançado um jogo chamado “Carmageddon”. Era um jogo de corrida que tinha como "atrativo" a possibilidade de atropelar os pedestres que surgiam na pista - e cada atropelamento somava pontos ao jogador. E cada morte deixava marcas de sangue na pista.

Tinha um livro de capa azul lá em casa chamado “O Terceiro Milênio”, que dedicava um capítulo inteiro ao Armagedom. Lembro que eu gostava de ver o livro só por causa do início do capítulo que falava sobre o fim do mundo. Nessa época estava rolando um monte de boato sobre as profecias de Nostradamus, bug do milênio e que o mundo não passaria do ano 2000.

O autor daquele livro azul descrevia o Armagedom de uma maneira muito trágica, apresentando um cenário desesperador e agonizante. Angústia, incerteza, situações que colocavam em aflição o mais preparado dos homens.

"Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos." (Mateus 24:10-12)

A morte é tão banalizada quanto a vida. Os dramáticos números de vítimas da violência crescem desesperadoramente. O que é a vida? Qual é o preço da vida aqui neste mundo? Uma mulher morreu espancada após ter reagido a uma cantada. Um homem matou a própria filha, de maneira brutal, 11 meses depois de ter conseguido recuperar a guarda da menina. Um jovem cantor, durante uma entrevista, disse para a repórter, em tom de brincadeira, que se aquela entrevista “fosse a última”, a levaria para um motel e a estuprava “rapidinho”. A música que fez sucesso no Verão 2016 é chamada “Metralhadora”, com um marcante som de rajada de metralhadora logo na introdução.

 

Thomas Hobbes dizia que "o homem é o lobo do homem", e não é difícil discordar. Fazemos graça do sofrimento, ironizamos as necessidades que não nos pertencem, desdenhamos as lutas que não fazem parte do nosso cotidiano.

O Armagedom e todos os tentáculos que o precedem - seja por jogos eletrônicos, seja por filosofias egoístas, seja por paixões ligeiras - acontecerá de forma literal, quando o próprio Jesus retornar, bem visível como o relâmpago no Céu (Mateus 24:27) e audível (Mateus 24:31) de tal forma que até os mortos acordarão (I Tessalonicenses 4:16).

O coração de Deus não esfria, e a volta de Jesus está ainda mais perto. "Nosso caráter é examinado e provocado nesta vida, para ver se seremos ou não um súdito pacífico do reino de Deus no Céu". (LES – on line)

"O último inimigo a ser destruído é a morte." (I Coríntios 15:26)

Pense na sua vida enquanto há tempo. Conhecer Jesus é tudo!






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