É UMA QUESTÃO DE
ÓTICA; MUDE O FOCO!
(Por
Eduardo Santos)
Conta-se a história de uma batalha épica. Ela se passa
em uma planície, em Damim, cidade de Judá. O duelo era travado entre os
Filisteus e os Israelitas. Cada exército se acampou em um dos lados da
planície, um de frente para o outro, organizando suas fileiras para o grande
combate.
De repente, algo diferente aconteceu: um soldado do
exército Filisteu se levantou, tomou a frente de seus companheiros e fez uma
proposta acrescentada de blasfêmias e insultos ao nome de Deus. Disse que não
era necessário que os soldados fossem incomodados, bastava que os Israelitas
enviassem um único adversário para ele, poupando seus demais companheiros.
Talvez seja uma boa hora para dizer que o proponente
possuía três metros de altura, trajava uma armadura imensamente pesada e sua
arrogância tornava sua aparência assustadora mais amedrontadora do que já o
era.
Diante da proposta, os valentes soldados Israelitas
tremeram durante quarenta dias. Até que Davi, um jovem que não havia sido
levado à guerra, ouviu o desafio enquanto visitava seus irmãos no campo de
batalha. Inconformado com a falta de atitude dos soldados frente àquela
provocação, decidiu que o enfrentaria.
Seu rei, na tentativa de ajudá-lo, o veste com sua
armadura; mas o tenro jovem decide ir sem nenhuma proteção humana. Parte para o
embate levando seu alforje, cinco pedras lisas, uma funda e um cajado. A
história termina com a vitória Israelita por meio de um tiro certeiro na testa
do gigante.
Para aqueles que desejarem uma versão menos resumida do
tema, esse relato se encontra na Bíblia, em I Samuel 17. É uma história que me
lembra muito minha infância, pois era uma das minhas favoritas, e ainda é. Na
verdade, fui movido a meditar novamente nas palavras dessa história por causa
de uma imagem que vi um dia desses. Ela tratava sobre o que passava na cabeça
de Davi e de Saul diante de seu oponente e indagava o que
cada um de nós pensa diante dos nossos gigantes.
Saul
baseava sua estatística em sua própria força, capacidade e destreza de soldado.
Estava pensando como Golias, o gigante, que se valia de sua enorme estatura e
poder bélico. Dessa forma, Saul achava impossível vencer. Davi enxergou de
forma diferente. Nas palavras dele: “Tu vens a mim com espada, e
com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o
Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel;
E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.”.
(I Samuel 17:45-47).
Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel;
E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.”.
(I Samuel 17:45-47).
Golias
levava consigo um escudeiro, Davi convidou o Senhor dos Exércitos para ir com
ele. Golias confiava em suas próprias armas, Davi na atuação divina. Golias
acreditava que ganharia a batalha, Davi sabia que quem venceria a batalha era
Deus. Formas distintas de pensar que fizeram uma enorme diferença.
Hoje
é quarta. Já não estamos mais no início da semana e, provavelmente, você já
enfrentou muitos gigantes. A notícia boa é que a semana ainda não acabou. Ainda
se tem tempo; talvez algumas batalhas perdidas, mas o resultado final da guerra
não foi definido. Pare um tempo, reflita, respire e mude o foco; afinal, ganhar
ou perder a guerra é uma questão de pra onde se olha!
Ótima
quarta! Abraços!
Texto perfeito pra minha semana de provas na faculdade rsrs
ResponderExcluirPode ter a certeza de que tudo vai dar certo! ;)
ResponderExcluirMesmo lendo um pouco atrasada (rsrsrs só dez dias depois), acredito que tudo tem seu propósito é tempo debaixo do céu.
ResponderExcluirA semana termina hoje, com todas as dificuldades que enfrentei e, graças a Deus iniciaremos outra semana. E com a possibilidade de a cada um dos sete dias experimentar a grandiosidade de Deus e olhar para o alto, para o lugar certo.
Essa mensagem tremenda não tem restrição de tempo ou validade. Ela deve ser constante em nossas vidas a cada momento, então ler depois não atrapalha em nada...rs
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