domingo, 22 de novembro de 2015

NEM TUDO QUE PARECE É

NEM TUDO QUE PARECE É 
(Por Lucileide Santos)

Hoje eu gostaria de nos transportar para uma história bem antiga. Uma história que fala sobre um pai e um filho, que conta sobre como esse filho deixou seu lar e foi viver a vida da maneira como julgava ser melhor. Já identificaram? Isso mesmo! A história do filho pródigo.

Bem, antes de começarmos, queria que prestássemos atenção a um pequeno verso: “Compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou.” (Lucas 15:20).

Esse verso me chama bastante atenção, porque já se fizeram bastantes leituras sobre ele!  Em nosso papo vamos trabalhar com linguagem corporal!  O que vejo na atitude do pai é a linguagem corporal do amor, pois braços abertos comunicam aceitação! Vocês conseguem imaginar a atitude do irmão mais velho? Posso vê-lo com os braços e pernas cruzados comunicando reprovação, além de um olhar bastante carrancudo.

É engraçado notar que comunicamos rejeição ou aceitação através de pernas e braços cruzados ou não.  Muitas vezes, pessoas tímidas são mal interpretadas, pois assumem certos comportamentos corporais - não por não gostarem de companhia, mas, possivelmente, por não estarem muito confortáveis com a situação.

Quando vemos essas confusões acontecendo, percebemos que, para não nos enganarmos em uma situação, precisamos conhecer verdadeiramente as pessoas ou, pelo menos, nos permitir isso, certo?!

Pois suponhamos que você receba um bilhete alegadamente enviado por seu melhor amigo, ou por algum familiar querido, e seu teor contraria tudo o que você conhece sobre a pessoa. Provavelmente, você duvidaria da origem, não é mesmo?

Existe um tipo de pássaro na América do Norte que é conhecido por sua habilidade de imitar o canto de outras espécies de aves. Uma vez, ouvi uma história que contava sobre um cientista que gravou o canto desse pássaro imitando o canto de uma espécie dos melros, e gravou também os melros verdadeiros. Após isso, expôs o som a um grupo de melros e eles não perceberam a diferença entre o falso e o verdadeiro.

O que eu gostaria de destacar é que, assim como nem sempre o que não conhecemos é aquilo que realmente parece, até aquilo que já conhecemos é preciso ser conhecido cada dia mais.

Deus se faz conhecer! Ele se coloca à disposição para que todos aqueles que O enxergam de maneira distorcida possam olhar mais uma vez e perceber que não é bem aquilo que pensam, assim como está à disposição para aqueles que já O conhecem, mas que devem continuar sua busca para não ser enganados.

Que tenhamos sabedoria para ter um novo olhar sobre as coisas e discernimento para não sermos enganados como os melros.

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