Aprendi a comer beterraba depois que minha mãe começou a misturar no feijão. Meu paladar foi se acostumando a digerir aquilo. Antes, quando vinha in natura, em raspas ou rodelas, nem me importava com a existência desse legume no planeta Terra.
Logo no início do meu namoro, querendo agradar à Pamela, fui a um restaurante de comida japonesa. Odeio peixe, mas comi peixe cru. O que eu mais queria naquele momento era tirar aquele gosto da minha boca.A propósito, pretendo experimentar aquele troço nunca mais. Sou mais pipoca.
A beterraba é um desafio superado pra mim. Fui conquistado.
Quando eu frequentava uma igreja em Marechal Hermes, em alguns sábados após o fim dos cultos íamos até um ponto de ônibus próximo ao Hospital Carlos Chagas para distribuir folhetos com mensagens sobre Jesus e o amor de Deus por nós. Eu era criança, naquela época, mas me lembro de que gostava demais de entregar os folhetos. Sentia que eu estava apresentando algo desconhecido para as pessoas que estendiam a mão pra pegar o que eu oferecia. E o Espírito Santo usa esses folhetinhos, tenho certeza.
Meu desafio atual é comer jiló. Faço o esforço porque é saudável. A mensagem sobre a Salvação vai além de dizer "Deus é amor". Pode parecer amargo, sem gosto, sem graça.
Quer ensinar? Não traumatize. Quer aprender? Vá no seu tempo. Mas tenha em mente que fará bem à saúde.
"Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor." João 10:16
Cameron Bailie
tinha 27 anos de idade quando saiu de casa, no dia 10 de janeiro deste ano. Desapareceu em circunstâncias misteriosas e oito dias depois seus sapatos
foram encontrados em locais separados no Lakeview Park, em Oshawa, na província
de Ontario, no Canadá. No último dia 17 de junho, para a tristeza de amigos e
familiares que incansavelmente fizeram de tudo para localizar o rapaz, o corpo de
Cameron Bailie foi encontrado no Lago Ontario, naquele mesmo parque. Que dor!
Há uma coisa
interessante, na cultura canadense: famílias que perdem seus queridos costumam
plantar em algum parque da cidade uma árvore, in memoriam; outras vezes elas colocam banquinhos de jardim nesses
parques para que as pessoas que amam aquele que se foi tenham um lugar pra
sentar e se recordar dele. Há sempre uma plaquinha com uma mensagem da família,
indicando em memória de quem aquela árvore foi plantada ou o banquinho foi
colocado ali. É algo bem comum para os canadenses, mas é uma coisa que sempre
me comove.
Terça-feira eu fui curtir uma tarde no Lakeview Park. Eu pude ver o banco de praça colocado no parque em
memória de Cameron Bailie. O que mais me tocou foi ler as mensagens de seu
filho, com desenhos, dentro de um saquinho preso com fitinhas, no
banco. Lucian, um menino de apenas cinco anos de idade. Fiquei imaginando o que deve sentir aquela criança,
quando se senta ali pra se lembrar do seu pai...
Jesus Cristo, um
pouco antes de morrer, jantou com Seus amigos mais queridos e próximos; Ele
sabia que iria partir e que iria deixá-los. No jantar, serviu pão e vinho e
disse que aquele momento deveria se repetir outras vezes, para que os amigos se
lembrassem dEle. “Depois pegou o pão e deu graças a Deus. Em seguida partiu o
pão e o deu aos apóstolos, dizendo: - Isto é o meu corpo que é entregue em
favor de vocês. Façam isto em memória de mim.”. (Lucas 22:19)
Eu desejo que você
viva ao lado dos seus queridos por muito tempo; mas se um dia você perdeu
alguém amado, ou se vier a perder, não tenha dúvidas de que as memórias são as
coisas mais belas e confortadoras do mundo!
Cameron Bailie não
pode mais brincar, sorrir e correr com seu filho, assim como Jesus Cristo não
pode mais ser visto por aqui, conversando e caminhando com Seus amigos, eu e
você. Eu desejo que as memórias da vida de Jesus sejam o meu e o seu alento
para continuarmos vivendo neste mundo até o dia em que iremos todos nos
reencontrar.
“Irmãos, queremos que vocês saibam a verdade
a respeito dos que já morreram, para que não fiquem tristes como ficam aqueles
que não têm esperança. Nós cremos que Jesus morreu e ressuscitou; e assim
cremos também que, depois que Jesus vier, Deus o levará de volta e, junto com
ele, levará os que morreram crendo nele.
De acordo com o ensinamento do Senhor, afirmamos a
vocês o seguinte: nós, os que estivermos vivos no dia da vinda do Senhor, não
iremos antes daqueles que já morreram. Porque haverá o grito de comando, e
a voz do arcanjo, e o som da trombeta de Deus, e então o próprio Senhor
descerá do céu. Aqueles que morreram crendo em Cristo ressuscitarão primeiro. Então
nós, os que estivermos vivos, seremos levados nas nuvens, junto com eles, para
nos encontrarmos com o Senhor no ar. E assim ficaremos para sempre com o
Senhor. Portanto, animem uns aos outros com essas palavras.”
Eu já contei para vocês que eu amo música. Quase sempre estou escutando alguma. Quando eu gosto de uma, em especial, posso ouvi-la por muitas vezes seguidas. As boas músicas nos acalmam, nos fortalecem, nos inspiram, nos alegram, nos trazem boas lembranças. E eu ouvi, dia desses, uma boa música que gostaria de compartilhar com vocês.
Não sei se já ouviram falar no grupo “Vocal Livre”. Eles têm ótimas músicas. São suaves, com mensagens de esperança, muita doçura, dá vontade de guardar num potinho e enviar para os amigos. O tipo de música que você escuta, escuta de novo, de novo e mais uma vez. Eu coloquei a playlist deles no YouTube e quando essa, especificamente, começou a tocar... eu falei: que linda! “Autor da Vida”1; ela conta sobre o autor da minha e sua história.
Se você recebesse uma folha em branco e uma caneta e Deus dissesse: “Essa folha é sua vida; o que você escrever nela, acontecerá; você tem total liberdade para escolher o que quiser, mas pense bem, pois o que for escrito não poderá ser apagado; você terá que seguir escrevendo sua história.”... o que você escreveria?
Pensando rapidamente, eu, provavelmente, escreveria uma vida feliz para mim, para minha família e amigos. Traçaria uma carreira de sucesso, viajaria e teria um casal de filhos com um marido amoroso, servo de Deus e fiel a sua família, basicamente o sonho de toda menina.
Pensando assim, pode parecer um plano perfeito, né?! Será? Todos os dias quando acordamos, recebemos uma folha em branco e temos a opção de pegar a caneta para escrevermos sozinhos ou pedir para que Deus nos ajude. Por mais perfeito que o plano possa parecer, nem sempre é o melhor para nós. Às vezes, desejamos tanto algo, que ficamos cegos, não considerando o quão prejudicial algo pode ser para nossa vida. A música diz:
"Coisa alguma vem senão pra o bem daquele que ama Deus conhece onde e sabe como te levar O autor da vida conta histórias belas Já escreveu a sua, com final feliz O autor da história torna a vida bela A escolha é sua e o final será feliz"
A Bíblia já nos contou de uma promessa maravilhosa que Deus nos fez: "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus."2. Que tal deixar que Ele conduza a sua vida? Pode parecer que você está sozinho nesta, mas não está! O Autor da nossa história está mais preocupado com o final dela do que com o meio; Ele quer ver você feliz, mas, sobretudo, quer lhe dar a vida eterna. Só que Ele não vai pegar nosso papel sem autorização, mesmo nos amando muito. A escolha é nossa e o final depende de cada um de nós. Espero que você confie no melhor Autor de todos os tempos e que sua história seja um best-seller da eternidade.
"Passe o tempo, passam horas Bem mais bela fica a história Não que seja diferente Mas com o tempo a gente aprende A ver a vida de outra forma A crer que Deus tem sempre o certo E nos prepara pra o eterno Pra vivermos o completo."
Hoje
é dia de lembrar uma das mais famosas séries americanas de todos os tempos,
inclusive no Brasil. “Friends” estreou em 1994 na TV gringa e durou dez anos.
Nas terras tupiniquins era transmitida pela Warner Bros. Aliás, é transmitida
ainda hoje, devido a sua popularidade.
No
começo, a série era muito comparada com “Seinfield”, outro programa que tinha
como centro a relação de amigos vivendo em Nova York. As primeiras temporadas
não obtiveram um grande retorno, mas foi o típico show que ao se aperfeiçoar a
cada ano cresceu em público até terminar no ápice.
E dos
personagens, quem se esquece? Dos seis amigos, o lado masculino era formado por
Ross, Chandler e Joey. Ross era um homem culto, professor de Universidade,
romântico e com um histórico amoroso desastroso. Chandler também não tinha
muito sucesso com mulheres (você se lembra da Janice?) até casar com Mônica no
final da série. Joey, pelo contrário, tinha sorte no amor, mas sérios problemas
para conseguir um bom emprego ou entender o mundo ao redor.
Na
parte feminina, tínhamos a atrapalhada Phoebe, com sua vida de excentricidades,
baseada num lema meio hippie. Também Mônica, irmã de Ross, dedicada ao seu
trabalho de chef de cozinha e maníaca por organização e limpeza. Rachel, uma
patricinha indecisa, passa a série sem saber se ama ou não Ross, com quem tem
uma filha. No fim, para alegria de todOs (minha também), os dois terminam
juntos.
A
amizade é algo sublime. Só quem vive entre amigos sabe o valor que isso tem.
Talvez eu não esteja errado em pensar que o primeiro motivador para o sucesso
de “Friends” (e também a escolha do nome da série: “Amigos”, em Inglês) era a
empatia do público em pensar: “Ah, no meu grupo de amigos tem um cara igual ao
Ross”, ou “... uma menina com o jeitinho da Rachel!”.
E
o que somos capazes de fazer pelos nossos amigos? Passamos muito sufoco, às
vezes; em outros momentos nos divertimos, e até tiramos um sarro. Mas tem gente
que vai além.
Ninguém
tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Jesus
foi alguém que criou um grupo de amigos e por três temporadas eles moraram juntos,
passaram bons e maus momentos juntos, e enfim tiveram que se despedir. Nos
últimos momentos, Ele disse essa frase para os seus amigos discípulos.
Realmente, o sacrifício que Ele fez na cruz foi por eles. E por nós. Sem que
Jesus morresse (e ressuscitasse, vencendo o pecado), nós não teríamos esperança
de viver para sempre no Céu quando Ele voltar.
SPOILER FINAL. Em
6 de maio de 2004 foi ao ar o último episódio da série. Phoebe estava feliz,
casada com Mike. Chandler e Mônica estavam bem também, com um casal de bebês.
Joey não termina com um relacionamento sério, mas alavanca tanto sucesso que
até uma nova série foi criada especialmente para dar futuro ao personagem dele.
O final de Ross e Rachel é junto, como não poderia deixar de ser.
Essa
é a ideia de Deus para todos nós. Um final feliz. Para isso acontecer,
precisamos dizer “sim”. Temos um grande amigo lá no Céu. Você talvez não O
conheça. Mas ainda dá tempo! É só falar com a gente!
Em 1962 Wayne Hooper compôs esta canção,
especialmente para uma sessão da Conferência Mundial da Igreja Adventista.
Desde então a música virou sinônimo da crença da Igreja Adventista do Sétimo
Dia na segunda vinda de Cristo.
“Oh, que esperança vibra em nosso ser
Pois aguardamos o Senhor
Fé possuímos que Jesus nos dá,
Fé na promessa que nos fez.
Eis que o tempo logo vem,
E as nações daqui e além
Bem alerta vão cantar:
Aleluia! Cristo é Rei!
Oh! Que esperança vibra em nosso ser,
Pois aguardamos o Senhor”
Passei minha adolescência cantando essa
música; e agora, muito tempo depois, essa voltou a ser minha fé. Eu tenho essa
esperança!
Ele voltará! Virá num piscar de olhos, ao
som de trombetas virá com muitos anjos.
Ainda hoje acredito nesta promessa: “Eu
voltarei”.
No texto “Crenças - 9” eu falei aqui da
ressurreição de Jesus Cristo, e se nós acreditamos na ressurreição, então é
certeza que o restante da história é verdadeiro. Por causa da ressurreição tudo
muda. Se Ele ressuscitou, é certo que voltará.
“Voltarei e os levarei para mim” (João
14:3).
Será num piscar de olhos, rápido como um
relâmpago desponta no oriente e se mostra no ocidente, ele voltará. “O sol
escurecerá, as estrelas cairão do céu e os corpos celestes serão abalados.” O
chão vai tremer, o céu vai roncar, o mar vai se enfurecer, os montes se
abalarão.
A volta de Cristo será visível para todos
os habitantes do planeta. Onde você estiver, nesta Terra, se estiver vivo,
poderá vê-lO voltando: “Vede, ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
mesmo os que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre
ele. Sim. Amém.” (Apocalipse 1:7).
A volta de Cristo será audível também; onde
você estiver você ouvirá: “E ele enviará os seus anjos com som muito forte de
trombeta...” (Mateus 24:31).
A volta de Cristo provocará uma grande
ressurreição: ”Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.” (I Tessalonicenses
4:16).
A volta de Cristo reunirá todos os santos
com Ele: “Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do
arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morrerem em Cristo ressurgirão primeiro.”
(I Tessalonicenses 4:17).
Que grande dia será aquele dia, quando Ele
voltar! E será assim como prometeu: “Eu voltarei, e os levarei para mim, para
que vocês estejam onde eu estiver.” (João 14:3).
A volta de Jesus é real, literal e pessoal.
Quando Ele subiu ao céu, lodo depois da sua ressurreição, Ele enviou anjos para
declarar que o mesmo Jesus feito de carne e osso voltaria, da mesma forma que
subiu (Atos 1:11).
“Nenhuma linguagem pode descrever a glória
daquela cena. A nuvem viva, de majestade e glória inseparável, aproximava-se
ainda mais e pudemos claramente contemplar a adorável pessoa de Jesus. Não
trazia Ele uma coroa de espinhos, mas a coroa de glória repousava sobre sua
santa fronte. Sobre sua veste e coxa estava escrito um nome: Rei dos reis e
Senhor dos senhores. Seu rosto era tão fulgurante como o sol do meio dia. E os
reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo
escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e
disseram aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que Se
assenta no trono, e da ira do Cordeiro. Porque chegou o grande dia da ira e
quem é que pode suster-se?” (Apocalipse 6:15-17).
Apesar de tudo que sabemos sobre a volta de
Jesus, uma coisa é certa: “O dia que Ele voltar será um dia de alegria e
recompensa. Aqueles que passaram despercebidos na Terra serão reconhecidos no Céu.
Aqueles que nunca ouviram a aclamação dos homens ouvirão a alegria dos anjos.
Aqueles que perderam a bênção de um pai ouvirão a bênção do seu Pai celestial.
O pequeno será grande. O esquecido será lembrado. O desconhecido será coroado e
o fiel será honrado.” (Deus está no
controle, Editora Mundo Cristão, página 182).
Será um dia de tristezas e perdições. Não
para você, nem para mim. Eu O verei. Você O verá. Nós O veremos porque nós O
conhecemos e diremos: “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele
nos salvará.” Isaías 25:9.
Nós temos esta esperança, somos unidos em
uma única esperança. Arrepie-se! Nós esperamos o retorno do nosso Senhor Jesus
Cristo.
O ser humano tem muitas carências e necessidades, em
qualquer fase da sua existência. Entramos e saímos da vida precisando de
cuidado, atenção, afeto. Não importa se nascemos em berço esplêndido, comum ou
sem berço, a necessidade de sermos olhados, acariciados e termos nossas
carências atendidas é a mesma.
Acredito que no reino animal, considerando-se toda a
fauna conhecida, poucas criaturas sejam tão desamparadas e vulneráveis como os
filhos dos humanos. Essa lição inicial que a vida nos dá de dependência total
de outros para podermos sobreviver deveria ser aprendida e consolidada
indelevelmente em nossa mente de forma consciente.
No entanto, nos esquecemos disso facilmente à medida
que crescemos, que passamos da inocência à razão e nos sentimos donos de nosso
próprio nariz. E é isso, infelizmente, que nos torna arrogantes por um lado e
ingratos por outro, ao mesmo tempo em que faz crescer nosso índice de
insatisfação conosco e com a vida que levamos. Passamos assim a vida a
reclamar, olhando cada vez mais para o nosso próprio umbigo.
Quando isso acontece tendemos a reclamar de tudo e de
todos, a atribuir nossas mazelas à desatenção e mesmo ao desinteresse dos
outros para conosco, à falta de sorte, ao destino que nos é cruel, a tudo em
volta, menos a nós mesmos e às nossas escolhas. Isso acaba nos tornando
amargos, fechados, infelizes.
Não sei se o que vou dizer serve de ajuda contra esse
estado de coisas e nos auxilia a sair dessa situação de autocomiseração e
imobilidade. Se formos honestos veremos que ao nosso lado sempre haverá alguém
em situação de dificuldade semelhante, igual, e em grande parte das vezes, bem pior
que a nossa.
Quando isso acontecer – e aqui não vai nenhum conselho
de autoajuda – far-nos-á muito bem exercer algum tipo de ação que ajude a
minimizar, e se possível, a eliminar o sofrimento alheio. Contribuir com nossos
recursos financeiros, talentos e aptidões, tempo ou apenas uma palavra amiga ou
silenciosa companhia, nos colocará em sintonia com o outro e com o universo.
Além disso, suprirá boa parte das carências físicas, emocionais e espirituais
de pessoas sofredoras, tirará o foco de nossas próprias mazelas, e nos dará uma
bela e útil razão para existirmos.
Enquanto escrevo,
penso nos 34 dias que faltam para eu tirar férias. Mas hoje, o dia em que este texto
está indo ao ar, faltam 18 dias. Só faltam ou ainda faltam? Se eu estou
ansiosa, se estou contando nos dedos? Imagine!
A minha ansiedade é
para algo que eu imagino ser bom. Afinal, férias! O que há de ruim nisso? Ansiosa
para passear, para conhecer um lugar novo, viver boas emoções. Falando em
férias, alguém aqui do blog já contou também nos dedos para ter seu momentinho
de descanso (Dá uma olhada: http://entaoserve.blogspot.com.br/2017/08/ferias-sua-linda.html?m=1).
Poderia dizer que a
minha “ansiedade” se trata bem mais de “expectativa”. A expectativa que me
estimula a pesquisar lugares que desejo conhecer e a programar detalhes
essenciais da viagem. Aquela expectativa que chega a dar alegria só de pensar no
que me espera daqui a 34 dias (ops, 18).
Já estive ansiosa
muitas vezes, por motivos diferentes. Roí unhas, sacudi pernas, fiquei inquieta,
dormi mal. Quer saber, não tem nada de bom, só me faz engordar! Rs. Esse tipo
de ansiedade, a qual estou distinguindo daquela outra ansiedade de expectativa,
não é saudável.
Deus tem um cuidado
especial conosco, por isso orienta:
“Não vos
inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Basta a cada dia o seu mal.” Mateus 6:34
Se tem algo tirando
o seu sono, não permitindo que você leve uma vida saudável ou feliz, siga esse conselho.
Deixe que cada dia se apresente a você; faça o possível e deixe o impossível
nas mãos de Deus.
“Lancem sobre Ele
toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.” I Pedro 5:7
Crie expectativas,
sim, tenha metas a cumprir, faça a sua parte! Mas sempre de forma positiva.
Eu tenho uma grande
expectativa, uma feliz expectativa sobre Aquele dia – O grande dia - quando
todos os nossos sofrimentos e ansiedades serão extintos, quando Jesus voltar e
nos levar para habitar junto dEle. (Mateus 16:27)
“Que o Deus da
esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que
vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.” Romanos 15:13
Jackson Valoni - Mangaratiba (?), Itacuruçá (?) / RJ
Esse texto foi escrito no dia 6 de setembro. Alguma
novidade de lá pra cá?
Estou viajando. Volto pra casa. O som ambiente,
dominado pelo sistema de refrigeração do ônibus, varia com as imperfeições da
estrada. 18°C lá fora. Alguém ronca no banco 17 ou 18, não sei. Apesar
disso, a viagem está agradável.
Faz vinte minutos que fizemos uma pequena parada numa lanchonete. Comprei dois
pães de queijo e uma garrafa d'água. O ônibus começou a viagem às 17h, partindo
do Centro do Rio, perto da Igreja da Candelária. Encaramos um engarrafamento na
Avenida Brasil e agora são 21h21. Ainda nem passei por Conceição de Jacareí.
Meu destino é o bairro de Praia Brava, em Angra dos Reis.
Hoje, quando acordei, vi notícias sobre 8 malas e 5 caixas, ambas totalizando
aproximadamente 51 milhões de reais distribuídos em notas de 50 e 100,
encontradas num apartamento ligado ao ex-ministro do Governo atual. Também vi
que o Governo anterior é acusado de receber propinas no valor escabroso de
quase 1,5 bilhão. Não escrevi errado. É bilhão mesmo.
Comprei um pão de queijo por 4 reais. Havia um biscoito de polvilho sendo vendido
por 6 reais. Um absurdo!
A gente vota, a gente financia, a gente estimula. A gente fica indignado e
"xinga muito no Twitter". Nós, corruptos ativos.
Jesus conheceu um canalha chamado Zaqueu. Ele trabalhava para o Governo romano,
mas era judeu. O trabalho de Zaqueu era cobrar impostos, o que não é problema
nenhum, porque os impostos do contribuinte ajudam a movimentar o país. O
problema é que Zaqueu costumava cobrar quatro vezes mais do que o valor
correto.
Zaqueu, um homem baixo, era professor em matéria de corrupção. Talvez ele tenha
prenunciado a doença brasileira que finca suas unhas encravadas e sujas nos
temas de novelas que doutrinam a massa; nos púlpitos que doutrinam os fiéis
despreparados; nas famílias que alimentam as crianças com os exemplos de
corrupção, e depois choram; nas "traquinagens" para buscar a maneira
mais fácil de ganhar bens e direitos.
A culpa, talvez, seja da democracia, ou do próprio demo.
Aquele homem, Zaqueu, teve uma segunda chance. Por alguma razão, Jesus viu
esperança onde a corrupção transbordava. Jesus falou pra Zaqueu que iria pra
casa dele, e que jantaria com ele. A Bíblia conta que aquele cobrador de
impostos confessou a Cristo sua maneira de trabalhar, arrecadando até quatro
vezes mais do que o necessário, talvez comprometendo famílias que não tivessem
condições de pagar impostos tão pesados.
Zaqueu foi restaurado porque encontrou o Salvador. Zaqueu "deu uma
chance" pra Jesus quando subiu numa árvore para ver Cristo de perto. Deu
certo.
"... e a verdade vos libertará." João 8:32
Você está indignado com as notícias que dominaram os jornais de hoje? Tente
mudar a si mesmo; leve sua mudança para sua família. Protesto de Facebook não
resolve. Dê uma chance pra Jesus.
Folhas secas. Eu gosto da cor, do barulhinho que fazem, do tapete que se forma no chão quando elas caem... Gosto da ideia, do efeito que surge quando acima delas tem um céu azul de outono... Gosto dos desenhos que elas têm.
Quantas vezes, no meio da sua pressa diária, você para e repara nas folhas de outono?
Quantas vezes se deixa levar pelo estalo das folhas caídas, pela cor que elas carregam, pela beleza que exibem?
A gente tem pressa pra tudo que é coisa e deixa passar as coisas mais lindas da vida. Um olhar um pouquinho mais atento e a gente ganha o dia! Apenas porque contemplou o belo.
No momento em que escrevo este texto, estou num lugar muito gostoso, chamado Courtice, na província de Ontario, no Canadá. Hoje é véspera de outono, e eu estou bem feliz porque vou curtir um pouco, aqui, a estação que tem o colorido mais impressionante que eu já vi na Natureza.
Eu não sei você, mas eu aprendi a ver nos detalhes o encanto das coisas e da vida. É o detalhe do tom daquela folha que caiu no chão, o detalhe do barulhinho bom que a chuva traz, o detalhe do céu azulíssimo sem nenhuma nuvem, o detalhe da onda que quebra antes de chegar à beira da praia, o detalhe do sorriso da criança...
“Detalhes... são coisas muito grandes pra esquecer”, já cantava há muito tempo o Roberto Carlos.
Dê um tempo nessa correria. Descanse um pouco. O sábado vem aí pra lhe dar mais uma chance de ver as coisas sob um novo prisma. Repare nos detalhes.
Experimente isso hoje, e já comece a se preparar para ter um Feliz Sábado!
Estava eu no meu escritório pensando no que poderia
conversar com vocês desta vez, quando resolvi entrar no Facebook enquanto a
“inspiração” não vinha.
Deparei-me, então, com uma postagem feita pela filha de
um de meus melhores amigos, João Leopoldo Bracco de Lima, recentemente
falecido. Fiz questão de citar seu nome completo, como homenagem, pois o João
foi um ser humano extraordinário. Sua filha Roberta é mãe de uma criança que
chamamos “especial”; tem Síndrome de Down.
Essa criança, o Gabrielzinho, com menos de dois anos,
está já há uma semana na UTI de um hospital, com problemas sérios, causados por
Acidose, e que ainda não foi vencida pelas medicações e tratamento. Seu caso
vem inspirando muitos cuidados.
E essa mãe especial – sim, porque mãe e pai de crianças
especiais são também especiais – está lutando com todas as suas forças para
superar essa situação, lado a lado com seu filhinho, sofrendo, angustiando-se,
chorando e alegrando-se em função do andamento da doença e dos resultados
alcançados.
Na postagem ela conta que... aliás, vou colocar aqui
nas próprias palavras emocionadas dela:
“Os batimentos
cardíacos dele (Gabrielzinho) foram para 220!!! Eu quase tive um treco! Mas,
como sempre, criamos força sabe lá Deus de onde. A médica disse que ele
precisava se acalmar, e em plena UTI lá fui eu pedir socorro à ‘Galinha
Pintadinha’, e não é que a música ‘Mariana’ fez algo inacreditável! Em apenas
alguns segundos, os 220 batimentos cardíacos caíram para 150!!! Nem as
enfermeiras acreditaram!”
Eu tenho uma filha adulta, chamada Mariana, que está
longe, hoje é cidadã de outro país, e lembrei-me que, quando ela era criança,
em muitas noites cantei essa música pra fazê-la dormir. A letra dizia: “Mariana
conta um, um conta Mariana, é um é Ana, viva Mariana, viva Mariana”. E ia
cantando e contando até dez. Depois voltava e repetia, e repetia...
Normalmente, quem dormia era eu.
Não preciso dizer que aquela postagem da Roberta me “derrubou”,
não só pela lembrança da minha amada filha Mariana, mas por ver o que o amor e
a fé de uma mãe desesperada podem conseguir. Peço respeitosa licença aos amigos
que não creem nas coisas espirituais, e que certamente atribuirão esse fato a
outras razões lógicas e explicáveis pela medicina, mas eu e a Roberta, que
somos crédulos, sem nenhuma arrogância e até com humildade, nos permitimos
entender que ali aconteceu um fato sobrenatural.
Seja por razões científicas, seja por fato
sobrenatural, o que eu quero ressaltar neste pequeno texto, é o amor e a
entrega de uma mãe, que é a coisa mais palidamente parecida com o amor de Deus.
O amor, esse sentimento universal, poderoso e transformador, é o melhor que
podemos ter, manifestar e compartilhar, não apenas em relação à nossa família,
mas também com amigos, conhecidos, desconhecidos, incluindo-se aí os infelizes,
que sofrem e têm carências de todo tipo.
O amor cura, a fé também cura, e ambos trazem
esperança. Não foi por outra razão que no mais belo texto bíblico sobre o amor,
nascido da pena de Paulo de Tarso, seja dito que um dia “permanecerão a fé, a
esperança e o amor, estes três; porém, o maior destes é o amor”.