Por Carina Baptista
Oi pessoal, tudo bem??
Muitas coisas
podem acontecer numa viagem de ônibus, inclusive ter ideia para textos. Eu já
disse isso aqui e repito: é incrível como podemos aprender com pequenas coisas;
algumas que podem até passar despercebidas para muitos.
Como eu disse,
eu estava no ônibus; uma viagem curtinha. Sentada na janela, como de costume,
observava as coisas passarem. O ônibus parou no sinal. Ainda olhando para fora,
vi numa loja de material de construção. Duas portas expostas para venda; elas
tinham placas que diziam: "Argamassa
R$..." e "Cimento R$...".
Achei aquilo engraçado e então me veio um assunto que poderia ser discutido,
para conhecimento.
O objeto que eu
vi era uma porta. Se eu fosse uma compradora em potencial para aquelas portas,
eu teria ficado bastante chateada por não ter, na placa, o preço do objeto no qual
ela estava fixada e, sim, o preço de outro item. Aquela placa estava cumprindo
seu papel de informar o preço; o único problema é que, teoricamente, estava no
objeto errado.
Como tenho mente
de publicitária e uma facilidade aguçada para "viajar na maionese",
rapidamente relacionei a "placa do preço errado" a nós!! Siiim, você
pode estar sendo uma porta com a placa errada ou uma placa presa no lugar
errado. Vamos arrumar essa bagunça que é meu raciocínio para todo mundo
entender onde quero chegar. Se não funcionar, vamos marcar um chá da tarde que
eu terei o maior prazer em conversar pessoalmente. =)
Vamos definir
como "porta" todas as pessoas do mundo. Cada porta tem seu jeitinho, e
existem muitas portas diferentes. E entendamos como "placa" tudo que
externalizamos; o que as pessoas veem em nós. Então, se somos
"portas", mas nossa placa diz "argamassa", tem alguma coisa
estranha, não é mesmo? E mais: se o preço anunciado é de um produto de valor
inferior, ainda corremos o risco de sermos "comprados" por menor
preço, apenas porque demonstramos ser algo que, na verdade, não somos.
Não adianta
sabermos que somos porta se tudo que indica o que somos diz outra coisa. Esse
assunto é um pouco complicado porque tem vários fatores a se considerar, no entanto
podemos simplificar, pensando que temos liberdade de aparentar ser o que
quisermos, mas que isso não terá valor nenhum se não refletir quem realmente
somos.
Viver com uma
máscara é trabalhoso e não traduz o que Deus quer para seus filhos. É muito
mais autêntico sermos a melhor versão de nós mesmos. Devemos aproveitar que, ao
contrário de objetos inanimados, nós fomos criados com personalidade e
potencial para mudar o que não gostamos. Não é fácil, a gente sabe, mas ainda
bem que não é impossível.
Certa vez eu li essa
frase: "As aparências enganam, mas a culpa é do observador".
Infelizmente, estamos sujeitos a "avaliações equivocadas" por parte
de terceiros, tanto para o bem quanto para o mal, mas o que eu realmente quero
que você pense é se está transmitindo aquilo que você, de fato, é.
Minha dica de
hoje é, na verdade, um convite ao autoconhecimento! Que você se olhe no espelho
da alma com amor e retire tudo aquilo que não traduz o seu verdadeiro valor.
Depois me conte
como está se sentindo!
Um beijo e até semana
que vem!
Intrigante e boa comparação.
ResponderExcluirAssim como a porta pode estar ou não aberta. Nossa mente também tem que estar. Não que isso tenha algo com o relacionado ao texto. Mas achei importante ressaltar rsrs
Huuuummmm... sinto-me bem.
ResponderExcluir;)