domingo, 21 de junho de 2015

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA


UMA QUESTÃO DE ESCOLHA
(Por Lucileide Santos)

Embora mencionado por Paulo em último lugar, em Gálatas 5:22, 23, o “domínio próprio”, às vezes traduzido como “temperança”, seguramente não é o menor dos frutos do espírito. Alguns sinônimos de domínio próprio são: autodisciplina e força de vontade. Esse fruto do espírito vai muito além do simples refrear de hábitos prejudiciais, pois estimula e habilita a prática do que é bom.

Existe uma personagem bíblica que traduz em atos o que vejo como domínio próprio. A história de José é mesmo incrível e pode nos dizer muito sobre esse dom. Traído por sua família, vendido como escravo, esse jovem tinha todos os motivos do mundo para duvidar do cuidado, do amor e até da existência do Deus sobre quem havia sido ensinado durante toda a infância1.

Contrariando as expectativas, José se manteve firme no que acreditava, se desviando de atitudes permissivas ou destrutivas, horando e glorificando a Deus em tudo o que fazia.

Em contraposição às atitudes de José também há outra personagem que me chama a atenção quanto a essa questão da temperança e do domínio das vontades.  Em Juízes capítulos 13 a 16 encontramos a história de Sansão, um jovem forte e consagrado a Deus para proteger seu povo. No relato podemos observar Sansão sempre cedendo a seus caprichos e vontades sem se preocupar em se preservar ou ouvir os conselhos que lhe passavam.

Sansão e José representam dois caminhos, duas escolhas, e também nos evidenciam o grande conflito em que vivemos! Quem nunca passou por situações em que precisou respirar fundo e pensar melhor? Ou em que até tenha se permitido e aprendido, por um processo mais doloroso, que aquele não era o melhor caminho?

A vida, meus queridos, é feita de escolhas. Estamos constantemente sendo levados a continuar a corrida, como diz Paulo em sua metáfora para o transcorrer de nossa vida: ”Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.” (I Coríntios 9:24-27, NVI). Não podemos desanimar. Para isso contamos com a ajuda de nosso grande Amigo e Salvador Jesus! Ele esteve com José e também com Sansão e hoje está disposto a estar conosco. É só aceitarmos seu convite.

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Referência:
1-    Gênesis 37.


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