O MONSTRO DO LAGO NESS
(Por
Eduardo Santos)
“Disse também Deus: ‘Encham-se as
águas de seres vivos, e sobre a terra voem aves sob o firmamento do céu’".
(Gênesis 1:20)
Fiquei
pensando um pouco sobre o quinto dia e, a princípio, achei bem tranquilo no
sentido de seres criados. Mas, rapidamente, me dei conta de que estava errado.
Talvez tenha subestimado a complexidade do dia por achar que foi, simplesmente,
fazer surgir os tais animais citados no texto bíblico de hoje. Como disse, não
demorei muito tempo pra me dar conta de que tinha esquecido de olhar mais de
perto, com mais cuidado e atenção, me deixar impressionar por essa natureza
bela. E foi assim, numa viagem que fiz esses dias, no literal e no sentido
figurado, que cheguei a essas conclusões. Logo explico.
Estava
de passagem pela Ponte Rio-Niterói e fixei os olhos num conjunto de pássaros;
aliás, costumo ter uma leve dificuldade nesse departamento, já que às vezes,
reconheço o animal e não sei sua espécie ou vice-versa. Aqueles pássaros eram
desses que não associo o nome ao animal, mas ouvi dizer, ao meu lado, que eram
andorinhas.
Fico
pasmo toda vez que resolvo pensar no quanto essas pequenas, e algumas nem tão
pequenas, criaturas revelam a criatividade e a capacidade divina para criar
seres que podem voar. Às vezes, desejo poder voar como eles. Às vezes, me
permito pensar em quão engenhoso Deus teve que ser para bolar animais que
conseguem alçar voos e vencer, a cada instante, a influência da gravidade.
Apesar
do curto espaço para a escrita e da minha grande admiração pelos pássaros, não
poderia deixar passar o quinto dia sem falar dos animais marinhos que tanto me
chamam a atenção. Um dos que, realmente, aguçam minha curiosidade é o grande e
misterioso Leviatã, citado no livro de Jó. Em minha curiosidade infantil,
pensava eu que ele poderia ser o nosso famoso e, igualmente, misterioso monstro
do Lago Ness. Se é ele mesmo, não sei! Devo perguntar isso ao seu Criador em
breve para, finalmente, matar essa curiosidade.
Na
versão em que li o trecho bíblico de hoje (A
mensagem), se falava sobre baleias e isso me fez lembrar um filme que vi
esses dias, minha viagem no sentido figurado; chama-se: “O grande milagre”. De
forma breve, o filme conta o drama de alguns ativistas do “Greenpeace” e outros
voluntários para salvar três baleias (uma família) que ficaram presas debaixo
de uma espessa camada de gelo, não conseguiam voltar ao oceano e mal conseguiam
retornar à superfície para respirar.
Infelizmente,
o filhote não resistiu. Mas um dos voluntários faz uma observação muito
interessante sobre a atitude das duas baleias adultas. Não lembro, exatamente,
das palavras, mas a essência era esta: eles ficaram próximos ao filhote até o
último momento, apoiando e fazendo o máximo pra que ele sobrevivesse. Naquele
momento, foi inevitável não ver a impressão nítida do caráter divino em Sua
própria criação. Afinal, não é exatamente isso que Ele faz conosco?
Automaticamente,
fui levado a lembrar de uma frase muito sábia que ouvi de um pastor conhecido.
Mais uma vez, não me lembro das palavras com riqueza de detalhes, mas,
essencialmente, ele disse o seguinte: na vida, somos obrigados a enfrentar
situações ruins consequentes de nossas más escolhas ou do nosso mundo de pecado
e suplicamos que Deus nos retire delas. Mas, no fim das contas, não vemos nenhuma
alteração. Realmente, nem sempre somos poupados das mazelas deste mundo; mesmo
sem saber por que Deus não nos livrou delas, devemos saber, com certeza, que,
se Ele não nos tira do fogo, Ele vem pra passar pelo fogo conosco! Então, me
lembrei da história dos jovens hebreus na fornalha de Nabucodonosor. E me senti
amparado!
Permita-se
enxergar a beleza do caráter Divino na sua bela criação; você vai se maravilhar
com o que vai ver!
“Passaram-se a tarde e a manhã; esse
foi o quinto dia.” (Gênesis 1:23). "E Deus viu que ficou bom"
(Gênesis 1:21).
Um dia eu também vou voar...
ResponderExcluirAcho que a minha fascinação por paraquedas vem desse desejo de voar...
Mas outra coisa que me chamou a atenção no seu texto foi a constatação, que não pode sair da nossa mente: um Deus superpoderoso, que traz à vida criaturas magníficas e complexas, ou seja, um Deus imenso, para tudo e me carrega no colo, cuida de mim e fica ao meu lado, quando me sinto fraco, triste, sozinho e ferido...
É muito amor!
Sem dúvidas, Suzi. É o tipo de amor que nunca vou conseguir entender, mas aceito mesmo assim! É algo tão grande que inunda nosso ser e transborda, atingindo aqueles que estão ao nosso redor.
ExcluirCada dia que passa aprendemos mais um pouquinho! Gosto da experiência de poder ler os seus textos! =)
ResponderExcluirHahaha. Tenho gostado muito da experiência de escrever também. Acho que fica mais fácil de aprender as lições que temos que aprender ao longo da vida. ;)
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