UM PRÍNCIPE EM NOVA YORK
João
Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ
Em
certo país africano vivia o príncipe Akeem (Eddie Murphy, muito hilário), o
qual tinha todos os privilégios do mundo oferecidos por seu pai. Não obstante,
o rei exigiu dele algo que ele não aceitou: um casamento arranjado. Então, ele
decide viajar para a distante cidade de Nova York atrás de uma garota que o ame
de verdade. Para isso, ele se faz de rapaz pobre e passa por situações
engraçadas.
José,
filho de Jacó, também era bem mimado. Seu pai não
escondia de seus outros filhos que ele era o preferido. E José mesmo tinha
sérios problemas para disfarçar que sentia que era melhor que seus irmãos. Ele
sonhava que era exaltado em meio à sua família, e fazia questão de revelar isso
a todos, atraindo raiva a ele.
Li
sobre José no livro de Gênesis, o primeiro da Bíblia. Estou num processo de
leitura chamado "Ano Bíblico", no qual, dedicando-se a ler uma média
de quatro capítulos da Bíblia por dia (cerca de 15 minutos) você consegue lê-la
inteira em um ano. Eu certamente recomendo isso a todos vocês. Como o ano só
começa depois do Carnaval, você tem 10 dias para se preparar.
José,
assim como Akeem, fez uma longa viagem, mas no seu caso foi a contragosto. Foi
traído pelos irmãos e levado para o Egito para ser escravo. Por sua boa
conduta, até conseguiu alcançar uma situação melhor de vida às vezes, mas
vinham novamente as traições e ele levava uma rasteira.
De
dentro de uma cadeia ele foi tirado, depois de 13 anos de muito sufoco, para
voltar a ser príncipe. Não de NY, mas do NYLO (muito infame esse trocadilho,
muito infame...).
Spoiler Final.
Akeem consegue encontrar uma esposa que o amava, não pelo dinheiro (mas que adorou
a ideia de ser princesa, quando descobriu), e volta junto com ela para a
África. José também foi vencedor da própria história, pois reconheceu que tudo por
que passou foi um plano de Deus para a manutenção da sua vida e de sua família.
“Agora,
pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes
vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de
vós.” (Gênesis 45:5)
Uma
vez príncipe, no Egito, ele garantiu o sustento de seus irmãos traidores, e fez
questão de selar a paz entre todos, oferecendo, além do seu perdão, o conselho
de que eles não discutissem mais sobre quem era culpado do quê.
“E
despediu os seus irmãos, e partiram; e disse-lhes: Não briguem pelo caminho.” (Gênesis
45:24)
Atitudes
de quem tem sangue azul.
Não
peço que concordem, espero que reflitam!
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