O
DOCE SABOR DO DESCANSO
(Por Sérgio Mafra)
Eu já disse aqui algumas vezes e vou me
permitir ser repetitivo: uma das coisas em que estou me tornando especialista é
descansar. Sabe aquele descanso de verdade, em que você não tem compromisso
nenhum, nem tem que ir, obrigatoriamente, a outro lugar, senão para sua casa?
Não tem louça para lavar, chão para varrer nem quintal para ser limpo.
Descansar é muito mais do que não ir trabalhar; é um exercício de confiança no
qual você, simplesmente, para suas atividades físicas e mentais e confia que as
coisas continuarão funcionando.
Uma sábia amiga já há muito me dizia: “Sérgio, não se preocupe. O que não tem
remédio, remediado está.” Quantos momentos de angústia poderiam ter sido
evitados se a confiança nessa afirmativa fosse plena em todo tempo! Cada um
sabe o que melhor fazer para descansar: passar o dia na cama, assistir bons
filmes, ler aquele livro que comprou na última bienal e ainda não teve tempo,
ou mesmo um passeio em meio à natureza. Você sabe o que pode lhe proporcionar
descanso. Se ainda não descobriu, experimente, pois assim você vai viver
momentos de extrema paz e calma, sabendo que, enquanto sua mente e corpo
relaxam, o mundo continua girando e nada vai sair do lugar só porque você se
permitiu descansar.
Nosso Deus é tão incrível, que sabia que
nós, em meio à vida atribulada e cheia de compromissos inadiáveis,
precisaríamos descansar. Ele até nos deu uma dia de presente para isso (Leia
Êxodo 20: 8-11)! Mas o melhor é saber que enquanto dormimos, descansamos,
trabalhamos, viajamos ou fazemos qualquer outra atividade, Deus continua
cuidando da gente.
Eu gostaria de encerrar com um texto que me
traz muito conforto e é um dos meus favoritos, seja enquanto descanso ou em
meio às dificuldades: “Portanto eu lhes
digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber;
nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais
importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa? Observem
as aves do céu: não semeiam nem colhem, nem armazenam em celeiros; contudo, o
Pai celestial as alimenta. Não tem vocês muito mais valor do que elas?” (Mateus
6: 25 e 26).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha?