quinta-feira, 22 de outubro de 2015

AGRADEÇO PELA IGREJA!

AGRADEÇO PELA IGREJA!
(Por Carina Baptista)

Oi pessoal, tudo bem com vocês??

Continuando com o "especial agradecimento", hoje vou falar sobre a igreja. Eu não nasci na igreja e brinco dizendo que sou adventista de velotrol (ou triciclo), não de berço... Quando eu tinha quase três anos, minha mãe decidiu entrar para a igreja, como eu disse no texto sobre família; até hoje ela diz que foi a melhor coisa que fez na vida. Minha mãe não se casou com meu pai, e ele decidiu não fazer parte da nossa criação; então, toda referência masculina que minha irmã e eu tivemos, veio da igreja.

Pais das amiguinhas, professores da escola sabatina, diáconos, anciãos, pastores, todos acabavam cumprindo um papel importante na construção do nosso caráter, mesmo que indiretamente. Também tinha as professoras, que nos ensinavam as historinhas da bíblia, musiquinhas e também falavam do amor de Jesus por nós.

Quando eu estava maiorzinha, criaram o “clube de aventureiros” e esse clube foi um divisor de águas. Comecei a acampar, conheci muitas outras crianças e fui a vários eventos; e isso fez com que eu me tornasse cada vez mais participativa, independente (até certo ponto isso é saudável), responsável, e aprendi muitas coisas novas.

Aos 10 anos passei para o “clube de desbravadores”, e a aventura só aumentava. Fui pra Vila Velha, Paraná, Barretos, muitas cidades do Rio de Janeiro, e participei de vários projetos comunitários e sociais. Com o clube desenvolvi varias habilidades, aprendi a fazer sabão, velas, decoupage, aprendi mais sobre insetos, mamíferos, borboletas, ecologia. Também aprendi como sobreviver na selva, regras de uma boa caminhada, além de civismo, e sobre o meu papel na sociedade. O clube realmente fez e faz muita diferença na minha vida, e tudo isso aconteceu porque eu estava na igreja.

Para você fazer parte desse clube não precisa ser membro da igreja adventista, mas eu acredito que, pra mim, seria muito difícil ter acesso ao clube e a tudo o que ele me proporcionou, se eu não conhecesse a igreja (considerando o histórico familiar).

Aos 14 anos entrei para um coral, e também pude conhecer pessoas e lugares. Sem contar a alegria de levar música a tantas pessoas. O coral fazia trabalhos sociais como visita a orfanatos e asilos, e isso era enriquecedor.

Hoje, grande parte do que sou se deve a minha experiência na igreja. Não quero dizer com isso que sou uma excelente pessoa e nem que todo mundo que está na igreja seja santo, puro e bom. Mas o que posso afirmar é que são pessoas tentando ser melhores a todo tempo, errando e aprendendo, olhando para Cristo como exemplo e seguindo o caminho que não é fácil. Por isso sou grata à igreja, por me ensinar de forma inteligente que existe um Deus e um céu me esperando.

Um beijo e até semana que vem!

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