SAGRES E A NOVA TERRA
Filipe Souza – Florianópolis/SC
No sudoeste de Portugal, acima das escarpas rochosas, está situada a
fortaleza de Sagres, no Algarve. A fortaleza fica na Ponta de Sagres, uma
pequena península de rara beleza que se projeta no mar, de onde é possível
observar a enseada de Sagres e o cabo de São Vicente[1].
Ao visitar o
local não pude deixar de notar a presença de uma grande diversidade de pássaros
que sobrevoavam o vasto oceano que envolve a península, e a força dos ventos.
No interior da fortaleza pode ser encontrada uma enorme rosa dos ventos, bem
como algumas homenagens ao Infante D. Henrique, popularmente conhecido como
Infante de Sagres ou O Navegador. O Infante foi o quinto filho de Dom João I de
Portugal e teve grande importância no princípio da era das descobertas,
fundando a escola de Lagos, onde se reuniram astrônomos, navegadores e
cartógrafos que desenhavam cartas náuticas e projetavam embarcações[2].
Ao observar aquele imenso oceano fiquei imaginando as caravelas que
singravam os mares em direção ao novo mundo, cinco séculos atrás. Movidas pelo
sonho dos exploradores e pela força dos ventos elas desafiavam as crenças
populares em monstros marinhos e desbravavam o desconhecido.
Mas quem é o
Espírito de Deus? O Espírito é Aquele que nos convence “do pecado, da justiça e
do juízo”, ou seja, daquilo que é certo ou errado (João 16:8). Ele é
Aquele que fala aos nossos ouvidos aquilo que devemos ou não devemos fazer. “E
os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é
o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a
esquerda.” Isaías
30:21.
Mas a despeito do vento indicar a direção e o sentido em que devemos
navegar ainda assim podemos escolher assumir por nós mesmos o controle da
embarcação e velejar à bolina, em zigue-zague em direção contrária à do vento,
como fez Jonas, que rumou para Társis ao invés de ir a Nínive.
Porém, se entregarmos o controle da nossa embarcação nas mãos de Deus,
Ele promete ajustar nossas velas e nos conduzir até à nova terra (Apocalipse 21:1). Se esse é o seu desejo, faça comigo esta oração: "Toma-me,
Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos.
Usa-me hoje em Teu serviço. Permanece comigo, e permite que toda a minha obra
se faça em Ti." (Caminho a Cristo, pág. 70 - CPB).
[2] Fonte: http://ensina.rtp.pt/artigo/o-infante-d-henrique-e-o-mito-da-escola-de-sagres/ - acessada em 06.03.2018.
Muito bom.. Texto esse que nos faz refletir sobre a obra maravikhosa do Espírito Santo..
ResponderExcluirValeu Filipe...
Pelo visto você se apaixonou pelas terras lusitanas. Quem sabe de lá poderá surgir uma gaja apaixonante?
ResponderExcluirRefletindo sobre o texto pude viajar no desconhecido, tanto a terra mãe como a terra feliz onde iremos pra sempre morar. O melhor de tudo, na presença daquEle que nos amou primeiro.
Lindo texto, parabéns.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmém! Que assim seja em nossas vidas. Que venhamos permitir que Deus conduza nossa embarcação.
ResponderExcluirParabéns primo, mais um texto inspirador
Gostei muito do texto Felipe!
ResponderExcluirQue Deus nos conduza hoje e sempre!
Excelente texto! Linda aplicação!!! Parabéns!
ResponderExcluirLinda mensagem! Que Cristo esteja no controle de nossas vidas...Deus o abençoe grandemente Filipe!
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