FROZEN
João
Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ
Let it go, Let it go,
quase nada falei e você já pensou. Se você está entrando no nosso blog pela
primeira vez hoje, saiba que toda quarta-feira tem esta coluna, ALERTA DE
SPOILER, que comenta sobre um filme ou programa de TV, fazendo uma analogia no
final com algo de caráter mais espiritual.
Obviamente,
trabalhamos em cima de spoilers.
Hoje, o primeiro foi o parágrafo acima, “spoileando”
a própria coluna, inclusive. “Frozen” é o tema do dia. Animação da Disney,
maior bilheteria mundial de seu gênero, essa adaptação do conto dinamarquês “A
Rainha da Neve” estreou nos cinemas em 2013 e arrastou uma legião de fãs,
criando uma nova franquia para o fanatismo infantil.
O
roteiro gira em torno da relação de duas irmãs princesas escandinavas, sendo
uma delas, Elsa, possuidora de poderes especiais relacionados ao gelo, neve e
frio. Uma X-Man da Noruega. Por não ter total controle dos seus poderes, ela
acaba se afastando da família. Ana, sua irmã, percorre longas jornadas em sua
busca.
Em
meio a muitos problemas e personagens secundários, conhecemos Olaf, e nele
quero me concentrar nos próximos momentos. Olaf é um boneco de neve que ganha
vida graças a Elsa. E o mais interessante a respeito dele é seu inocente desejo
de ir para alguma região quente, de calor (algo nunca experimentado antes pela
sua constante proximidade com Elsa, que torna congelantes todos os lugares em
que passa).
O
problema que Olaf ignora é que, por ser um boneco de neve, ele não resistiria
com vida a algum lugar quente! Pobre Olaf... seu maior sonho é uma condenação à
morte. Isso me faz lembrar daquela frase que talvez você já tenha ouvido:
“Cuidado com o que você deseja; você pode acabar conseguindo.”.
Enganoso
é o coração, mais do que todas as coisas.
Jeremias 17:9
Todos
nós temos sonhos e planos para o futuro. E, na nossa mente, eles são sempre a
melhor opção para a nossa vida. Nem sempre é assim; como Olaf nos ensina. Você mesmo
(a) deve se lembrar sem muito esforço de antigos desejos que se realizaram só
para lhe decepcionar. E deve se lembrar também de coisas que você não aceitava
pensar em viver e que se tornaram grandes alegrias.
A
liberdade, por exemplo, é algo que todos almejamos. Quando saímos da casa dos
pais, aquela sensação de ser dono da própria vida... Mas é nessa hora que
muitos veem as desvantagens dessa tal liberdade que o Raça Negra canta.
Pense
na figura de Deus, em outro exemplo. Alguns consideram que Deus ditar algumas
regras de certo e errado para nós, humanos, é algo autoritário e privativo de
liberdade. Algo ruim, restritivo. Mas até que ponto as leis de Deus, descritas
na Bíblia, são a nossa salvaguarda de padecer das “liberdades Olafianas” que iriam nos destruir?
Destruir
nossa vida, nossa saúde, nossa família, nossa sanidade, nosso bem-estar, nosso
respeito próprio e nosso senso de sociedade. Nosso direito acaba quando atinge
o direito do outro. Nossa liberdade é dependente das cercas que a lei de Deus e
dos homens nos impõem.
SPOILER FINAL. Elsa
conseguiu dar um jeito para Olaf sobreviver mesmo no verão. E Deus dá o Seu
jeitinho para que possamos nos sentir livres em meio às supostas restrições da
liberdade que viver em sociedade nos obriga.
Porque
eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos
de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.
Jeremias 29:11
Nosso
poder de escolha e liberdade só vai estar seguro do mal quando estiver nas mãos
de Deus. Confie não em mim, mas nEle! Se quiser falar conosco sobre como viver
isso na prática, escreva um comentário aqui no blog ou na nossa página do
Facebook. (https://www.facebook.com/entaoserve)
Não
peço que concordem, espero que reflitam!
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