quarta-feira, 28 de junho de 2017

FROZEN


FROZEN
João Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ

Let it go, Let it go, quase nada falei e você já pensou. Se você está entrando no nosso blog pela primeira vez hoje, saiba que toda quarta-feira tem esta coluna, ALERTA DE SPOILER, que comenta sobre um filme ou programa de TV, fazendo uma analogia no final com algo de caráter mais espiritual.

Obviamente, trabalhamos em cima de spoilers. Hoje, o primeiro foi o parágrafo acima, “spoileando” a própria coluna, inclusive. “Frozen” é o tema do dia. Animação da Disney, maior bilheteria mundial de seu gênero, essa adaptação do conto dinamarquês “A Rainha da Neve” estreou nos cinemas em 2013 e arrastou uma legião de fãs, criando uma nova franquia para o fanatismo infantil.


O roteiro gira em torno da relação de duas irmãs princesas escandinavas, sendo uma delas, Elsa, possuidora de poderes especiais relacionados ao gelo, neve e frio. Uma X-Man da Noruega. Por não ter total controle dos seus poderes, ela acaba se afastando da família. Ana, sua irmã, percorre longas jornadas em sua busca.

Em meio a muitos problemas e personagens secundários, conhecemos Olaf, e nele quero me concentrar nos próximos momentos. Olaf é um boneco de neve que ganha vida graças a Elsa. E o mais interessante a respeito dele é seu inocente desejo de ir para alguma região quente, de calor (algo nunca experimentado antes pela sua constante proximidade com Elsa, que torna congelantes todos os lugares em que passa).


O problema que Olaf ignora é que, por ser um boneco de neve, ele não resistiria com vida a algum lugar quente! Pobre Olaf... seu maior sonho é uma condenação à morte. Isso me faz lembrar daquela frase que talvez você já tenha ouvido: “Cuidado com o que você deseja; você pode acabar conseguindo.”.
        
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas.
Jeremias 17:9

Todos nós temos sonhos e planos para o futuro. E, na nossa mente, eles são sempre a melhor opção para a nossa vida. Nem sempre é assim; como Olaf nos ensina. Você mesmo (a) deve se lembrar sem muito esforço de antigos desejos que se realizaram só para lhe decepcionar. E deve se lembrar também de coisas que você não aceitava pensar em viver e que se tornaram grandes alegrias.


A liberdade, por exemplo, é algo que todos almejamos. Quando saímos da casa dos pais, aquela sensação de ser dono da própria vida... Mas é nessa hora que muitos veem as desvantagens dessa tal liberdade que o Raça Negra canta.

Pense na figura de Deus, em outro exemplo. Alguns consideram que Deus ditar algumas regras de certo e errado para nós, humanos, é algo autoritário e privativo de liberdade. Algo ruim, restritivo. Mas até que ponto as leis de Deus, descritas na Bíblia, são a nossa salvaguarda de padecer das “liberdades Olafianas” que iriam nos destruir?

Destruir nossa vida, nossa saúde, nossa família, nossa sanidade, nosso bem-estar, nosso respeito próprio e nosso senso de sociedade. Nosso direito acaba quando atinge o direito do outro. Nossa liberdade é dependente das cercas que a lei de Deus e dos homens nos impõem.


SPOILER FINAL. Elsa conseguiu dar um jeito para Olaf sobreviver mesmo no verão. E Deus dá o Seu jeitinho para que possamos nos sentir livres em meio às supostas restrições da liberdade que viver em sociedade nos obriga.

Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.
Jeremias 29:11

Nosso poder de escolha e liberdade só vai estar seguro do mal quando estiver nas mãos de Deus. Confie não em mim, mas nEle! Se quiser falar conosco sobre como viver isso na prática, escreva um comentário aqui no blog ou na nossa página do Facebook. (https://www.facebook.com/entaoserve)

Não peço que concordem, espero que reflitam!

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