CORAÇÃO VALENTE
João
Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ
No
século XIII, soldados ingleses matam a mulher do escocês William Wallace (Mel
Gibson), bem na sua noite de núpcias. Para vingar a amada, ele resolve liderar
seu povo em uma luta contra o cruel Rei inglês Edward I (Patrick McGoohan). Com
a ajuda de Robert e Bruce, ele vai deflagrar uma violenta batalha com o
objetivo de libertar a Escócia de uma vez por todas.¹
É
clássico, é histórico, é uma obra da sétima arte. Mel Gibson também dirigiu
esse filme que ganhou 5 Oscars em 1995. Gosto de lembrar o teor de documentário
da história. A relação de poder dentro da ilha que compõe o Reino Unido é
sempre instável. Recentemente, com o fenômeno do BR Exit (saída da União
Européia) esses sentimentos de nacionalismo cruzado voltaram a aflorar.
Por
exemplo, no esporte: no futebol, Inglaterra e Escócia (além de País de Gales e
Irlanda do Norte) jogam individualmente suas competições e vez por outra se
enfrentam. Nas Olimpíadas, disputam sob a mesma bandeira do Reino Unido.
“Unido” mesmo?
Voltando
ao filme, a trama gira em torno do desejo do povo escocês, aquele do kilt (saia
para homem, usado sem cueca... quem viu o filme sabe), de se livrar dos
desmandos da Inglaterra. Entre batalhas e jogos políticos, a guerra vai sendo
travada. William Wallace vai se mostrando um herói de coragem sem igual.
SPOILER FINAL. Como
precisaria ser (para não deixar de ser uma trama com requintes de historicidade
e se tornar uma fábula) o sonho dos escoceses vai por água baixo com a captura
à traição de William Wallace e a derrota fatídica na guerra. Ao ser
sumariamente torturado até a morte, é oferecida a ele uma última chance, mas
ele precisa usar suas últimas forças, para dizer uma única palavra de
humilhação ao Rei inglês.
Ao
invés disso, com todo sacrifício e vontade, ele grita com firmeza:
“Liberdade!”. Todos ficam estarrecidos ao perceber que no último momento ele
ainda pensa no povo que tentou defender da tirania inimiga.
E
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:32
A
liberdade é uma dádiva. William, em face da morte, se sentiu mais livre de que
em qualquer outro momento da vida. Isso porque ele sentiu que sua luta valera a
pena, e que ela não acabaria ali, no seu desfecho cruel.
Como
cristão, sinto-me no dever de alertá-lo que também é necessário conhecer
verdades para sermos livres. Existe uma verdade suprema que é: “Jesus o ama e
quer você mais perto dele”. Não é a primeira vez que lhe falam isso, mas pode
ser a primeira vez que você dá uma chance.
Tenha
a coragem de William Wallace neste momento. Desafie a Deus agora, para que Ele
se mostre de verdade para você neste momento, e o liberte daquilo que você nem
sabe que está lhe prendendo.
Não
peço que concordem, espero que reflitam!
__________________________________
Referência:
¹ http://www.adorocinema.com/filmes/filme-10080/,
acessado em 23 de maio de 2017
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