TODOS POR UM
(Por
Jackson Valoni)
Pergunte a uma
criança o que ela gostaria de ser quando crescer e, com sua inocente certeza,
dirá algo sobre o que lhe causa admiração, sem se preocupar em como ela
alcançará essa meta. Eu já quis ser cientista, astronauta, desenvolvedor de
"joguinhos de video game" (nessas palavras), ator... a mente voa.
O que nos leva
a ser o que somos? O que nos influencia a querer o que queremos? Não precisamos
meditar tanto pra perceber o quanto somos modelados. A criança, ao nascer,
dizia o filósofo inglês John Locke, é uma tábula rasa (folha de papel em
branco). Emile Durkhein, grande sociólogo do século XIX, indica que o ambiente
em que vivemos tem o poder de compor nosso modo de enxergar a vida - repare no
choque entre culturas quando conhecemos outras pessoas que vivem fora do nosso
país ou aqui mesmo no Brasil, em outro estado. O meio em que crescemos, para
Durkhein, possui uma força discreta capaz de padronizar certos valores morais e
maneiras de agir chamada de Fato Social.
Max Weber, um dos fundadores da Sociologia junto com Durkhein, em seu livro Economia e Sociedade chegou a escrever
sobre a influência das crenças religiosas nas pessoas.
Pensar na
minha vida alguns anos à frente pode ser desafiador quando imagino que não dependerei
só de mim para alcançar meus objetivos. Quando eu fiz o teste vocacional, aos
16 anos, mal tinha ideia do que deveria fazer para alcançar o reconhecimento
profissional em uma daquelas propostas de carreira, muito menos saberia uma
criança que está no início de sua vidinha.
Como homem,
aqui na Terra, Jesus começou seu ministério, oficialmente, aos trinta anos de
idade (Lucas 3:23) e contou com a ajuda inicial de outras doze pessoas
escolhidas “a dedo”. Até depois de ascender ao Céu (Atos 1:6-11), seus
discípulos e muitos outros, convertidos posteriormente, continuaram aquela
sublime tarefa de fazer ainda mais discípulos em todas as nações. (Mateus
28:19,20).
Weber dizia
que “o indivíduo é uma simples engrenagem num mecanismo em movimento”. Basta
imaginar a linha de produção de uma indústria; o caminho que o petróleo faz, desde
sua forma bruta, até o tanque de combustível do automóvel; a colheita do trigo
até o pão ficar estocado nos supermercados em variados sabores e composições; o
uso de transporte coletivo que nos serve de ponte para outros lugares; a
hierarquia e as diferentes funções que existem na igreja... Somos dependentes,
não importa o quão capacitado você seja. Precisamos um do outro.
O corpo humano precisa da saúde plena de todos os membros que o constitui para garantir o bom funcionamento do sistema vital. Fazemos parte do corpo de Cristo, onde Ele é a cabeça (Colossenses 1:18) e nós os membros que formam esse corpo (I Coríntios 12:27). Quando desanimamos nessa missão podemos atingir outras pessoas também, como uma dor de dente que consegue cambalear qualquer um por completo, ou uma topada que afeta a postura do corpo inteiro. Entretanto, quando percebemos que Deus está além das paredes da igreja e que não precisamos ter vergonha de conversar sobre Jesus, atingiremos outras pessoas com esse estilo de vida, pois se vivemos por Ele então estamos com Ele e, se Deus está conosco, quem estaria contra? (Romanos 8:31). Cristo por nós e nós por Cristo! D’Artagnan aprova essa ideia!
“Pois a força está na união
Na soma do melhor de cada um
O segredo está na união
Nos tornamos fortes quando damos as mãos.”
Referências:
·
O LIVRO DA POLÍTICA, página
215, 1º edição, São Paulo, Globo Livros, 2013
O ânimo e o desânimo são contagiosos, epidêmicos.
ResponderExcluirA gente precisa ficar ligado nisso!
2 mentes nem sempre pensam melhor do que 1 mente só. Esse discernimento tem que estar bem nítido. E nem é tão difícil assim separar o joio do trigo... o problema é a submissão que temos com os olhares e censuras alheias, coagindo o comportamento autêntico das pessoas.
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