RELACIONAMENTOS
INTERPESSOAIS. UM SEGREDO QUE VOCÊ PRECISA SABER.
Denize Vicente – Rio de Janeiro/RJ
2018. O ano começou agora, pra gente. E
pensando bem, pra alguns, ainda, só vai começar daqui a alguns dias, depois de
Carnaval (é o Direito Consuetudinário - a lei que não precisa, necessariamente,
estar no papel... rs).
Já faz mais de um mês que você comemorou “a
virada”, riu, talvez tenha chorado e feito planos, estabelecido metas. Talvez
tenha pensado nas pessoas que vivem ao seu redor, falado sobre crise com os
amigos... Pode ser que tenha decidido recomeçar algum projeto abandonado no
meio do caminho, largar um vício ou alguns maus hábitos... E provavelmente, se
seguiu minha sugestão de novembro,
começou a se dar conta da sua fragilidade e a rever suas prioridades...
Naquele
outro post eu falei sobre aquela agonia que Davi sentiu (típica
da gente) que o levou a perguntar pra Deus: “Ó Senhor Deus, quanto tempo ainda vou viver? Mostra-me como é
passageira a minha vida. Quando é que vou morrer?” (Salmos 39:4). E semana passada eu
estava conferindo as novidades do dia no Twitter quando vi alguém perguntando:
“Se você morresse agora em casa, quanto
tempo acha que demorariam até descobrir que você tá morto? E quem seria o
primeiro a te procurar?”.
Pois é sobre
isso que eu queria que você pensasse neste começo de ano: como estão suas
relações interpessoais?
Jesus
Cristo, certa vez, fez um discurso – aliás, O
Maior Discurso de Cristo – e Suas últimas palavras mostram pra gente que a
regra de ouro para os bons relacionamentos é não apenas não fazer aos outros aquilo
que não queremos que eles nos façam, mas fazer a eles o que gostaríamos que
eles nos fizessem: “Assim, em tudo,
façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam.” (Mateus 7:12).
Pensando
bem, a primeira coisa que precisamos fazer é decidir de que jeito queremos ser
tratados; depois disso, precisamos começar a tratar as outras pessoas da mesma
maneira. Não parece tão complicada a primeira parte, não é? A dificuldade
começa quando precisamos começar a fazer a nossa parte. Quando precisamos nos
importar. Todos queremos ser bem tratados, receber atenção, carinho, um abraço
e compaixão, mas geralmente não somos assim “em tudo” com os outros...
Você vai
entender ainda melhor se eu explicar assim: criar e manter bons relacionamentos
depende, antes de tudo, de você.
A maioria de
nós se interessa no que deve receber, mas se esquece do quanto pode dar. Nos
nossos relacionamentos interpessoais o padrão da nossa obrigação para com os
outros é representado exatamente por aquilo que nós mesmos consideramos como sendo
a obrigação deles para conosco, mas a gente se relaciona com as pessoas sem se
colocar no lugar delas, sabe? Sem tentar compreender seus sentimentos, suas
dificuldades e decepções, suas alegrias e suas tristezas1. Geralmente reclamamos de homens e mulheres amargos, grosseiros,
intolerantes e mal humorados quando eles nos tratam de modo desagradável... mas
os tratamos da mesma forma, em retribuição.
Em muitos
casos, a nossa atitude muda a atitude das pessoas. Pense nisso. “Assim, em
tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam.”
Nos seus relacionamentos com os outros,
coloque-se no lugar deles. (...) Identifique-se com eles e, em seguida,
trate-os como você gostaria que eles lidassem com você se vocês trocassem de
lugar. Essa é a verdadeira regra da honestidade. É outra expressão da lei "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Mateus 22:39. E é a
substância do ensinamento dos profetas. 1
Neste começo
de ano eu gostaria que a gente se comprometesse a investir um pouco mais nos
relacionamentos interpessoais e um pouco menos em roupas e sapatos, ideologias
e tecnologias. Voltemos às perguntas lá do começo: levaria muito tempo para
alguém dar falta de você, em caso de morte súbita? E quem seria a pessoa que
primeiro descobriria que você morreu?
E então vamos pensar um pouco além... aumentar um pouquinho a nossa reflexão: de
quantas/quais pessoas você seria o primeiro a dar falta, caso elas morressem em
casa agora? E quanto tempo teria levado até você descobrir isso?
Pense. Pense
bem.
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Referência/Fonte:
1 “Thoughts
from the Mount of Blessing” – disponível em: https://m.egwwritings.org/en/book/150.4#0 – pág. 50 – acessado em 30.01.2018.
se.
ResponderExcluir"Ela era uma senhora tão boa e pensar que em mais de cinco anos ninguém, ninguém mesmo, sentiu falta dela... isto é tão triste", afirmou Ruth.
Esse relato e de uma vizinha da Britanica Anne Leitrin de 70 anos que foi encontrada morta em sua casa, depois de 6 anos.
Triste esse sentimento de egoísmo que nasce conosco. Não era pra ser assim, mas é. Receber, ganhar , ter. Mas nunca dar, perder , ceder. Nem sempre perder é ruim. Assim como também, nem sempre ganhar e bom. Mas uma coisa que aprendi com Cristo e venho colocando em prática e tenho obtido bons resultados em todos os setores de minha vida e SERVIR. Servir ao próximo então é tão gratificante que dá uma sensação de prazer; de bem-estar; de paz. Sei lá! E muito bom mesmo. Logo que comecei a ler esse ótimo post da Denize, a quem quero parabenizar, lembrei-me desse fato que relatei acima. Imaginem! Uma mulher que sumiu perto de todos. E ninguém notou sua falta. Como deve ser triste não ser lembrado.
Vou intensificar minha entrega, pois além de me fazer muito bem, me faz ser querido e sempre lembrado.
Valeu Denize!!!
Robson Cunha, meu coração ficou apertado, quando li seu comentário... Seis anos. Seis anos!
ExcluirA gente precisa amar e servir mais. Obrigada por ser um leitor fiel e por nos inspirar com seus comentários.
É isso aí!
ResponderExcluirVamos nos importa uns pelos outros.
Não gostaria só de repetir palavras ou frases como está que escrevi. Mas quero agir !
Um 2018 com grandes mudanças na questão relacionamento!
Sim! Por isso mesmo vou parar agora mesmo o que estou fazendo e te ligar só pra desejar bom dia. Ah, não, pera! Acho que aí ainda é madrugada!! :)))
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