segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

GUERRA SEM ARMAS


GUERRA SEM ARMAS
Priscila Pahim – Rio de Janeiro/RJ

Existem certas coisas, como filme de guerra! Não sei você, mas eu tenho uns quatro filmes preferidos! Quem não tem um filme de guerra preferido que atire a primeira pedra!

Eu tenho alguns.
O Patriota” – Roland Emmerich, um pai que entra na guerra por causa do seu filho, para poder protegê-lo e também defender a sua família; “O Resgate do Soldado Ryan” – Steven Spielberg, uma história verídica que ocorreu durante a 2ª Guerra Mundial e foi considerado pelos veteranos de guerra o filme mais realista sobre o tema; e “Cavalo de Guerra” – Steven Spielberg, que conseguiu, com um cavalo, fazer cair lágrimas de muitos telespectadores. Esses são apenas três filmes da minha lista, e que considero marcantes; com certeza você deve ter a sua.


Na Bíblia nós temos muitos relatos de guerra. O Antigo Testamento está cheio delas! O povo de Israel guerreava bastante; ganhava algumas quando estava “de bem” com Deus e era derrotado em outras, quando deixava Deus de lado, certo? Fora as vezes em que o próprio Deus se irritava com os israelitas e desejava destruir geral – que, aliás, foram muitas -; se não fosse Moisés intercedendo por eles...

A Bíblia, seguindo a sua trajetória sem desviar o caminho, daria um ótimo longa-metragem! Temos ação, a magia (os milagres), o romance entre o homem e a mulher, e o amor divino, paternal. Por fim, temos a comédia; ao contrário do que muitos pensam, Jesus tem senso de humor.

Mas... e as guerras, as mortes? Isso vai contra o sexto mandamento: “Não matarás.”... Pesquisei sobre o assunto e descobri que “Israel deveria sempre propor a paz antes de sitiar a cidade”, segundo Edson Nunes (Teólogo, Mestre em Estudos Judaicos pela USP e Professor de Hebraico e Antigo Testamento na UNASP.). Descobri também que “as guerras de Israel não tinham fins religiosos. Deus nunca mandou exterminar um povo por causa da sua religião”, de acordo com o Doutor Rodrigo Silva (Doutor em Teologia Bíblica, com Pós-Doutorado em Arqueologia Bíblica. Graduado em Teologia e Filosofia. Mestre em Teologia Histórica.).

Agora o cenário mudou! Se bem que na teoria deu pra entender, mas, e na prática? E se fôssemos convocados para uma guerra, no estilo 2ª Guerra Mundial?

O nome “Desmond Doss” lhe é familiar? O herói americano que ficou “Até o Último Homem” – Mel Gibson. O que você faria se estivesse no lugar de Desmond Doss? Iria para a guerra sem nenhuma arma?

Bem, nas nossas lutas diárias não precisamos de armas como Desmond precisava para a 2ª Guerra, mas todos os dias lutamos contra maus hábitos, lutamos por uma vida melhor, lutamos por um mundo melhor... Sempre estamos em guerra e o nosso maior inimigo somos nós mesmos. Onde vamos buscar aliados para vencer?

Em Salmos 80:14 e 15 Asaf descreve um tipo de clamor a Deus: “Volta para nós, ó Deus Todo-Poderoso! Lá do céu olha para nós; vem e salva a tua parreira. Vem e salva essa parreira que tu plantaste, esse ramo novo que fizeste crescer tão forte.”. Agora troque algumas palavras; use o seu nome, como vou fazer com o meu: “Volta para nós, ó Deus Todo-Poderoso! Lá do céu olha para nós; vem e salva a Priscila. Vem e salva a Priscila que tu criaste, essa jovem que fizeste crescer tão forte.”.

Um pedido de socorro. Sabe o que Deus diz? Como eu gostaria que você me ouvisse e também me obedecesse! Eu acabaria com os seus problemas, a sua vida seria mais fácil. Sabe aqueles que me odeiam? Eles se curvariam diante de mim. Ah... e quanto a você? Eu lhe faria o melhor e lhe daria todo o melhor até que você ficasse satisfeito! Ele realmente está falando isso para você, lá em Salmos 81:13 a 16.

Não adianta apenas se lembrar dEle quando as coisas estão difíceis; até o incrédulo se lembra de Deus no momento de dificuldade... Esses versículos não são a garantia de uma vida sem problemas nem de uma vida perfeita, mas são a garantia de que o Deus, que resolve todos os problemas, estará do seu lado dando-lhe o melhor e fazendo o melhor para você.

Que Certas Coisas da vida se tornem coisas certas!
Vejo você na semana que vem.

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