segunda-feira, 7 de março de 2016

É GUERRA


É GUERRA
Por Sérgio Mafra

O início do século XX foi muito conturbado para a Europa. O século XIX havia terminado com algumas situações que traziam tensão ao velho continente. A Alemanha estava profundamente insatisfeita, por exemplo, por não ter participado da divisão do continente africano que era, naquele momento, amplamente explorado por potências predominantes, como Inglaterra e França. O estopim efetivo para que fosse deflagrada a 1ª Grande Guerra mundial foi, como se aprende, o assassinato do herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, durante uma visita a Sarajevo (Bósnia Herzegovina).

  
O fato se torna ainda mais interessante porque as investigações levaram a um jovem sérvio que pertencia a um grupo contrário à influência austro-húngara na região. Ocorre que o poderoso Império, cujo herdeiro fora assassinado, exigiu retratação formal dos sérvios, o que não ocorreu, visto que a Sérvia alegava não ter planejado e nem executado nenhum ataque. O Império não aceitou as posições e medidas da Sérvia e declarou guerra a esta em 28 de julho de 1914. Perceba que a 1ª Grande Guerra, que levou à morte de mais de 10 milhões de pessoas e deixou 30 milhões de feridos e arrasou indústrias e agricultura de vários territórios, começou por conta do fracasso do ser humano em se comunicar, em respeitar, em pedir perdão e perdoar, independentemente de quem começou o problema.

O Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, em vésperas do triste centenário declarou: "28 de julho de 1914 foi o dia em que uma crise isolada se tornou um conflito mundial, em que as trincheiras substituíram as mesas de negociação, em que a temeridade de alguns destruiu as vidas de milhões. Cem anos após o início da Primeira Guerra Mundial, os eventos, as batalhas, as faces da guerra ainda fazem parte da identidade e da memória da Europa. São uma recordação dramática de onde viemos, da fragilidade da nossa interdependência e da paz. A melhor forma de honrar os que lutaram e morreram na maior catástrofe da humanidade é recordar essa lição.”.

Ouso escrever para você, neste dia, que a melhor maneira de não repetirmos tristes episódios como esse é relembrar a lição deixada, muito tempo atrás, por Jesus, quando disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” – Mateus 22:39. Esse pensamento evitaria guerras mundiais, e também conflitos pessoais e familiares.

Pense nisso!



 

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