É GUERRA
Por Sérgio Mafra
O início do século XX foi muito conturbado para a Europa. O século XIX havia terminado com algumas situações que traziam tensão ao velho continente. A Alemanha estava profundamente insatisfeita, por exemplo, por não ter participado da divisão do continente africano que era, naquele momento, amplamente explorado por potências predominantes, como Inglaterra e França. O estopim efetivo para que fosse deflagrada a 1ª Grande Guerra mundial foi, como se aprende, o assassinato do herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, durante uma visita a Sarajevo (Bósnia Herzegovina).
Por Sérgio Mafra
O início do século XX foi muito conturbado para a Europa. O século XIX havia terminado com algumas situações que traziam tensão ao velho continente. A Alemanha estava profundamente insatisfeita, por exemplo, por não ter participado da divisão do continente africano que era, naquele momento, amplamente explorado por potências predominantes, como Inglaterra e França. O estopim efetivo para que fosse deflagrada a 1ª Grande Guerra mundial foi, como se aprende, o assassinato do herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, durante uma visita a Sarajevo (Bósnia Herzegovina).
O fato se torna ainda mais interessante porque as
investigações levaram a um jovem sérvio que pertencia a um grupo contrário à
influência austro-húngara na região. Ocorre que o poderoso Império, cujo
herdeiro fora assassinado, exigiu retratação formal dos sérvios, o que não
ocorreu, visto que a Sérvia alegava não ter planejado e nem executado nenhum
ataque. O Império não aceitou as posições e medidas da Sérvia e declarou guerra
a esta em 28 de julho de 1914. Perceba que a 1ª Grande Guerra, que levou à
morte de mais de 10 milhões de pessoas e deixou 30 milhões de feridos e arrasou
indústrias e agricultura de vários territórios, começou por conta do fracasso
do ser humano em se comunicar, em respeitar, em pedir perdão e perdoar,
independentemente de quem começou o problema.
O Presidente
do Parlamento Europeu, Martin Schulz, em vésperas do triste centenário
declarou: "28
de julho de 1914 foi o dia em que uma crise isolada se tornou um conflito
mundial, em que as trincheiras substituíram as mesas de negociação, em que a
temeridade de alguns destruiu as vidas de milhões. Cem anos após o início da
Primeira Guerra Mundial, os eventos, as batalhas, as faces da guerra ainda
fazem parte da identidade e da memória da Europa. São uma recordação dramática
de onde viemos, da fragilidade da nossa interdependência e da paz. A melhor
forma de honrar os que lutaram e morreram na maior catástrofe da humanidade é
recordar essa lição.”.
Ouso escrever para você, neste dia, que a melhor maneira de não repetirmos tristes episódios como esse é relembrar a lição deixada, muito tempo atrás, por Jesus, quando disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” – Mateus 22:39. Esse pensamento evitaria guerras mundiais, e também conflitos pessoais e familiares.
Pense nisso!
Pense nisso!
O amor supera tudo , até as guerras.
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