OBRIGADO POR FUMAR
João
Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City – RJ
Qual
o seu filme preferido? O meu é este: “Obrigado por fumar” - e vou explicar o
porquê neste texto. Essa produção de 2006 é protagonizada por Aaron Eckhart
(“Duas Caras”, em “Batman, Cavaleiro das Trevas”). Seu personagem, Nick Naylor,
é um habilidoso relações públicas que trabalha com argumentos insuperáveis para
defender a imagem das grandes indústrias do cigarro.
No
meio do caminho, ele tem que dar atenção a seu filho, enfrentar a oposição de
um senador oportunista e da opinião pública antitabagista, além também de lidar
com um romance nada proveitoso com uma jornalista sem ética. Ah, diga-se de
passagem, isso tudo sem fumar um único cigarro, porque... ele não fuma.
Ressalte-se,
e em letras maiúsculas: NEM EU FUMO. NEM VOCÊ DEVE. NEM NINGUÉM. Trata-se de um
vício nocivo ao extremo, que não traz nenhuma vantagem para o ser humano, e
causa doenças seriíssimas.
Então
o que esse filme tem de tão bom? É a manipulação do discurso. E nesse caso
específico a manipulação é bastante negativa, porque tenta defender o veneno do
cigarro. Mas a verdade é que toda pessoa “precisa” manipular as informações.
Todas as pessoas gostariam de ter o poder de convencer os outros.
Há
alguns anos passou uma matéria no Jornal Nacional: uma indústria do tabaco
americana foi acusada de causar grandes prejuízos à saúde pública dos EUA. Imagine
quantas pessoas sem recursos financeiros tiveram seu tratamento contra vários
cânceres bancados pelo governo por causa do cigarro! Contra essa acusação o
argumento foi: “Não causamos prejuízo
financeiro ao serviço de saúde. Nossos consumidores fumantes morrem cedo, e por
não ficarem mais idosos, economizam para o sistema de saúde não precisando de
tratamento quanto a doenças típicas do fim da vida, como artrose, artrite,
Alzheimer, etc.”.
E
esse é o meu ponto hoje. Essa história é a concretização de realidade da obra
de ficção “Obrigado por fumar”, porque a mágica do filme é exatamente isso:
Nick, usando todos os argumentos possíveis e imagináveis, flertando com a
desonestidade intelectual (vulgo “cara de pau”) o tempo todo para defender o
indefensável e mesmo assim sendo cirurgicamente preciso, de um modo que a gente
simplesmente não pode concluir que ele está errado!
Porque
por mais que eu seja um crente de carteirinha, sem possuir muitos vícios, como
o cigarro, como eu posso negar a lógica matemática? Como aquela indústria, da
matéria do Jornal Nacional, chegou aos números dela eu não sei; mas se a conta
está certa, ela está certa! Politicamente
incorreta, rompendo os valores da vida, causando uma má publicidade, denegrindo
a imagem do mundo. Tudo isso à parte, ela está certa. Foi acusada de causar
prejuízo financeiro, mostrou que causa lucro. O argumento “vida e saúde” não
foi tema da acusação, então não precisava ser tema da resposta.
Em
certo momento do filme, Nick é sequestrado por ativistas antitabaco. Para
envenená-lo com nicotina, eles colam adesivos desses que quem quer parar de
fumar usa, os quais contêm um pouco de nicotina, para o vício ser aplacado
pouco a pouco até acabar. Botam muito mais adesivos do que o recomendado para
uso. Altamente intoxicado, ele quase morre. Ao sair do hospital, é perguntado
sobre o óbvio: “Você tem algo a dizer a favor da indústria do tabaco após quase
morrer por causa dos seus venenos?”.
Nick
afirma: “Sim. O cigarro não me fez nenhum mal (no filme, o seu personagem não
fuma), mas olhem como esses adesivos quase me mataram! Eles são muito
perigosos!”.
Vocês
entendem o que eu quero dizer? Não há nada mais poderoso no filme do que a
verdade. Mas nem a mais pura verdade pode ser imune à manipulação. E isso é tão
ruim quanto pode ser bom.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e
a vida”.
Certa
vez Jesus disse SER a verdade. A verdade é uma pessoa, a Santa pessoa de Jesus.
Ok, mas isso é filosofia de difícil compreensão. Qual é a verdade que eu devo
seguir no meu dia a dia? Veja esta conversa de Jesus com Pilatos:
Jesus respondeu: (...)
Vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade
ouve a minha voz. Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? (Jesus se cala).
João 18:37-38
João 18:37-38
Jesus
não argumentou naquele momento.
SPOILER FINAL. Nick
sabia que a sua rede de informações manipuladas e argumentos sorrateiros
formavam um jogo perigoso sobre a verdade. Enganado pela jornalista com quem
teve um caso, ficou em maus lençóis, foi abandonado à própria sorte pelos seus
“amigos”, mas triunfou mais uma vez pelo seu poder de convencimento
intelectual. Sua frase “Eu tenho dignidade” é o clímax do filme. Que cara...
Eu
sou o Nick Naylor deste texto feito para você. Mas o meu objetivo é usar meus
conhecimentos sobre a Verdade e usá-los com todo o meu poder de argumentação
para você concordar comigo sobre o que é certo e o que não é.
A
minha verdade é Jesus. Eu poderia dizer que ele é viciante também, mas não
negativamente como no caso do cigarro. Ele traz cura; não doença. Vida e não
morte.
Mais
um ano começa daqui a pouco. Eu não tenho duas horas de filmagens
Hollywoodianas para convencer você de que Jesus é a verdade que você deve
seguir. Mas fora esses minutos que você passou lendo isso, eu tenho a Bíblia.
Um livro bem grande cheio de argumentos sobre o amor, a paciência, a dedicação
que Deus tem por você. Eu recomendo a leitura, e ofereço a minha ajuda, a nossa
ajuda aqui no blog, ou na nossa página no Facebook - https://www.facebook.com/entaoserve.
Essa
é a verdade. Você me prova que não!?
Não
peço que concordem, espero que reflitam! (Mas, se concordarem, não foi à toa!)
Feliz 2018!
Feliz 2018!
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