MASTERCHEF
João
Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ
Masterchef
é o programa de culinária mais famoso do Brasil, hoje, e isso você
provavelmente já sabe. Que ele é transmitido pela Band e tem apresentação da
Ana Paula Padrão, também. Você também já conhece o seu emblemático trio de
jurados: Henrique Fogaça, Paola Carossella e Erick Jacquin (lê-se Jacã).
O
que talvez você não saiba é que a ideia do programa nos remete à Inglaterra, em
1990. Reformado em 2005, ele estreou na BBC e virou febre mundial. Assim como o
BBB e outros reality shows, ele é exibido em dezenas de
países, igualzinho, nem o nome muda.
E
fizeram novas franquias para o mesmo produto. Masterchef Kids, Masterchef
Profissional, e Masterchef Celebridades (esse último ainda não foi lançado no
Brasil). Os participantes fazem diversos desafios culinários, individuais e
coletivos, e, com um eliminado por programa, vai-se chegando à final, quando o
vencedor é premiado com dinheiro e outros benefícios.
O
processo de ”gourmetização” gerado pelo programa vai na linha do que alguns de
nós, mais abastados, têm tido a oportunidade de conferir nos restaurantes. Não
basta servir, tem que causar. O sabor é importante, mas precisa de
apresentação, aroma, novidade, um “tchan” a mais. E a altos custos, em geral.
Em
certos programas o desafio é mesmo complicado. Sempre com um limite de tempo
apertado, é necessário se virar com poucos ingredientes. Isso me lembra até de uma
história, de um grande banquete, sem nenhum tempo, e sem nem... comida!
Então
eles Lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
E ele disse: Traga isso aqui.
E ele disse: Traga isso aqui.
E,
tendo mandado que a multidão se sentasse sobre a grama, tomou os cinco pães e
os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os
aos discípulos, e os discípulos à multidão.
E
comeram todos, e saciaram-se; e sobraram doze cestas cheias.
Nessa
história o grande Chef foi Jesus. Na sua prova, ele tinha que alimentar 5 mil
pessoas com cinco pães e dois peixes. Não sei qual foi a avaliação que o Jacã
(como se lê) fez das finas iguarias, mas sei como ele chamaria, na sua visão
gourmetizada: “Le pans di pexê”.
SPOILER FINAL. A
cada fim de programa, o cozinheiro que tem seu prato mais mal avaliado deixa o
programa. Os jurados, satisfeitos com um pedacinho de cada comida, mandam um
participante para casa, e ele se vai com fome da vitória.
Jesus
não. Ele conseguiu alimentar a todos. Ele é o pão da vida (João 6:48), e a água
viva (João 4:10).
Quem vai a Ele não tem mais fome nem tem mais sede.
Você
já experimentou esse manjar? “Vem com a gente!” Seu paladar não precisa ser de
Masterchef, mas você vai estar sempre saciado da nossa maior fome: a de amor!
Não
peço que concordem, espero que reflitam!
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