CONOSCO –
Parte 1
Por Jackson Valoni
Durante o Terceiro Reich, que é o governo
totalitário fascista nazista alemão, Hitler estava à frente do poder Alemão na
Europa. Seu objetivo, no governo nazista, era conquistar a Europa, recuperar o
prestígio Alemão que havia sido desmoralizado após a Primeira Guerra Mundial, por
meio do Tratado de Versalhes. Resumidamente, o Tratado de Versalhes partia da ideia norteadora de que a
Alemanha seria a responsável pelo início da Primeira Guerra Mundial e, assim
sendo, deveria cumprir uma série de reparações destinadas aos integrantes da coalizão adversária, chamada Tríplice
Entente - formada pelo Reino Unido, França e Império Russo - e seus aliados.
Sabemos das atrocidades que ocorreram
durante o regime nazista de Hitler. Sabemos da existência do Holocausto, que
foi o extermínio de, principalmente, judeus. O campo de concentração, as
câmaras de gás, o fuzilamento em massa, as imagens de pessoas esqueléticas nos
trazem à mente o horror. Enquanto olho pra história de Hitler eu penso: como
alguém pode conseguir tanto apoio para levar adiante ações que causaram a morte
de, aproximadamente, 6 milhões de judeus?
Antes de prosseguir, quero deixar claro que
não pretendo ofender nenhuma religião. Estou, simplesmente, apresentando um
pouco da História para vocês.
Ainda antes que Hitler se tornasse o Führer (“líder”, em alemão), ele
escreveu uma espécie de autobiografia, cujo conteúdo foi aplicado,
posteriormente, durante seu comando na Alemanha Nazista, nos idos da Segunda
Guerra Mundial. Entre os temas apresentados no livro destacam-se os de conteúdo
racista, antissemitista e ultranacionalista. Esse livro se chama Mein Kampf (“Minha Luta”, em alemão).
Nesse livro Hitler se declara católico e afirma que estaria convencido de ser
um “instrumento de Deus”.
“… Eu
acredito que eu estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso:
defendendo-me contra os judeus, estou lutando para afirmar a palavra do Senhor.”
(Adolf Hitler, Mein Kampf, Ralph Mannheim, Ed. New York. Mariner Books, 1999,
p. 65)
Hitler tinha apoio de grupos religiosos
influentes; tinha, inclusive, forçado as Igrejas Protestantes alemãs a se unirem
em uma só na Alemanha nazista,
considerada a "igreja oficial" do regime, cujo objetivo era abranger
e nazificar todos os alemães protestantes numa
única instituição. Essa instituição religiosa unificada se chamava “Igreja Nacional do Reich” ou “Igreja do Reich”.
A ideia da igreja
era, evidentemente, disseminar os ideais nazistas entre os fiéis, mantê-los
sobre o seu poder político e, para tanto, utilizou não só a força, mas também a
religião como forma de influência.
“O
homem disposto, em particular, tem o dever sagrado, cada um em sua própria
denominação, de fazer as pessoas pararem de apenas falar superficialmente da
vontade de Deus, e realmente cumprir a vontade de Deus, e não deixar que a
palavra de Deus seja profanada. A vontade de Deus deu aos homens a sua forma,
sua essência e suas habilidades.“ (Adolf Hitler, Mein Kampf, Ralph
Mannheim, Ed. New York. Mariner Books, 1999, p. 562)
De que maneira nós temos apresentado o nome
de Deus? Que imagem nós introduzimos sobre Deus? Nossa vida, como cristãos,
deve ser uma exposição constante sobre os valores do Céu. Quantas pessoas usam
de maneira criminosa o nome de Deus?
Pelas capas de revista, pelas mídias
sociais, pelas letras de música e esquetes de humor percebemos o escárnio com o
Céu. Os caçadores de mensagens subliminares estão frustrados, porque a presença
do mal não é mais escondida. Cada vez mais evidente é a influência satânica na
sociedade, na cultura, na educação, no entretenimento.
O nome de Deus é sagrado, assim como a Sua
imagem. Firme sua vida ao lado de Deus, não desonre Seu nome. Muitos professam
estar convictos de ser instrumento de Deus e, nessa autoproclamação do chamado
dos céus, perdem-se em meandros teológicos que apontam para o puro
sentimentalismo humano, desejosos de causar um “frisson gospel” – que poucos
entendem, mas, inacreditavelmente, atrai muitos.
Conheça o Deus que você busca. Deus está
conosco.
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