sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

CALMARIA NO DESASSOSSEGO

CALMARIA NO DESASSOSSEGO
Denize Vicente – Rio de Janeiro – RJ

Uma das minhas fotos preferidas foi tirada enquanto eu estava numa banheira, com um ano e pouco de idade, talvez. Eu estava de chupeta, cabelos com cachinhos e um sorriso bem gostosinho. Hoje, quando vi esta imagem, eu me lembrei da minha infância e de muita coisa que me aconteceu para que eu me tornasse quem eu sou hoje.


O ser humano não tem muito tempo para refletir. Qualquer tempo vago a gente corre pra ocupar. Nós vivemos num mundo que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, trinta por mês... e por aí vai. Sentar quieto num canto ou de frente pro mar, descansar embaixo de uma árvore ou sentado numa rede... e pensar. Refletir. Contar as bênçãos, rememorar as vitórias, lembrar os erros e fracassos. Dar os créditos a quem patrocinou suas conquistas e participou, à frente ou nos bastidores, de cada batalha; a quem esteve ao seu lado quando as coisas não deram certo. Como isso é importante! E como é raro!

A gente se esquece de ser grato...

Costumo falar com meus alunos que a gente precisa ter um “espírito de gratidão”. Observar as coisas com mais atenção. Valorizar detalhes. Dar valor às pessoas. Reconhecimento.

Fim do ano chegando. Tanta gente pensando em ceia de Natal, amigo oculto, shopping, presentes, festas... e só. Que pena, porque só isso é muito pouco.

É tempo de refletir. Um pouco de calmaria no desassossego desses dias corridos. Acredite: você precisa disso.

É tempo de agradecer pelos ganhos e pelas perdas. A gente aprende, ou deveria aprender, com todas as experiências. E deveria ser grato em todas as circunstâncias. 

Quero reconhecer que todas as bênçãos vêm de Deus. E que tudo o que desejo e não alcanço é livramento.

Obrigada, amigos!
Obrigada,  família!
Muito obrigada, Deus!

“Estejam sempre agradecidos, haja o que houver...”


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