A FESTA TÁ QUASE PRONTA
Airton Sousa – Direto de Paciência – Rio de
Janeiro
Começou a temporada de festas e almoços de
final de ano. Quem não arrumou tempo para aquele almoço com o amigo durante o
ano, agora vai ter que achar um tempo. E as festas? Bem, as festas também estão
ai. Tem muita festa pra ir neste final de ano, mas acho que não vou comparecer
a nenhuma.
Lembro que essas festas sempre foram muito
comuns no meio publicitário, que é o meio em que vivo e
convivo, principalmente no final do ano, época em que os veículos de
comunicação promovem vários eventos e shows para os seus parceiros publicitários.
Todos fazem questão de participar, pois é uma boa oportunidade de rever colegas
e fazer contatos, sem contar a boca livre, ou “0800”, ou “tudo no Vasco”, que
quer dizer tudo “de grátis”.
Nessas festas, o que mais se ouve, é
“e
aí, como é que tá lá?” (referindo-se à agência em que o perguntado
está trabalhando). Os convites são pessoais e distribuídos individualmente.
Lembro que uma vez não fui convidado para
uma festa que eu desejava muito ir; eu soube que uma diretora de mídia não iria
comparecer e tinha convite sobrando; pedi que me repassasse o convite:
- Mas, amigão, você não recebeu o convite?
- Não, e eu quero muito ir a essa festa.
- Se você não recebeu o convite é porque
você não foi convidado, então não faz sentido eu repassar meu convite pra
você...
E nada mais foi dito nem perguntado.
Agora você imagina a minha cara de bobo...
Bem, encurtando a conversa, eu acabei indo àquela
festa. Liguei para um contato do departamento comercial da emissora e ele
colocou meu nome numa lista de convidados que estaria disponível na recepção, e
ainda me passou o celular pra eu ligar caso houvesse algum problema.
Esse é outro hábito: não ter convite, mas
ter o nome na lista. Um hábito bem arriscado, diga-se de passagem.
O meu texto de hoje fala de um personagem
que pode estar em todas as festas sem precisar de convite nem nome na lista.
Ele pode estar, aliás, em qualquer lugar. No entanto, ele espera pacientemente
ser convidado. Ele é muito gentil. Ele bate suavemente à porta e
espera. E espera, e espera e bate. Poderia usar do seu poder e entrar, e
arrombar a porta do mais duro e empedrado coração, mas não o faz. Ele bate e
espera.
Que cena impressionante é essa! Jesus
Cristo parado na porta do seu coração, batendo suave e insistentemente para que
você abra.
“Eis que estou à porta e bato... se alguém
ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei e cearei com ele e ele comigo.” (Apocalipse
3:20)
Mas há tanto brilho, tanto barulho que a
gente nem percebe Jesus batendo.
Ainda faltam alguns dias para a festa de
Natal. Tá fazendo a lista? Vê lá, hein? Não vá se esquecer de pôr o nome mais
importante na sua lista de convidados!
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