O REGRESSO
João Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City – RJ
“O Regresso” foi o ganhador do Oscar de Melhor Filme de 2016. Quem assistiu sabe o porquê. A história contada é de Hugh Glass, explorador americano que viveu entre 1780 e 1833, e durante uma de suas jornadas pelo desconhecido velho oeste americano, foi atacado por um urso e ficou próximo da morte.
Interpretado por Leonardo di Caprio (que por isso recebeu seu primeiro Oscar como ator), Hugh teve a caridade do líder da sua expedição para ser levado, mesmo moribundo, até onde se pôde andar sem que ele se tornasse um fardo intolerável. Então, ele é deixado para trás, com a guarda de seu filho e mais dois expedicionários a fim de primeiro se recuperar um pouco antes de seguir caminho.
A película dirigida por Alejandro Iñárritu (que, adivinha, também ganhou um Oscar!) é realmente muito bonita. Toda gravada em luz natural, em lugares que geram visuais sensacionais. Rios, campos cobertos de neve, florestas naturais.
O filme faz importantes críticas sociais sobre exploração da natureza e o tratamento indevido aos indígenas e grupos minoritários. Além disso, ele vai gradativamente se tornando num thriller alucinante de ação, enquanto o protagonista vai vencendo todas as barreiras e traçando um caminho de perseguição a quem o abandonou.
Não vou considerar um spoiler avisar que Hugh Glass volta para se vingar (mais à frente, sim, darei spoliers adoidado, mas com alerta). Afinal, o título do filme já avisa que ele vai voltar. “Ele vai voltar”... Você já ouviu essa frase antes, né?
Os quais lhes disseram: Homens, por que estão olhando para o céu? Esse Jesus (...) há de voltar assim como para o céu vocês o viram ir.
Atos 1:11
A volta de Hugh Glass para a civilização, após passar pelo carinho do urso da floresta, a perseguição de índios e outros exploradores da fome, do frio, das feridas, da dor emocional da perda do filho e da solidão do abandono dos amigos é realmente incrível. Mas o regresso de Jesus à Terra é, sem dúvidas, a volta mais incrível que veremos; afinal, Ele não superou uma “quase morte”, mas, sim, uma morte plena.
SPOILER FINAL. Hugh Glass consegue bem mais que sobreviver, é verdade. Recupera a saúde, vence seu inimigo principal, e tem sua vida recuperada quase por completo. A dor da perda de sua esposa e de seu filho permanecerá para sempre, porém, agora, ele tem esperança.
Todos nós deveríamos ter também. A morte e ressurreição de Jesus são duas partes primordiais da salvação que temos garantida no nome de Jesus. Não obstante, isso seria incompleto sem a volta dEle, que está mais perto de acontecer do que nunca. Os eventos catastróficos ao redor são prenúncios disso, profetizados há milhares de anos.
Vou dar um exemplo real, para não parecer discurso de boteco: “Guerras sempre existiram, não tem nada demais em haver agora”, podem dizer os céticos, e é verdade. Mas, quando os exploradores europeus massacravam os índios americanos no século XVI, o mundo não estava ameaçado de destruição. Hoje, a qualquer momento em que Trump ou Kim Jong-Un acordarem de mau humor e... você sabe.
A frase é batida, mas ainda vale: Jesus está voltando. Volte para Ele antes.
Porque o mesmo Senhor Jesus descerá do céu com pompa, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
I Tessalonicenses 4:16-18 (Tradução livre)
Não peço que concordem, espero que reflitam!
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