sexta-feira, 20 de outubro de 2017

DESPEDIDAS NUNCA MAIS


DESPEDIDAS NUNCA MAIS
Denize Vicente - Toronto/ON - Canada # Guarulhos/SP - Brasil

Ontem à noite eu estava no aeroporto de Toronto, no Canadá. Meu destino era o Rio de Janeiro. Agora estou em Guarulhos, São Paulo, fazendo conexão. Eu estou indo de volta pra casa.

Ter que deixar os queridos lá, mesmo com data certa pra voltar, sempre dói. Sempre tenho vontade de chorar, sempre quero abraçar dez vezes, beijar muito, reunir pra fotos...

No aeroporto, meu irmão foi comigo até a última portinha. E eu o abracei e beijei de novo, muitas vezes, como se não tivesse feito isso em casa... 


Aeroportos são cenários típicos das histórias de amor, em qualquer lugar do mundo, mesmo em São Paulo, onde parece que os aeroportos foram feitos somente para o embarque e desembarque de pessoas que vêm ou vão trabalhar, apenas. 

Mas até mesmo aqui a gente consegue ver cenas de amor, histórias de amantes, gentes que amam.

São telefones que tocam, ligação que se faz, abraços de reencontro, beijos de despedida...

A verdade é que todos nós desejamos alguém que sinta a nossa partida, e esperamos alguém que anseie pelo nosso retorno.


Minha família daqui me espera. A tecnologia permitiu que a gente se visse e se falasse, mesmo com toda a distância. Mas nada substitui o toque. Estou ansiosa para o abraço...

É mesmo paradoxal. A gente tá aqui, vê e fala com os que estão lá, mas sente falta de estar junto com eles, brincar e se abraçar; e quando está lá sente falta do abraço, do riso, das brincadeiras dos que ficaram aqui.

A realidade é que a gente nasceu pra viver junto, e a separação, não importa a razão, nos incomoda...

Eu sonho com o dia em que estaremos todos juntos para sempre, num lugar de paz e muito amor. Onde haverá abraços e beijos, mas nunca de despedida. Final feliz e sem fim.

Quando eu era criança, a gente fazia parte da Igreja Adventista do 7º Dia, em Olaria, no Rio, e lá se costumava cantar uma linda música. Eu saí de lá aos seis anos de idade, mas aquela música nunca saiu da minha cabeça. 

Com autoria de J.H. Tenney, ela teve mais de uma versão em Português, e eu queria compartilhar com você a versão mais recente dela:

1. Quão bom, amigos meus, 
É termos encontro aqui feliz, 
Mas sempre vem a hora triste 
Em que adeus se diz. 

Jamais se diz adeus ali, 
Jamais se diz adeus; 
No eterno lar de amor e paz, 
Jamais se diz adeus. 

2. Quão doce é lembrarmos 
Que quando Cristo aqui voltar, 
Nós juntos viveremos 
Para nunca mais nos separar. 

3. Não mais teremos dor 
E nem despedida lá no lar, 
Mas grata união e paz 
Iremos pra sempre desfrutar.


Bom retorno pra quem tá voltando, boa viagem pra quem tá de partida, e muito sonho pra todos nós que queremos viver a experiência do "despedidas nunca mais". Eu sonho com o Novo Céu e a Nova Terra, onde as lágrimas e as despedidas não existirão. Clique AQUI e veja que versinhos fofos! Coisa mais linda de se ler!!

Maxine Dowd Jensen escreveu: “Gosto de sonhar. Tenho certeza, agora mesmo, de que Deus tem um pequeno lugar no Céu com aquele cheirinho gostoso que eu sentia quando minha mãe fazia pão.”.

Sonhar é bom. Vamos combinar... o que você tem a perder?

Então pode começar a viajar... imaginando o cheirinho gostoso que vai fazer você se sentir em casa!

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