terça-feira, 31 de outubro de 2017

DEUS É BOM O TEMPO TODO


DEUS É BOM O TEMPO TODO
Airton Sousa - Direto de Paciência – Rio de Janeiro

Hoje é o terceiro dia da semana, aquele dia que “Deus viu que era bom” duas vezes. Se tudo estiver correto como estou pensando e os números estiverem batendo, e eu estiver vivo, então semana passada eu comemorei meu aniversário.

Já são muitos os aniversários comemorados. De lá pra cá, muita coisa mudou.
"A carta virou e-mail
a ditadura virou democracia
O tri virou penta
Computador virou eletrodoméstico
A novidade virou lugar comum
O herói morreu de overdose
Brasil virou sinônimo de corrupção
O palhaço virou deputado
O anônimo virou celebridade
O disco virou download
Made in USA, virou Made in China
O perna de pau virou comentarista
A internet virou horário nobre
O patrão virou CEO
A foto virou JPG
A câmera virou telefone celular"


 E o pecador voltou para os braços de Jesus Cristo.

Já estou naquela fase em que troco os nomes dos sobrinhos e chamo minhas sobrinhas pelos nomes das minhas irmãs, pois são todas parecidas. Às vezes esqueço o dia em que estamos, e, por fim, esqueço o ano. Na verdade, não é que eu tenha esquecido… simplesmente deixei de prestar atenção. 

Em compensação aprendi que devo me manter calmo - e isso eu só aprendi este ano mesmo -, que Deus sabe o que é melhor para mim; que Deus cuida de todos os detalhes, e que Ele vai à frente endireitando os caminhos tortos, quebrando as portas de bronze e despedaçando os ferrolhos de ferro. (Isaías 45:2)
Foi nesta madrugada, que me deparei com essa passagem. Que conforto e que alivio saber disso! Mais ainda: "Eu te darei os tesouros das trevas e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome.” (Isaías 45:3)

“Quem de vocês, por mais que se preocupe,
pode acrescentar uma hora a mais que seja à sua vida?”

Acho que são 56 anos, mesmo...

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

CÉU - PARTE I


CÉU - PARTE I
Eduardo Dudu Santos – Rio de Janeiro - RJ
“E vi um novo céu, e uma nova terra.” Apocalipse 21:1
Guerras, fome, desastres naturais, epidemias, crises, genocídios, terrorismo, ressurgimento de Estados nacionalistas, violência urbana, corrupção, inflação elevada, desemprego, escândalos religiosos, desesperança. Esse é um resumo bastante econômico em características do que vemos no mundo hoje em dia, seja pela TV, seja nas redes sociais, seja presencialmente. Talvez nem todas as características representem o seu ou o meu dia a dia, mas uma parte delas já se tornou tão frequente que, às vezes, nem nos espantamos ao notar seus estragos.
Nesse contexto, fica bastante complicado falar de um lugar melhor chamado “Céu”. Parece nada mais nada menos do que uma projeção fictícia de uma situação idealizada e inalcançável, um ideal infantil, uma piada de mau gosto, parece apenas uma forma de manter acesa a chama da esperança a fim de que continuemos a viver nossa vida enquanto o tempo nos permitir.

O mundo, e tudo o que ele contém, vai de mal a pior, até mais rápido do que costumávamos observar antigamente; e, sem querer dar uma de pessimista, diria que a velocidade de declínio não parece que vai se manter, muito menos ser reduzida. Tempos atrás, acreditava-se que muitos dos efeitos causados pelo homem, como, por exemplo, os naturais, poderiam ser revertidos. Hoje, há quem já acredite que, se não sairmos da Terra em até 100 anos, a história da humanidade encontrará o seu fim. 1
Acrescidos a esses problemas mais gerais, temos os nossas questões individuais: a sobrevivência no mercado de trabalho, a convivência social, os bombardeios das mídias, as carências que a sociedade nos impõe. E, mais uma vez, todas as coisas convergem para focarmos nos assuntos deste mundo e tornar a ideia do Céu menos tangível, mais distante, mais rarefeita!
A princípio, preciso lhe dizer (ou lembrar) e me lembrar também de que o Céu é real. Talvez tudo o que foi mencionado antes cobre uma explicação muito mais complexa e extensa do que a que eu pretendo dar, mas a questão é que, ser grande ou pequena, simplória ou rebuscada, comprovada ou não, não torna essa conclusão mais ou menos verídica. E sabe o porquê de eu acreditar? Ele me prometeu, assim como prometeu a você: “Vou preparar-vos lugar.” (João 14:2). E eu acredito, porque “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:19).


Outra verdade é que esse céu foi preparado pra você e pra mim, especialmente! Se me permitir, gostaria de refletir sobre o tema com você... Topa o convite? Espero que sim; aguardo você na próxima segunda-feira, no próximo texto.

________________________________________

Referências:

1-    'Vamos precisar deixar a Terra em 100 anos', diz Stephen Hawking. O Globo. Disponível em: < https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/vamos-precisar-deixar-terra-em-100-anos-diz-stephen-hawking-21288410>. Acessado em: 09/10/2017.


domingo, 29 de outubro de 2017

DECISÕES


DECISÕES
Pamela Henriques Moreira - Angra dos Reis - RJ

Quando eu era mais nova sentia muita preguiça de acordar cedo e ir para a escola; minha maior vontade era dormir até tarde. Às vezes, enrolava na cama para "perder" a hora, mas, em outras, assumia para minha mãe meu desejo de continuar ali. Na maioria das vezes ela usava um tipo de Psicologia e dizia: "Eu já me formei.". Pronto! Era o suficiente para me fazer levantar e correr para não perder o horário.

Diariamente tomamos decisões - das simples às mais complexas. Optamos pelo certo ou pelo errado. Confesso que já optei por continuar na cama; o sono me dominara. Mas pude escolher; foi dada pra mim tal liberdade, mesmo que a utilizasse para algo errado, apesar de ser, aparentemente, bom.

Quem nunca se perguntou “onde está Deus?”, no meio de tanto sofrimento, dor, pobreza no mundo? Deus nos dá, a todo o momento, liberdade de escolha; não somos robôs nem obrigados a segui-lO (Apocalipse22:17). Muitas vezes culpamos Deus por nossas más condutas ou achamos que as consequências ruins não resultam de nossas decisões. Quem nunca foi acusado de algo que não cometeu? Assim é com Deus. Mesmo assim, Ele diz:

"Quando vocês estiverem sofrendo e todas essas coisas tiverem acontecido com vocês, então, em dias futuros, vocês voltarão para o Senhor , o seu Deus, e lhe obedecerão. Pois o Senhor , o seu Deus, é Deus misericordioso; ele não os abandonará, nem os destruirá, nem se esquecerá da aliança que com juramento fez com os seus antepassados." (Deuteronômio 4:30,31)

Se procurarmos e estudarmos, entenderemos os propósitos de Deus em nossa vida. Seguir os passos de Cristo é escolha, nunca obrigação.

"Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração." (Jeremias 29:13)

Saiba que Deus quer o melhor para nós. Assim como nossos pais, Ele orienta, dá soluções simples que julgamos complicadas, Ele nos repreende para seguirmos o caminho correto, quer o nosso bem. Muitas vezes julgamos como punição o que, na verdade, é consequência de nossos atos, não é mesmo?

Quando tudo desmoronar, quando a fé começar a falhar, lembre-se de que Deus tem algo grandioso a nos oferecer. Temos que decidir por qual caminho seguir! Eu quero a eternidade, e você?

"Por isso nunca ficamos desanimados. Mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia. E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento. Porque nós não prestamos atenção nas coisas que se veem, mas nas que não se veem. Pois o que pode ser visto dura apenas um pouco, mas o que não pode ser visto dura para sempre.(II Coríntios 4:16-18)

sábado, 28 de outubro de 2017

ZÉ-NINGUÉM


ZÉ-NINGUÉM
Jackson Valoni - Angra dos Reis - RJ

Lembro-me do meu primeiro dia de aula na faculdade. Os alunos arrumaram as cadeiras em formato de círculo e os professores se juntaram a nós. O coordenador do curso pediu para que os alunos se apresentassem e dissessem o porquê de terem escolhido o curso de Direito.

Eu me lembro muito bem daquilo. Alguns colegas tinham parentes trabalhando na área jurídica, juízes, serventuários... Outros disseram que sempre gostaram da carreira, diziam que o teste vocacional havia apontado para aquilo. Minha vez estava chegando... nunca tinha me perguntado o porquê de estudar Direito. Queria ser jornalista, publicitário, contar piada, sei lá... Minha vez. Respondi: "Pra fazer concurso público e ganhar dinheiro".

Eu imagino como Jesus chamou os 12 discípulos. Eram uns zés-ninguém em sua maioria. Pescadores, cobradores de impostos, talvez mal soubessem escrever ou se expressar. Jesus chamou Pedro para ser Seu discípulo como se fosse uma intimação: "Não tenha medo! De agora em diante você será pescador de homens." (Lucas 5:10)

Os discípulos tiveram medo, são humanos. Mas pescaram muitas pessoas. Ganharam muitas pessoas pra Jesus!

Eu acredito que Deus está ao lado dos Seus filhos. Acredito que Deus está cuidando de mim, mesmo que, à primeira vista, eu não tenha vocação nenhuma pra estudar Direito; mas tenho certeza de que não entrei nesse curso por acaso.

Quando Deus chama você pra fazer alguma coisa, confie! Ter medo e ficar preocupado é inevitável.

"O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre." (Lucas 6:40)

Que Deus seja nosso mestre, e que possamos confiar nos planos dEle para a nossa vida. O cristão deve se espelhar no seu maior professor: Jesus! Deus está no controle, sempre!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

HOJE TEM TEXTÃO


HOJE TEM TEXTÃO
Denize Vicente - Rio de Janeiro/RJ

Poizé... Hoje tem textão!
Eu gosto do Leo Buscaglia, você sabe, e vou começar o post de hoje com um trecho de um de seus livros e depois vou falar de coisas minhas e de coisas suas...

"Quando eu era um garoto pobre do gueto de Los Angeles, sonhava em ir para a universidade e ser professor - um desejo aparentemente impossível, dada a nossa condição financeira. Minha mãe, que tinha também seus sonhos, era sempre mais realista quando se tratava dos sonhos dos filhos. Ela queria que eu fosse barbeiro. 'As pessoas sempre terão cabelos', argumentava ela com muita lógica. 'Está sempre crescendo. Sempre vão precisar de um bom barbeiro. Não pode falhar.'

Eu era um garoto teimoso e recusei-me a abandonar o meu sonho. Achei o meio de realizá-lo. Depois de cinco anos de ginásio, tornei-me professor com o salário monumental de seis mil dólares por ano. Mamãe não demorou a chamar a atenção para o fato de que, calculando pelo preço do corte de cabelo, eu poderia ganhar muito mais, sem ter perdido tanto tempo me preparando. Será que as mães alguma vez se enganam?

Não posso imaginar o mundo sem os sonhadores que têm a sensação de que tudo será melhor amanhã. Essas sensações transformam-se em uma espécie de profecia autorrealizável fazendo-nos trabalhar para melhorar as coisas.

Não estou sugerindo que comecemos a viver uma ilusão, mas é uma descoberta psicológica interessante que cem por cento dos realistas encontram-se entre as pessoas mais deprimidas da nossa sociedade. Sempre vou preferir a ilusão saudável. Se nossos sonhos nos transformam em pesquisadores ativos e participantes da vida, criando as contingências necessárias para fazer com que as coisas aconteçam, então eles podem ser as forças positivas que conduzem à felicidade e ao crescimento.

Branca de Neve nos ensina. Ela sonhou que algum dia um príncipe apareceria. Mas, enquanto esperava, em lugar de ficar limpando o chão, levou uma vida divertida com os sete anões."

Hoje acordei pensando em sonhos. Alterei o texto que seria publicado na coluna de hoje. Isso fez com que o post entrasse mais tarde... Não sei por que, mas mudei tudo. Eu estava falando de companheirismo e alguma coisa me fez mudar o tema, escrever outro texto. Será que é porque você estava precisando ler sobre sonhos? Não sei. Realmente não sei. “Só sei que foi assim...”.


Bem, eu gostava de ter um diário. Uma vez, arrumando o escritório, aqui em casa, encontrei um deles. Era o diário do ano em que comprei meu primeiro carro. As anotações revelavam a alegria de uma garota que acabava de conquistar um de seus sonhos. Pra chegar lá, várias pessoas estiveram envolvidas e eu ainda me lembro da festa que aconteceu no meu coração quando o negócio foi fechado! Curiosamente, eu nem sabia dirigir quando comprei meu primeiro carro... e fico pensando que muitos sonhos começam mesmo assim. Comecei o sonho do meu primeiro carro comprando um adesivo do Garfield ("Deixe suas frustrações para a hora do rush"). E eu costumava dizer: "Eu não tenho carro, mas já tenho o adesivo...". 


Não importa por onde você começa a realizar o seu sonho. Um dia, quando a oportunidade surgiu, eu aproveitei. As oportunidades aparecem quando você nem espera. Como o mar, elas não têm cabelo. Você sabe o que isso significa.


Meu cunhado escolheu o carro, dentro do meu orçamento, vendi os dólares para o sogro do meu irmão, e minha cunhada foi minha "instrutora de autoescola".

Meus pais sempre nos incentivaram a sonhar alto e nos ensinavam a ir em busca dos nossos sonhos. Acho que devo tudo que tenho, na vida, a eles. Enquanto eu dizia que se viesse um caminhão no sentido contrário eu iria largar o volante e gritar, minha mãe dizia calma e graciosamente: "Fulana, sicrana, minhas amigas, que nem são mais inteligentes que você, dirigem..."; e foi assim que eu comecei a sonhar com o carro e com a habilitação.

Sonhos são assim. Eles surgem, na cabeça da gente, e há então duas possibilidades: ou você decide que vai realizá-los, ou volta a dormir. E não existe nenhum sonho irrealizável. O que existe é um sonhador que gosta mais da inércia do que de seus próprios sonhos. Meu irmão diz, em uma de suas lindas canções, que "nós vamos ver que um vencedor, antes de tudo, é sonhador...".


Martin Luther King tinha um sonho.

Você tem seus sonhos. Duvido que não. Eu tenho sonhos. Todos temos. Sonhos que envolvem não só conquistas materiais, mas também coisas ainda mais significativas. Viver em paz com sua família, ter filhos, reunir seus amigos no final do ano, rever alguém que partiu, libertar-se de uma medicação de uso contínuo, dormir oito horas por noite, fazer as pazes com alguém... Mudar de endereço e morar com conforto, fazer um Doutorado, trabalhar fora do Brasil, terminar a obra da sua casa, aprender outra língua, passar pra uma faculdade pública, viver sem dívidas financeiras, conseguir um emprego que lhe pague um salário justo...

Use isso como força motriz.
Tenha sonhos, tenha até “ilusões saudáveis”, trabalhe para melhorar as coisas. Abandone a depressão e essa coisa de viver o dia de hoje e pronto. Sonhe.


Confie a Deus os seus sonhos e planos. Sonhe com Ele. Conheça os sonhos de Deus pra você.

O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que o amam.
I Coríntios 2:9

Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará.
Deuteronômio 31:6

Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas.
Lucas 1.37

Sim, Deus tem sonhos. “‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro’.”
Jeremias 29:11

“Eu tenho um sonho e sei que não vou desistir, pois eu luto
e faço o que posso até conseguir aquilo que Deus tem pra mim.
Nada poderá me abater se tenho um sonho.”

  (imperdível dos 22min23seg aos 33h19)


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

VICIADOS DO BEM?!



VICIADOS DO BEM?!
Carina Baptista - Texas - USA

Oi pessoal, tudo bem com vocês??

Certa vez eu estava assistindo a um programa na TV Novo Tempo que falava sobre viciados em internet; então, começaram a saltar frases em minha mente - com vozes familiares - que diziam: “Ah, eu sou viciada nesse chocolate!", "Eu sou viciada nessa bebida.", " Eu não vivo sem essa novela/série!", fora outros tantos vícios que a gente conhece. Percebi que estamos viciados em muitas coisas, na maioria das vezes coisas que não nos fazem ser mal vistos na sociedade, e é aí que mora o perigo.

Antes de continuar vamos esclarecer o que, segundo o dicionário, significa “vício”: 
"'Vício' sm (lat vitiu) 1. Defeito físico ou moral; deformidade, imperfeição. 2. Defeito que torna uma coisa ou um ato impróprios, inoperantes ou inaptos para o fim a que se destinam, ou para o efeito que devem produzir. 3. Falta, defeito, erro, imperfeição grave, viciação, viciamento."

Resumindo, vício não é algo bom! E se não é bom, por que ter em nossa vida? Apenas por esse motivo já seria inteligente considerar não alimentar nossos vícios, mesmo que sejam em algo bom, e vou explicar o porquê!
         
Gostaria apenas de deixar claro que não estou considerando as vezes que falamos, "da boca pra fora", que somos viciados em algo; não serei tão radical (embora parte de mim diga que nem "brincando" é bom ser dependente de alguma coisa, porque o cérebro pode acabar acreditando).

Mas, Carina, você falou que nem em coisas boas devemos ser viciados... Qual o problema?

Bem, devemos almejar uma vida temperante, ou seja, equilibrada. Quando nos tornamos dependentes, tendemos a negligenciar outras coisas importantes. Por exemplo, fazer exercícios regularmente é algo saudável e altamente recomendado; porém, pessoas que passam o dia inteiro na academia acabam negligenciando o restante de sua vida (social, familiar, acadêmica).

Deus deseja que sejamos livres. Um dos principais problemas do pecado é que ele nos aprisiona fazendo-nos acreditar que "não tem nada a ver". Devemos pedir a sabedoria que vem do céu para ter uma vida livre de vícios de qualquer natureza.

Faça um teste: pense em algo que você gosta muito de fazer (ler, ouvir música, comer, beber), escreva em um papel quanto tempo tem dedicado a essa atividade, e reflita se você tem deixado de fazer atividades com seus amigos e familiares por conta disso. Se a resposta for positiva, não é pra se desesperar e se inscrever no primeiro grupo anônimo de "viciados em qualquer coisa" que achar, mas peça ajuda a Deus, converse com Ele, como se faz com um amigo. Ele conhece você muito bem e sabe como ajudar!

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

WALKING DEAD

WALKING DEAD
João Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City – RJ

Meu Deus, o que foi aquilo?!?!?!? Passados poucos dias da estreia da atual temporada de “Walking Dead”, você, que, como eu, deve ser fã da série, ainda deve estar sem palavras para descrever o episódio que há tantos meses aguardávamos.


Em todo caso, a gente trabalha aqui neste blog com perspectivas mais amplas do que uma mera descrição de fatos. E talvez algumas pessoas que estejam lendo isto agora nem conheçam a série direito. Então, vamos começar com o começo.

A origem da série, para quem não sabe, na verdade são as histórias em quadrinhos. Criada e desenvolvida por Robert Kirkman, ela foi lançada como programa de TV em 2010, nos EUA. Logo chegou ao Brasil, e foi aclamada como uma das séries mais vistas no mundo.


O contexto é simples, mas propositalmente mal detalhado. Enquanto o policial Rick Grames adormecia em coma, o mundo foi surpreendido por um mal que se espalhou espetacularmente rápido. As pessoas que morriam se tornavam zumbis, e vagavam em bandos, atraídos por som e em busca de comer os vivos.

Em nenhum episódio, dessas que já são sete temporadas, isso é explicado a fundo. Pessoalmente, isso me angustia muito. Mas, enfim, não parece ser importante para quem faz o programa. Ao longo desses sete anos no ar, vemos o grupo que gira ao redor de Rick crescer e diminuir, vencer e perder batalhas, contra mortos e contra vivos. Nesse mundo pós-apocalíptico, o que importa é sobreviver. Até o próximo episódio, pelo menos.


É tenso pensar que o mundo pode chegar a ficar da maneira que a série mostra. Mas não é tão inimaginável. Atualmente vemos no noticiário rumores de guerras nucleares, doenças misteriosas, drogas que parecem mexer com a mente de uma pessoa de forma até mesmo a torná-la um canibal. Será que eu estou exagerando?

E a falta de amor? O que a série mais enfoca nas últimas temporadas nem é a guerra “Vivos x Mortos”, e sim o caos que se instaura no mundo quando não há mais instituições às quais recorrer. Na lei da selva, o mais forte amassa o mais fraco sem piedade. E, nesse ponto, a história não é nada absurda nem diferente do que vivemos hoje. Jesus mesmo previu isso há 2.000 anos:

E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.

SPOLIER FINAL. Bom, não sei se você é fã de “Walking Dead” ou se nem a conhecia até agora. Tampouco sei se você acredita em Deus, tem alguma fé, ou já imaginou se um cenário cheio de zumbis será o futuro do planeta. A verdade é que a série ainda deve seguir por alguns anos, nesse eterno conflito anárquico entre o bem e o mal num mundo aparentemente abandonado por Deus. Falo isso porque já li os quadrinhos que contam histórias bem à frente do que a TV está mostrando agora. Porém, eu quero convidar você a pensar um pouquinho maior.


O mundo de hoje não diferente do de “Walking Dead”; está doente por falta de amor, um sentimento que esfriou no coração de todos. Você pode buscar em Jesus fazer desse sentimento algo mais real na sua vida, e espalhar isso ao mundo ao redor.

Se você teme viver num mundo como o de “Walking Dead”, saiba que tem um melhor esperando por você. Leia tudo em Apocalipse 21.

E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

Não peço que concordem, espero que reflitam!