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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

KD VC?


KD VC?
Por Denize Vicente

Fevereiro de 2009. Escrevi este texto que você vai ler agora num dia como o de hoje, quando eu pensava a respeito desse jeito moderno de conversar com os amigos – meio apressado e mediado pela internet. Como o texto é de 2009 e a modernidade já avançou mais um tantão, em sete anos, decidir publicá-lo aqui no blog com algumas adaptações, ou seja, vou incluir o Messenger do Facebook e o WhatsApp, porque os tempos estão cada vez mais modernos. Mas repare que algumas coisas não mudam - quando deveriam.  Vamos lá:

Lembro muito bem quando o MSN começou a se tornar popular. Uma febre, praticamente.

Mal você aparecia e já chovia gente querendo conversar.

Assim que entrava, a vontade era logo procurar quem estava "on line" pra começar a bater papo. Logo havia cinco, sete janelas abertas. E o papo rolando solto. Bem... não tão solto. Um pouco preso.




Eu sempre fui bastante rápida, na digitação, graças aos divertidos anos em que fui secretária de audiências, no Tribunal; então costumava escrever rapidamente para todas as pessoas com quem eu conversava; tudo ao mesmo tempo. Mas era chato. As pessoas não tinham a mesma rapidez, e enquanto eu escrevia um parágrafo inteiro, contando uma história qualquer ou colocando os assuntos em dia, a resposta demorava longos e irritantes minutos, para chegar. É que além de não ter a mesma agilidade no teclado as pessoas também estavam com mil janelas abertas, conversando com tantas outras gentes, e era preciso esperar que elas pudessem voltar pra falar comigo.

Às vezes era engraçado, quando trocavam as conversas. Mandavam pra mim o que era pra outro, tamanha a confusão de tanta conversação paralela; esqueciam minha janela, porque havia outra piscando com mais frequência, fazendo surgir um "kd vc?" ou coisas do gênero...

De vez em quando era preciso tocar um aviso de atenção, pra se lembrarem de mim, e geralmente voltavam sem nem saber do que estávamos falando. Afinal, o que contava era falar com um sem-número de pessoas ao mesmo tempo, e não, propriamente, conversar alguma coisa que fizesse sentido.

Agora mesmo eu estava pensando nisso... Imaginei que um papo com Deus deve ser meio semelhante a um papo no MSN, ou no GoogleTalk, no Messenger do Facebook, no WhatsApp. Ele ali, com milhões de janelas abertas, com agilidade o bastante para conversar com uma porção de gente simultaneamente, e essa gente toda, que também se aventura a conversar com tantas outras ao mesmo tempo, se enrolando pra manter o papo, fazendo Deus esperar... Vão seguindo, trocando o destinatário da conversa, começando novos bate-papos, esquecendo a janelinha em que conversavam com Deus, digitando apenas um "eh...", um “ahahaha!!!”, mandando uns "emoticons", e pronto. Deus chama, de vez em quando, a janelinha pisca e então é que se volta, sem nenhuma lembrança do ponto em que havíamos parado a conversa...

Eu ficava chateada, às vezes. Achava que não estavam me dando atenção. Perguntava a mim mesma: "Pra que me chamou se tá falando com uma porção de gente ao mesmo tempo e não consegue prestar atenção no papo?" Eu achava que tinha a ver comigo. Será que o papo ‘tava sem graça? Não. Não era isso... Eram sempre coisas interessantes, mas havia outros papos interessantes também rolando ao mesmo tempo. A atenção era facilmente desviada. Igualzinho como quando a gente conversa com Deus... Esquece que é preciso concentração. É preciso prestar atenção no que se está falando.

Apesar disso, e ainda assim, Ele continua "on line"; chama a atenção da gente, de vez em quando, mas continua lá. E não se aborrece. Não se irrita. É paciente. Extremamente tranquilo. Mesmo quando a gente apaga a luz e vai dormir, sem sequer dizer "Boa noite, Deus."...



A propósito, vocês já se falaram hoje?

domingo, 5 de junho de 2016

ELE VENCEU O MUNDO

ELE VENCEU O MUNDO
Por Pamela Henriques Moreira

"Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares." Mateus 4:9

Uma vez, no Facebook, vi a publicação de uma imagem que tinha o versículo bíblico acima acompanhado de uma frase do tipo: "se você acredita, diga Amém!". Vasculhando os comentários, fiquei surpresa com a quantidade de “Amém!”.

O primeiro mandamento escrito pelo dedo de Deus nas tábuas do Testemunho foi: "Não terás outros deuses diante de mim." (Êxodo 20:3). Embora tenhamos a promessa de paz e prosperidade, Jesus disse que no mundo teríamos aflições (João 16:33)... Satanás chega e dá novas possibilidades; oferece, por meio da quebra dos mandamentos divinos, tudo o que desejarmos, mas tirando de nós o que é mais sagrado, A Salvação - que somente Jesus pode proporcionar. Acredito que as pessoas que comentaram na publicação mencionada anteriormente tivessem o coração puro e não soubessem que tal frase foi proferida por Satanás e não por Deus.

Em resposta ao atrevimento de Satanás, Jesus respondeu: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto.".

Por tantas ofertas de bens materiais e curas, algumas igrejas lotam, mas não por mensagens de Salvação. A teologia da prosperidade cresce cada vez mais no meio de pessoas que, com boa intenção, querem uma vida melhor - mas que podem estar perdendo o bem mais precioso que o ser humano pode ter. 



Deus é Deus do impossível, é Deus de milagres; Ele pode nos dar riquezas, nos curar, tudo Ele pode, mas tenhamos cuidado com o que é oferecido por aí. Deus nunca oferece algo que se oponha à Sua palavra, à Sua lei. Fiquemos em alerta com os enganos e mentiras camufladas de verdade e tenhamos certeza de que aprendemos e recebemos o que procede de Deus (I João 4:1).

"No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." II Pedro 2:1

Ser cristão não significa uma vida sem problemas ou dificuldades, mas significa ter a certeza de que, mesmo diante dos obstáculos, temos um Deus que nos guia e nos sustém, embora o mundo pareça desabar sobre nossa cabeça.

“Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.” João 16:33





sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

TEM CARTA PRA MIM?



TEM CARTA PRA MIM?
Por Denize Vicente

Dizem por aí que a década mais divertida de todos os tempos aconteceu nos anos 80. E talvez estejam certos... Foi nos anos 80, por exemplo, que o Brasil teve o cacique Juruna eleito para Deputado Federal, depois que o indígena ficou famoso em Brasília gravando tudo o que os políticos falavam.

Também nos anos 80 a gente conheceu a voz agudíssima de Tetê Espíndola, no Festival dos Festivais, cantando “Você pra mim foi o sol...”, música interpretada, frequentemente, nas festinhas de família, por homens e mulheres que arrancavam risadas das crianças, dos amigos e dos vovôs...

Nos anos 80 Ziraldo lançou “O Menino Maluquinho”, Ayrton Senna entrou na Fórmula 1, jogamos a Copa da Espanha com a “seleção canarinho”, havia a bala “Juquinha”, o comercial do Chambinho (“o queijinho do coração”), que trazia crianças cantando “Carinhoso”, de Pixinguinha, e tinha também aquele dos garotinhos do DDD via Embratel.

Eu tenho um livro (tão divertido quanto os anos 80) que traz mais de 2.000 perguntas sobre temas ligados aos esportes, à música, aos modismos e às guloseimas daquela época, entre outros, e até mesmo meninos e meninas com menos de 15 anos sabem as respostas, quando a gente brinca. E eu acho que sei a razão: parece que o pessoal dos anos 80 não deixa que nada disso caia no esquecimento e assim se mantém viva a memória, sempre ressaltando e dando publicidade à ideia de que essa foi a década mais divertida de todos os tempos.

Dar publicidade é tornar público, levar ao conhecimento de todos uma ideia, uma opinião, um ato praticado... Na Administração Pública, por exemplo, existe o “Princípio da Publicidade” (art. 37, caput, da CRFB/1988), que impõe ao ente público a obrigação de levar ao conhecimento da população os atos que pratica, os contratos que faz, as leis que edita, programas, obras, serviços e campanhas... de modo claro e compreensível. Tudo para que haja transparência, visibilidade, e os administrados tenham, a qualquer tempo, pleno conhecimento daquilo que os administradores estão fazendo.

Eu e você também levamos ao conhecimento de todos a nossa própria vida, nossas ideias, nossas crenças e descrenças, quando, por exemplo, publicamos no Facebook que gostamos de alguma coisa ou o que pensamos sobre determinado assunto; quando expomos nossa opinião, nossas preferências, nossos passeios, nossas atividades... revelamos quem somos. Ou quem gostaríamos que as pessoas pensassem que somos.

Vocês mesmos são a nossa carta, escrita no nosso coração, para ser conhecida e lida por todos. Sim, é claro que vocês são uma carta escrita pelo próprio Cristo e entregue por nós. Ela não foi escrita com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; ela não está gravada em placas de pedra, mas em corações humanos.” (II Coríntios 3: 2-3, Bíblia, Nova Tradução na Linguagem de Hoje)

Sabe lá o que é ser uma “carta aberta ao público”? Isso significa que eu e você temos uma mensagem para comunicar (porque é isso o que fazem as cartas, não é?) e que ela está acessível a todos que nos conhecem, que nos veem, que nos leem. E mais: a mensagem que trazemos fica gravada no coração das pessoas!

As pessoas precisam associar as palavras que dizemos e escrevemos com a vida que levamos, com a vida que vivemos. E se somos uma carta escrita pelo próprio Cristo, nosso exemplo, nosso olhar, nossas atitudes precisam revelar quem Ele é.

Sabe aquela mania de querer ser “a última bolacha do pacote”? Sabe o velho hábito de passar por cima de qualquer um e de qualquer coisa para conseguir aquilo que se quer? Sabe o costume enraizado de fingir que não vê a necessidade do seu próximo, ou aquela “vaidade de dar”, que muitas vezes fingimos ser “generosidade”? Pois é... Geral tem que olhar pra nós (que somos cartas) e ver a assinatura do Autor (Jesus Cristo) e não essas coisas feias; ver que somos “novas criaturas”... “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.” (II Coríntios 5:17 - NTLH).

Amabilidade, paciência, alegria, flexibilidade, gentileza, mansidão, bondade, fidelidade, equilíbrio... É isso o que as pessoas leem e veem na gente? Ou veem ódio, egoísmo, inveja, discórdia, orgulho, embriaguez, desamor, indiferença, implicância, intransigência, orgia, agressividade, insensatez, impaciência, irritação...?

Somos cartas cheias de vida? “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (I João 5:12 - NTLH).


Dá tempo de ser aquela carta incrível que chega e só traz coisas boas para quem a lê; que enche o coração de alegria. Dá tempo ainda de tornar público o seu verdadeiro conteúdo. Hoje é sexta-feira e você já pode ver ali adiante uma nova semana, um novo mês e, quem sabe, uma nova vida. Peça a Deus que lhe conceda a possibilidade de mudar naquilo que precisa ser mudado e de se aperfeiçoar naquilo que já é agradável aos Seus olhos. “Porque tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.” (Salmos 86:5 – Bíblia – João Ferreira de Almeida Atualizada)

Lembre-se: “O caráter formado segundo a semelhança de Deus é o único tesouro que podemos levar deste mundo para o futuro. (...) O caráter que uma pessoa forma neste mundo determina seu destino para a eternidade.” (“Youth’s Instructor”, 17 de agosto de 1899, E.G.W. – extraído do livro de meditações diárias “Perto do Céu”, 2013, Editora CPB.)

domingo, 6 de dezembro de 2015

O OLEIRO E O MACHADO – PARTE 2



O OLEIRO E O MACHADO – PARTE 2
(Por Lucileide Santos)

Quem está familiarizado com o mundo dos concursos públicos sabe que o que mais se fala nesse ano de 2015 é da tal prova do INSS, que será aplicada pela tão temida CESPE. Hoje de manhã zapeando pelo Facebook me deparei com algo engraçadíssimo sobre essa prova! Não sei se vocês estão ligados em como funciona o sistema da CESPE, mas eu vou lhes contar: o grande problema da prova é que uma questão errada anula uma certa! Já deu para imaginar o desespero do participante, né?! Bom, voltando ao que vi no Face... a página da “Casa do Concurseiro” publicou a seguinte brincadeira: “A vida é feita de escolhas, mas uma errada anula uma certa!”.

Depois de cair na gargalhada, mostrar isso para todos os que estavam na minha casa e me esforçar para me recompor, pensei em como é bom essa não ser a visão divina sobre os nossos erros e falhas!

Terminamos o nosso papo da semana passada falando sobre a figura do oleiro, lembram-se?! A brincadeira feita no Facebook me fez rir, mas também me fez pensar em como seria a vida se não tivéssemos oportunidade de remissão ou mudança. A figura do oleiro e do barro traz um simbolismo muito bonito - ela ensina sobre o caráter perdoador e amoroso de Deus, e também traduz Sua grande sabedoria. Mesmo que as coisas estejam acontecendo de maneira desesperadora, que a situação caminhe por um viés caótico... atentem para o simbolismo apresentado em Jeremias 18:3 e 4: “E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer.”. Essas palavras nos mostram que, em última análise, apesar das decisões erradas que tomamos, Deus está no controle. Ele nos oferece oportunidade de mudança, um novo rumo para o sucesso!

Falávamos, na semana passada, sobre o sucesso e a busca desenfreada pra alcançá-lo, mas também começamos a falar sobre como podemos chegar a trilhar esse caminho. Bem, digo que, para mudarmos, deixarmos erros e fracassos para trás e assumir uma nova postura, precisamos ser quebrados pelo Oleiro, pois mudanças são muito complexas e só podem ser feitas por um ser genial, lembram?

Quem pode ser mais genial do que Deus?!

O mais legal sobre essa ilustração é que ela se encaixa, perfeitamente, com o verso de Eclesiastes 10:10 que lemos no meu último texto, porque Deus sabe o que fazer com o barro sem forma, sabe como fazer e tem sabedoria suficiente pra garantir que aquele vaso será um sucesso!

Essa reflexão nos leva a entender que, apesar dos erros, dos desvios tomados, dos insucessos, ainda temos saída, pois Deus não anula cada passo que damos em direção a Ele a cada erro que cometemos!

Um domingo feliz para você!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

SE TUDO DEU CERTO, HOJE É O MEU ANIVERSÁRIO

SE TUDO DEU CERTO, HOJE É O MEU ANIVERSÁRIO
(Por Airton Sousa)

Oficialmente, este é o meu texto de número 40, embora apareça no cronograma como 39, mas como mandei um texto extra, dia desses, então pode considerar como quarenta, o que, não é nada, não é nada, chega a ser nada mesmo. Hoje é o terceiro dia da semana, aquele dia que “Deus viu que era bom” duas vezes. Se tudo estiver correto como estou pensando e os números estiverem batendo, então hoje é dia 27 de outubro e é o meu aniversário. Digo sem aquela certeza necessária, pois estou escrevendo com uma grande antecedência, para atender à demanda do blog. Assim, é possível que hoje eu esteja comemorando meus 18 anos.

Um teste, no Facebook, me informa que meus amigos pensam que eu tenho 25 anos. Talvez eu tenha isso mesmo ou, quem sabe, 34… ou, ainda, se não me falha a memória, quase 45. Tenho 50 anos. Ou 53. Uma coisa ou outra.

Quando eu tinha cinco anos, sabia até os meses da minha idade. Eu gostava de ser menino e ver as coisas como menino. Por volta dos 20 ainda sabia quantos anos tinha. Devo ter 27, mas quando cheguei aos trinta… algo estranho começou a acontecer. A princípio era um sobressalto, uma hesitação, mas foi quando meu barbeiro me disse: “Amigão, pare de pintar os cabelos, assuma o grisalho, pois o dobro de 20 é 40... e você não é mais um menino”... foi só aí que eu passei a ver as coisas como adulto.

Já estou naquela fase em que troco os nomes dos sobrinhos e chamo minhas sobrinhas pelos nomes das minhas irmãs, pois são todas parecidas. Às vezes, esqueço o dia em que estamos, e, por fim, esqueço o ano. Na verdade, não é que eu tenha esquecido… simplesmente deixei de prestar atenção.

Foi uma época difícil esse intervalo entre o ano passado e o dia de hoje. Foi um ano de orações e ansiedade em que devo ter envelhecido uns vinte anos, logo devo ter 48. De 27 de outubro de 2014 até 27 de outubro de 2015, aprendi que devo aprender a contar os meus dias para alcançar um coração sábio. Aprendi que devo me manter calmo - e isso eu só aprendi este ano mesmo -, que Deus sabe o que é melhor para mim. Do ano passado pra cá, aprendi a confiar a minha vida a Deus e hoje posso ter serenidade e a certeza de que me acontecerá o melhor.

“Quem de vocês, por mais que se preocupe,
pode acrescentar uma hora a mais que seja à sua vida?”
(Mateus 6:27)

Acho que são 54 anos, mesmo.
Aviso a minha chefe aqui no blog: tô saindo de férias...