sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

RECEITA PARA UM DIA FELIZ

RECEITA PARA UM DIA FELIZ
Denize Vicente - Paty do Alferes - Rio de Janeiro - RJ
 
Chove lá fora.
Mas mesmo assim este pode ser um dia feliz, muito feliz. E amanhã é sábado. Sábado, o melhor e mais especial dia da semana.

"No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, pois pensávamos que ali devia haver um lugar de oração... Sentamos e começamos a conversar com as mulheres que estavam reunidas lá." (Atos 16:13)

Tem coisa mais legal do que estar, num sábado, sentado à beira de um rio, admirando e trocando ideias sobre a beleza da Natureza, sobre a fantástica obra da criação? Um lugar onde você pode sentir a brisa correndo, ver as gotas da chuva ou o brilho do sol... e sentir que suas orações sobem com o vento, vão além das nuvens e alcançam o céu.

"Guia-me mansamente a águas tranquilas, refrigera a minha alma..." (Salmos 23)


É legal ter um dia especial para fazer coisas assim... e repensar. Repensar a vida, nossos costumes, hábitos e atitudes. Renovar-se. Escolher as coisas certas.

"Odeie o mal; ame o bem." (Amós 5:14 e 15)
Não é apenas desejar o bem; é escolher. Amar.

Seja amável e cortês.
Expulse a melancolia.
Viva com alegria.
Espalhe disposição, ânimo e esperança.
Desperte o amor nos outros e aja com bondade.

A receita para viver um dia feliz é mais ou menos esta:
um bocado de generosidade,
um tanto de disposição para fazer o bem,
um pouco de quietude,
bastante observação;
uma porção generosa de amor
e uma pitadinha de humor.

Boa sexta-feira e um Feliz Sábado! Pra você que sabe o que é descansar de verdade no sétimo dia da semana, e pra você que ainda não descobriu a paz desse dia! Feliz Sábado para tooooooooooooooooodo mundo!!!




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O HOMEM QUE MAIS DEFENDEU AS MULHERES (Parte 2)


O HOMEM QUE MAIS DEFENDEU AS MULHERES (Parte 2
Larissa Oliveira – Bento Ribeiro – Rio de Janeiro - RJ

“[...] O silêncio inquietante de Jesus deixou os acusadores perplexos, levando-os a diminuir a temperatura da raiva, da tensão, oxigenando a racionalidade deles. Num segundo momento, eles voltaram a perguntar o veredicto do Mestre. Então, finalmente, ele se levantou. Fitou os fariseus nos olhos, como se dissesse: ‘Matem a mulher! Todavia, antes de apedrejá-la, mudem a base do julgamento, tenham a coragem de ser transparentes em enxergar as suas falhas, erros e contradições’. Esse era o sentido de suas palavras. ‘Quem não tem pecado atire a primeira pedra!’

Os fariseus receberam um choque de lucidez com as palavras de Jesus. Deixaram de ser vítimas do instinto de agressividade e passaram a gerenciar suas reações. O homo sapiens prevaleceu sobre o homo bios, a racionalidade voltou. O resultado é que eles saíram de cena. Os mais velhos saíram primeiro porque tinham acumulado mais falhas ao longo da vida ou porque eram mais conscientes delas.

Jesus olhou para a mulher e fez uma delicada pergunta: ‘Mulher, onde estão seus acusadores?’ O que ele quis dizer com essa pergunta e por que a fez? Em primeiro lugar, ele chamou a adúltera de ‘mulher’, deu-lhe o status mais nobre, o de um ser humano. Ele não perguntou com quantos homens ela dormira. Para o Mestre dos Mestres, a pessoa que erra é mais importante do que seus próprios erros. Aquela mulher não era uma pecadora, mas um ser humano maravilhoso. Em segundo lugar, perguntou: ‘Onde estão os seus acusadores? Ninguém a acusou?’ Ela respondeu: ‘Ninguém’. Ele reagiu: ‘Nem eu’. Talvez ele fosse a única pessoa que tivesse condições de julgá-la, mas não o fez. O homem que mais defendeu as mulheres não a julgou, mas compreendeu, não a excluiu, mas a abraçou. As sociedades ocidentais são cristãs apenas no nome, pois desrespeitam os princípios fundamentais vividos por Jesus. Um deles é o respeito incondicional pelas mulheres!

O homem que mais defendeu as mulheres não parou por aí. Sua última frase indica o apogeu da sua humanidade, o patamar mais sublime da solidariedade. Ele disse para a mulher: ‘Vá e refaça seus caminhos’. Essa frase abala os alicerces da psiquiatria, da psicologia e da filosofia. Jesus tinha todos os motivos para dizer: ‘De hoje em diante, sua vida me pertence, você deve ser minha discípula’. Os políticos e autoridades usam seu poder para que as pessoas os aplaudam e gravitem em sua órbita. Mas Jesus, apesar do seu descomunal poder sobre a mulher, foi desprendido de qualquer interesse. ‘Vá e revise a sua história, cuide-se. Mulher, você não me deve nada. Você é livre!’

Jesus a despediu, mas ela não foi embora. E por quê? Porque o amou. E, por amá-lo, o seguiu para sempre, inclusive até os pés da cruz, quando ele agonizava. Talvez essa mulher tenha sido Maria Madalena. A base fundamental da liberdade é a capacidade de escolha, e a capacidade de escolha só é plena quando temos liberdade de escolher o que amamos. Todavia, estamos vivendo em uma sociedade em que não conseguimos sequer amar a nós mesmos. Estamos nos tornando mais um número de cartão de crédito, mais um consumidor potencial. Isso é inaceitável.”.

Augusto Cury "A Ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres",
Editora Arqueiro.


O Brasil registra um caso de agressão à mulher a cada 4 minutos; o parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos de violência reportados pelas mulheres; o Brasil ocupa a 7ª posição no ranking de países onde acontecem mais assassinatos de mulheres; sete em cada 10 mulheres do mundo já foram ou serão violentadas em algum momento da vida.

Se esses poucos dados não nos prova o quanto estamos distantes dos ensinamentos de Cristo, encontramo-nos a caminhando de um abismo social. Um abismo que só o próprio Jesus é capaz de nos tirar. Permita que Ele seja luz em sua vida, mestre de suas decisões, sentimentos e ações.

Um forte abraço!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

CAFÉ DA MANHÃ NO HOTEL

CAFÉ DA MANHÃ NO HOTEL
Airton Sousa - Direto de São Paulo

Uma das melhores coisas de uma viagem é café da manhã de hotel. Sou apaixonado por isso.

Resolvo começar com um prato de melancia e melão. Posto a foto na rede social e pergunto para uma amiga muito entusiasta das leis de saúde e reeducação alimentar:
- Rose, melancia e melão pode né?

Ela responde automaticamente: “Pode, mas você precisa saber que se vai comer melancia e melão no café da manhã não precisa comer mais nada.”.

Pronto, fui brincar com um assunto tão sério e agora não sei o que faço com esse banquete a minha disposição... Cereais, iogurtes, bolos secos, pães, frios, queijos, manteiga, requeijão, geleias, leite, café e sucos, e as frutas, já cortadinhas.

Então resolvo fazer diferente. Decido não comer melancia e melão; assim posso comer todas as outras coisas. Sou um gênio!


Essa história toda de café da manhã me remete ao “maná”. A Bíblia conta a história do povo judeu, que peregrinou por mais de 40 anos pelo deserto. E durante aquele tempo todo não havia comida suficiente para o povo - mais de 3 milhões de pessoas. E Deus mandava o alimento do céu diariamente, que eles chamavam de “maná”.

Diz a lenda que a primeira vez em que viram aquele alimento caindo do céu, eles não sabiam o que era e fizeram a pergunta: “Maná?”, que, traduzido, quer dizer: “O que é isso?”.

Durante aqueles anos todos em que o povo ficou no deserto, o maná nunca deixou de cair. Somente quando eles chegaram à terra prometida e comeram do fruto da terra é que o maná cessou.

Josué 5: 12 - E cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do fruto da terra, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano comeram dos frutos da terra de Canaã.

As bênçãos de Deus são diárias e Ele as renova e traz soluções novas para cada dia.

Eu desejo um dia farto de muitas coisas boas e gostosas, hoje, para você. Que tudo seja novo!

Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.” (II Coríntios 5:17).

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O HOMEM QUE MAIS DEFENDEU AS MULHERES (Parte 1)


O HOMEM QUE MAIS DEFENDEU AS MULHERES (Parte 1) 
Larissa Oliveira – Bento Ribeiro – Rio de Janeiro - RJ              

“[...] Certa vez, uma mulher foi pega em adultério. Arrancaram-na da cama e a arrastaram centenas de metros até o lugar em que Jesus se encontrava. A mulher gritava ‘Piedade! Compaixão!’, enquanto era arrastada; suas vestes iam sendo rasgadas e sua pele sangrava esfolando-se na terra.

Jesus estava dando uma aula tranquila na frente do templo. Havia uma multidão ouvindo-o atentamente. Ele lhes ensinava que cada ser humano tem um inestimável valor, que a arte da tolerância é a força dos fortes, que a capacidade de perdoar está diretamente relacionada à maturidade das pessoas. Suas ideias revolucionavam o pensamento humano, por isso começou a ter muitos inimigos. Na época, os judeus constituíam um povo fascinante, mas havia um pequeno grupo de radicais que passou a odiar as ideias do Mestre. Quando trouxeram a mulher adúltera até ele, a intenção era apedrejá-lo juntamente com ela, usá-la como isca para destruí-lo.

Ao chegarem com a mulher diante dele, a multidão ficou perplexa. Destilando ódio, comentaram que ela fora pega em flagrante adultério. E perguntaram qual era a sentença dele. Se dissesse ‘Que seja apedrejada’, ele livraria a sua pele, mas destruiria seu projeto transcendental, seu discurso e principalmente seu amor pelo ser humano, em especial pelas mulheres. Se dissesse ‘Não a matem!’, ele e a mulher seriam imediatamente apedrejados, pois estariam indo contra a tradição daqueles radicais. Se os fariseus tivessem feito a mesma pergunta aos discípulos de Jesus, estes provavelmente teriam dito para matá-la. Assim se livrariam do risco de morrer.

Qual foi a primeira resposta do Mestre diante desse grave incidente? Se você pensou: ‘Quem não tem pecado atire a primeira pedra!’, errou, essa foi a segunda resposta. A primeira foi não dar resposta, foi o silêncio. Só o silêncio pode conter a sabedoria quando a vida está em risco. Nos primeiros 30 segundos de tensão cometemos os maiores erros de nossas vidas, ferimos quem mais amamos. Por isso, o silêncio é a oração dos sábios. Para o Mestre dos Mestres, aquela mulher, ainda que desconhecida, pobre, esfolada, rejeitada publicamente e adúltera, era mais importante do que todo o ouro do mundo, tão valiosa como a mais pura das mulheres. Era uma joia raríssima, que tinha sonhos, expectativas, lágrimas, golpes de ousadia, recuos, enfim, uma história fascinante, tão importante como a de qualquer mulher. Valia a pena correr riscos para resgatá-la.

Para o Mestre dos Mestres não havia um padrão para classificar as mulheres. Todas eram igualmente belas, não importando a anatomia do seu corpo, não importando nem mesmo se erravam muito ou pouco. Jesus precisava mudar a mente dos acusadores, mas nunca ninguém conseguiu mudar a mente de linchadores. O ‘eu’ deles era vítima das janelas do ódios, não eram autores da sua história, queria ver sangue. O que fazer, então?”

         Continua...

Augusto Cury