MANU CHEGOU!
Airton Sousa –
Direto de Paciência – Rio de Janeiro
Sou de uma família
numerosa. Muitos irmãos, muitos filhos, sobrinhos, netos e bisnetos. A família
é tão grande que a gente já deveria ter se acostumado com os nascimentos. Cada
ano nasce um sobrinho novo. Este ano já foram dois.
Nasceu o Arthur,
filho da minha sobrinha Bruna, alguns meses depois chegou a Manuella, filha da
minha outra sobrinha, Camila - para ser mais preciso, chegou na
sexta-feira, dia 13.
Como eu disse, a
grande família já deveria estar acostumada; mas, não. A expectativa continua
sendo a mesma desde o primeiro sobrinho. Com o WhatsApp, então, a notícia chega
mais rápidO no grupo de família: “A bolsa estourou!”. Pronto, o grupo se
alvoroça, num passe de mágica, todo mundo acorda e começa a torcida.
“É hoje!”, “Eu
sabia!”, “Eu disse que não passava desta semana!”. Todo mundo querendo acertar.
E Manuella chegou.
Veio um pouco antes do esperando. Veio miudinha, mas veio linda. Enquanto o Arthur
chorava muito, a Manuella não dorme, fica com os olhos arregalados, prestando uma
atenção em tudo a sua volta!
“As crianças são presentes de Deus. É através
delas que somos capazes de entender melhor o infinito amor que Deus tem por
nós. Sempre nos dando uma nova oportunidade. Quando lhe pedimos perdão, Ele
abre seus eternos braços de amor para receber-nos com alegria.”
(Sinfonia de Louvor - Meditação da Mulher, Stenbakken,
Ardis Dick, CPB, pág. 288)
“Manu” é nossa
alegria, o nosso amor eterno, e enquanto o Arthur que acabou de chegar não
parar de mamar e de chorar, é ela quem vai mandar no pedaço. As outras crianças
da família são a Lara, o Miguel, a Gabi, e todos são como a Primavera da nossa
vida.
A Bíblia também
comenta de um momento especial que Jesus Cristo teve com as crianças e tomou
uma delas no colo e disse: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes
e não vos tornardes como criança de modo algum entrareis no reino dos céus.”
(Mateus 18:3).
Sempre que observo
cada criança da minha família e mesmo os filhos e netos dos meus amigos
queridos, eu vejo crianças inocentes, puras, simplesmente vivendo o amor;
chorando quando caem e aceitando de pronto u’a mão para levantar. E é por meio
desses exemplos infantis que passamos a entender melhor o reino de Deus, reino
esse que, para herdar, você e eu precisamos voltar a ser puros, ingênuos,
sinceros e bobos.
Um grande abraço do
tio mais feliz do mundo.
Bem-vinda, Manu!
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