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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

A GRAMA DO VIZINHO



A GRAMA DO VIZINHO 
Larissa Oliveira – Bento Ribeiro- - Rio de Janeiro - RJ

Em tempos de modismos virtuais ter equilíbrio é fundamental.

A curiosidade pela vida alheia e a fantasia da vida perfeita têm ocupado um tempo considerável no dia a dia de muita gente. Curtidas, compartilhamentos, seguidores, inscritos, indicam o quanto alguém é popular e influente. Uma corrida insana de uma realidade que só existe dentro da rede.

Toda essa exposição de imagem vem provocando em algumas pessoas um dos piores desejos e sentimentos humanos. A inveja.

E esse sentimento traz questionamentos incômodos, tristeza, angústia e, em alguns, é a ponta do “iceberg” para o desenvolvimento de depressão. Uma vontade de ser quem você não é ou não viver o que você vive. Tudo que faz sentido agora é o que é visto no Instagram, e a sua vida não passa de uma existência sem graça e inútil.

Você provavelmente não tenha chegado nesse extremo, mas é sempre bom refletir sobre o espaço que tudo isso tem tomado dentro de você.

Asafe é o autor do salmo 73 e ele descreve sua tentação em invejar os outros (no caso, os maus e perversos). É interessante notar que ele começa o salmo com uma conclusão (v. 1). Mas antes de chegar a essa conclusão ele confessa que quase perdeu a confiança em Deus por invejar os maus e os orgulhosos (v. 3).

“Os maus não sofrem; eles são fortes e cheios de saúde. Eles não sofrem como os outros sofrem, nem têm as aflições que os outros têm.” Salmo 73: 4 e 5

Enquanto contemplava as vidas fartas, tranquilas e abundosas dos outros ele perdia o foco no essencial...

Asafe questiona até seu próprio caráter, o porquê de andar em retidão, já que iria sofrer. Ele tenta compreender as injustiças da vida e isso só lhe causa angústia.

“Parece que não adiantou nada eu me conservar puro e ter as mãos limpas de pecado. Pois tu, ó Deus, me tens feito sofrer o dia inteiro, e todas as manhãs me castigas. Então eu me esforcei para entender essas coisas, mas isso era difícil demais para mim. Salmo 73: 14, 14 e 16

Até que no verso 17 Asafe entra no Templo e começa e se reconectar com Deus e a entender que conhecê-lO vai muito além de entender de dogmas ou História. Começa a entender que conhecer a Deus vai levá-lo a uma compreensão do que é o supérfluo e do que é o necessário.

Quando entra no Templo ele deixa de olhar para os outros e passa a olhar para o Autor de todas as coisas. Deus não mede nossa vida pelo que temos, deixamos de ter ou pelo que fomos. O que vai definir nossa história é o tipo de pessoa que vamos nos tornar (por meio da permissão que damos a Deus para transformá-la).
 
Asafe assume suas fraquezas e num ato de humildade escreve estas palavras:

“Eu não podia compreender, ó Deus; era como um animal, sem entendimento. No entanto, estou sempre contigo, e tu me seguras pela mão. Tu me guias com os teus conselhos e no fim me receberás com honras. No céu, eu só tenho a ti. E, se tenho a ti, que mais poderia querer na terra? Ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo o que sempre preciso.” Salmo 73: 22 a 26


Não tente compreender tudo no mundo. A grama do vizinho, a vida social do colega de trabalho, a prosperidade de alguns ou o infortúnio de outros. Preocupe-se em ser alguém que Deus ficará orgulhoso em honrar.

“Mas, quanto a mim, como é bom estar perto de Deus! Faço do Senhor Deus o meu refúgio e anuncio tudo o que ele tem feito. Salmo 73:28”

E termino com o a conclusão de Asafe. Verso 1:

“Na verdade, Deus é bom para o povo de Israel, ele é bom para aqueles que têm um coração puro.”

Um forte abraço!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

ORKUT, CLASSMATES, FACEBOOK...


ORKUT, CLASSMATES, FACEBOOK...
Denize Vicente – Rio de Janeiro/RJ

Se você tem mais de 15 anos você conheceu o Orkut. O Orkut, tadinho, “morreu jovem”. Com apenas dez anos de existência, ele sumiu em 2014. E até hoje tem gente que sofre por essa perda... (Que coisa mais linda eram aqueles “depoimentos”! As comunidades eram divertidas... É... dá saudade mesmo.)


ClassMates” foi a primeira rede social do mundo, na internet, e foi criada em 1995 pelo norte-americano Randy Conrads para juntar amigos da escola e da faculdade. Era um serviço pago, acredita? E mesmo assim foi um tremendo sucesso nos Estados Unidos e no Canadá, na época. O ClassMates existe até hoje, e agora tem uma página no Facebook com mais de meio milhão de curtidas. Um dia o entãoserve chega lá! (Faça a sua parte e clique AQUI pra curtir. rs)1

Mas se você é brasileiro e tem um pouco mais de 30 anos você conheceu uma época em que não havia internet no Brasil. Sim! Se nasceu antes de 1988 você é desse tempo! Não havia internet, logo, não havia “redes sociais”.

Então, se você tem menos de 30 anos deve estar se perguntando como é que as pessoas se falavam, trocavam ideias e xingavam umas às outras “antigamente”... 

Pois é. Eu posso estar enganada, mas tenho a impressão de que as pessoas ficaram mais agressivas depois da internet... Parece que a ideia das redes sociais, por exemplo, era aproximar as pessoas. E eu tenho visto um distanciamento provocado. Provocado por palavras grosseiras e ofensivas, por uma vontade incontrolável de ganhar todas as brigas e discussões...

Eu lembro que, antes, as pessoas se desentendiam pessoalmente, numa conversa, na rodinha de amigos. E se rolava um apelido maldoso, um palavrão, uma palavra ofensiva que apesar de não ser palavrão insultava o outro, a mãe da gente brigava, ensinava que aquilo era feio e que não se faz. E aquilo parava por ali. Se por acaso a coisa ficasse pesada e descambasse pra briga, tinha a turma do "deixa disso". A "turma do deixa disso"... Ah, que saudade!

Eu não sei onde foi que erramos. Evoluímos pro tempo das redes sociais e agora a abrangência das palavras feias e que ferem o outro é muito maior do que aquela rodinha de amigos. Agora a coisa tem alcance mundial. E cada vez que alguém insulta alguém tem sempre muita gente para fomentar ainda mais, aplaudir, aumentar os xingamentos. A mãe não vem dizer que isso não se faz. E não tem "turma do deixa disso"...

As redes sociais ficaram muito antissociais.

E tem remédio pra isso?

Bem, eu comprei um “Manual de Instruções para a Vida” e lá eu achei uma dica fantástica: “As palavras bondosas são como o mel: doces para o paladar e boas para a saúde.”2


Nesse mesmo Manual eu li que não devo andar brigando, mas devo tratar todos com educação. Se tiver que ensinar alguma coisa a alguém, devo ser boa e paciente, e usar de delicadeza para corrigir quem não anda no caminho do bem, até porque pode ser que Deus dê a eles a chance de se arrependerem e conhecerem o Bem, a Verdade.3

Que sejamos, hoje e sempre, uma coisa boa que mora dentro de cada um que passou por nós."4 E só conseguiremos isso se formos cheios de amor, gentileza e graça no jeito de falar, no jeito de agir, no jeito de ser.Evitem a boca suja. Digam só o que é bom e útil àqueles com quem vocês estiverem falando, e o que resulta em bênção para eles.” (Efésios 4:29)


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Referências/Fontes:


2. Provérbios 16:24 – Bíblia - Nova Tradução na Linguagem de Hoje

3. II Timóteo 2:24-25 – Bíblia – Nova Tradução na Linguagem de Hoje

4. Osvino Toillier – excerto de “Memórias Alheias”. Disponível em: http://www.riovalejornal.com.br/colun…/2366-memorias_alheias- acessado em 18/04/2048
– acessado em 18/04/2018.

sábado, 18 de julho de 2015

VOZ


VOZ
(Por Jackson Valoni)

O meio de comunicação mais usado pelas pessoas é a voz. Um simples "sim" abre incontáveis portas. De semelhante forma, o "não" é capaz de frustrar muitos projetos.

A forma como falamos diz muito sobre quem somos . Jesus disse que as pessoas falam sobre aquilo que as preenche. (Mateus 12:34)

Lidar com pessoas não é fácil... tantas personalidades e temperamentos diferentes têm o poder de transformar uma conversa em um barril de pólvora.
De tudo o que o homem conhece, aquilo que menos tem controle, é a língua. (Tiago 3: 7, 8)

Apesar de tantas dificuldades que enfrentamos ao interagir com outras pessoas, o cristão deve transmitir pela sua palavra aquilo que há de mais precioso na Palavra de Deus: o amor.

Uma das dicas para ser feliz é falar palavras boas! (1 Pedro 3:10)

Que a forma como eu falo possa revelar minha ligação com Cristo, mas que, diferente como houve com Pedro, que eu tenha sempre a coragem de assumir meu amor por Ele.
(Mateus 26:73)

Pagar o mal com o mal não faz parte do diferencial que o cristão deve ter. Falar o bem muda tudo!
Experimente!

quinta-feira, 30 de abril de 2015

CONTANDO CARNEIRINHOS




CONTANDO CARNEIRINHOS
(Por Carina Baptista)

Ontem, como todos os dias de segunda a sexta, acordei às 6h, olhei o relógio e pensei: "ah, só mais um pouquinho". Na teoria, se eu sair de casa até às 7h, consigo chegar ao trabalho no horário, isso sem considerar o tempo até o ponto, o ônibus que demora e o trânsito insuportável. É meu lado adolescente, como diz minha mãe, que acha que é possível chegar a qualquer lugar na hora certa saindo 15 minutos antes. Mas podem ficar tranquilos que isso é algo em mim que, diariamente, procuro melhorar.

Acordar cedo não é uma tarefa fácil; eu acordo antes das 7h desde pequena e até hoje não acostumei. Na época da escola ansiava pela vida de universitária, quando, finalmente, eu poderia acordar a hora que eu quisesse (tadinha de mim...). Fiz a faculdade no período da noite e o primeiro semestre realmente foi ótimo, acordava sempre depois do sol, fazia os trabalhos durante o dia e à noite estudava.

Não sou a pessoa que mais gosta de dormir que conheço a menos que eu esteja doente, não me verá dormindo até às 10h, mesmo indo dormir depois da meia-noite. Sério! Geralmente meu relógio biológico desperta às 7h, mas para eu acordar bem preciso de, pelo menos, 8 horas de sono; e, como os especialistas dizem, comigo funciona bem deitar antes das 22h. O que é tentador, neste mundo com internet, é ficar até altas horas conectado. Fiz uma pesquisa e encontrei um esquema que mostra quantas horas de sono nosso corpo precisa de acordo com a idade:

Bebê recém-nascido: 17 horas por dia, sendo distribuído ao longo do dia;
Bebê com 1 mês: 8h30min durante a noite e 7h durante o dia;
Bebê a partir 2 meses: 10 horas durante a noite e 5 horas durante o dia;
Bebê a partir dos 5 meses: 11 horas durante a noite e 3h45min durante o dia;
Bebê a partir dos 2 anos: 11 horas durante a noite e 2 horas durante o dia;
Criança dos 3 aos 12 anos: 10 horas por noite;
Adolescentes dos 12 aos 18 anos: 9 horas por noite;
Adultos a partir dos 18 anos: 7 a 9 horas por noite;
Idosos a partir dos 65 anos: 7 a 9 horas divididas entre o dia e a noite.

Porém, é válido lembrar que mais importante que a quantidade de horas dormidas é a qualidade do sono. Portanto, é preciso ficar atento: as condições são favoráveis para uma boa noite de sono ou não? Especialistas deram dicas, também, sobre como obter um sono saudável:
·        Manter um horário para dormir, mesmo nos fins de semana.
·        Ter uma rotina para dormir relaxado.
·        Exercitar-se diariamente.
·        Garantir condições ideais de temperatura, ruído e luz no quarto.
·        Dormir em um colchão e travesseiros confortáveis.
·        Ter cuidado com a ingestão de álcool e cafeína.
·        Desligar aparelhos eletrônicos antes de dormir.

O sono deve ser um momento de reparação do nosso corpo. Estar atento e cuidar da qualidade do sono é essencial para ter um dia produtivo. Com a vida corrida e muitas vezes sobrecarregada de atividades acabamos nos esquecendo de coisas fundamentais para a manutenção da saúde e, como sabemos, sem saúde não conseguimos ter uma vida completa. Se você sofre de algum distúrbio do sono, deve procurar um especialista para orientação; e se trabalha durante a noite, deve fazer as adaptações. Mas se puder escolher, não troque suas horas de sono por coisas que não são importantes; você não poderá recuperá-las.

Um beijo e até semana que vem!

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Referência:
http://www.tuasaude.com/quantas-horas-se-deve-dormir/ - acessado em 1º de abril de 2015

segunda-feira, 27 de abril de 2015

FÉRIAS (II)


FÉRIAS (II)
(Por Sérgio Mafra)

As últimas férias me permitiram algumas experiências e uma delas foi avaliar a importância do telefone celular em nossa rotina. Fui pesquisar um pouco a história desse aparelho fascinante e motivo de vício para muitos: a partir de 1917 a comunicação móvel começou a ser testada no sistema ferroviário alemão. Foi usada durante a Segunda Guerra e teve um protótipo desenvolvido pela Ericsson em 1956 pesando mais de 40 kg. Em 1973, a Motorola apresenta seu primeiro aparelho e Martin Cooper faz a primeira ligação a partir dele.

Mas essa história toda é pra chegar ao ano 2015, onde mais de seis bilhões de aparelhos estão ativos em todo o mundo e em nosso país os encontramos em, praticamente, todos os lugares, conectando milhões de pessoas. Você já deu uma olhada ao seu redor, nos diversos ambientes que frequenta, e percebeu como estamos cada vez mais dependentes desse aparelho? Em maior ou menor grau, de uma forma ou de outra, com aparelhos modernos ou antiquados, todos estão fazendo uso dele.

A despeito das incontáveis discussões a respeito do distanciamento pessoal por conta de tantas redes sociais e tecnologias, o celular nos permite ficar conectados a tudo, o tempo todo. É justamente nesse ponto que quero chegar. Eu me peguei, na primeira semana de férias, sem tirar férias. Parece irônico, mas não é. Com um simples aparelho permaneci conectado em, praticamente, tudo o que eu faço regularmente.

Conclusão: algumas vezes, pra descansar, é preciso desligar. A mente, o corpo e o coração precisam de descanso. Celular, computador, jornal, TV... do que você precisa se desligar, hoje? Faça um teste; eu já fiz, e você, como eu, vai se surpreender.

Uma excelente semana!