CHEGA DE SAUDADE
Denize Vicente - Rio de Janeiro - RJ
Denize Vicente - Rio de Janeiro - RJ
Parte da minha família vive em outro país há mais de quinze anos. Em razão das viagens que fiz pra lá, no decorrer desse tempo, conheci pessoas, fiz amigos, encontrei muita gente... Ontem, no final do dia, recebi a triste notícia de que um amigo da família, um senhorzinho fofo, lá da igreja, faleceu. Minha cunhada contou que ele dirigiu o louvor, no sábado, almoçou com eles, deu um grande abraço nela... e na segunda-feira faleceu. Eu senti um apertinho no meu coração...
Por conta disso eu decidi publicar novamente, hoje, um texto que escrevi há dois anos, quando voltava de Toronto, numa escala em Guarulhos. Escrevi ali, no aeroporto, enquanto esperava o horário do embarque. Ali, naquele palco de tantas emoções.
Queria dividir com vocês, porque a verdade é que todos nós desejamos alguém que sinta a nossa partida, e esperamos alguém que anseie pelo nosso retorno. É um texto sobre despedidas e sobre saudades. Mas, acima de tudo, um texto sobre sonhos...
Por conta disso eu decidi publicar novamente, hoje, um texto que escrevi há dois anos, quando voltava de Toronto, numa escala em Guarulhos. Escrevi ali, no aeroporto, enquanto esperava o horário do embarque. Ali, naquele palco de tantas emoções.
Queria dividir com vocês, porque a verdade é que todos nós desejamos alguém que sinta a nossa partida, e esperamos alguém que anseie pelo nosso retorno. É um texto sobre despedidas e sobre saudades. Mas, acima de tudo, um texto sobre sonhos...
Ontem à noite eu estava no aeroporto de Toronto, no Canadá. Meu destino era o Rio de Janeiro. Agora estou em Guarulhos, São Paulo, fazendo conexão. Eu estou indo de volta pra casa.
Ter que deixar os queridos lá, mesmo com data certa pra voltar, sempre dói. Sempre tenho vontade de chorar, sempre quero abraçar dez vezes, beijar muito, reunir pra fotos...
No aeroporto, meu irmão foi comigo até a última portinha. E eu o abracei e beijei de novo, muitas vezes, como se não tivesse feito isso em casa...
Aeroportos são cenários típicos das histórias de amor, em qualquer lugar do mundo, mesmo em São Paulo, onde parece que os aeroportos foram feitos somente para o embarque e desembarque de pessoas que vêm ou vão trabalhar, apenas.
Mas até mesmo aqui a gente consegue ver cenas de amor, histórias de amantes, gentes que amam.
São telefones que tocam, ligação que se faz, abraços de reencontro, beijos de despedida...
A verdade é que todos nós desejamos alguém que sinta a nossa partida, e esperamos alguém que anseie pelo nosso retorno.
Minha família daqui me espera. A tecnologia permitiu que a gente se visse e se falasse, mesmo com toda a distância. Mas nada substitui o toque. Estou ansiosa para o abraço...
É mesmo paradoxal. A gente tá aqui, vê e fala com os que estão lá, mas sente falta de estar junto com eles, brincar e se abraçar; e quando está lá sente falta do abraço, do riso, das brincadeiras dos que ficaram aqui.
A realidade é que a gente nasceu pra viver junto, e a separação, não importa a razão, nos incomoda...
Eu sonho com o dia em que estaremos todos juntos para sempre, num lugar de paz e muito amor. Onde haverá abraços e beijos, mas nunca de despedida. Final feliz e sem fim.
(...)
Bom retorno pra quem tá voltando, boa viagem pra quem tá de partida, e muito sonho pra todos nós que queremos viver a experiência do "despedidas nunca mais".
Maxine Dowd Jensen escreveu: “Gosto de sonhar. Tenho certeza, agora mesmo, de que Deus tem um pequeno lugar no Céu com aquele cheirinho gostoso que eu sentia quando minha mãe fazia pão.”.
Eu sonho com o Novo Céu e a Nova Terra, onde as lágrimas e as despedidas não existirão. Clique AQUI e veja que versinhos fofos! Coisa mais linda de se ler!!
Sonhar é bom. E, gente, vamos combinar... o que você tem a perder?
Então pode começar a viajar... imaginando o cheirinho gostoso que vai fazer você se sentir em casa!
Eu sonho um dia rever o Sr. Marvin Luffman e tanta gente que já partiu... Um dia pra nunca mais dizer "adeus".
Chega de saudade!
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