EM FEVEREIRO A GENTE VOLTA COM TEXTOS INÉDITOS E OUTRAS NOVIDADES!!
Até lá, continue com a gente,
refletindo sobre coisas que podem mudar o rumo da sua vida em 2017.
TEM CARTA PRA MIM?
Por Denize Vicente
Dizem por aí que a década mais divertida de todos os tempos aconteceu nos anos 80. E talvez estejam certos... Foi nos anos 80, por exemplo, que o Brasil teve o cacique Juruna eleito para Deputado Federal, depois que o indígena ficou famoso em Brasília gravando tudo o que os políticos falavam.
Também nos anos 80 a gente conheceu a voz agudíssima de Tetê Espíndola, no Festival dos Festivais, cantando “Você pra mim foi o sol...”, música interpretada, frequentemente, nas festinhas de família, por homens e mulheres que arrancavam risadas das crianças, dos amigos e dos vovôs...
Nos anos 80 Ziraldo lançou “O Menino Maluquinho”, Ayrton Senna entrou na Fórmula 1, jogamos a Copa da Espanha com a “seleção canarinho”, havia a bala “Juquinha”, o comercial do Chambinho (“o queijinho do coração”), que trazia crianças cantando “Carinhoso”, de Pixinguinha, e tinha também aquele dos garotinhos do DDD via Embratel.
Eu tenho um livro (tão divertido quanto os anos 80) que traz mais de 2.000 perguntas sobre temas ligados aos esportes, à música, aos modismos e às guloseimas daquela época, entre outros, e até mesmo meninos e meninas com menos de 15 anos sabem as respostas, quando a gente brinca. E eu acho que sei a razão: parece que o pessoal dos anos 80 não deixa que nada disso caia no esquecimento e assim se mantém viva a memória, sempre ressaltando e dando publicidade à ideia de que essa foi a década mais divertida de todos os tempos.
Dar publicidade é tornar público, levar ao conhecimento de todos uma ideia, uma opinião, um ato praticado... Na Administração Pública, por exemplo, existe o “Princípio da Publicidade” (art. 37, caput, da CRFB/1988), que impõe ao ente público a obrigação de levar ao conhecimento da população os atos que pratica, os contratos que faz, as leis que edita, programas, obras, serviços e campanhas... de modo claro e compreensível. Tudo para que haja transparência, visibilidade, e os administrados tenham, a qualquer tempo, pleno conhecimento daquilo que os administradores estão fazendo.
Eu e você também levamos ao conhecimento de todos a nossa própria vida, nossas ideias, nossas crenças e descrenças, quando, por exemplo, publicamos no Facebook que gostamos de alguma coisa ou o que pensamos sobre determinado assunto; quando expomos nossa opinião, nossas preferências, nossos passeios, nossas atividades... revelamos quem somos. Ou quem gostaríamos que as pessoas pensassem que somos.
“Vocês mesmos são a nossa carta, escrita no nosso coração, para ser conhecida e lida por todos. Sim, é claro que vocês são uma carta escrita pelo próprio Cristo e entregue por nós. Ela não foi escrita com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; ela não está gravada em placas de pedra, mas em corações humanos.” (II Coríntios 3: 2-3, Bíblia, Nova Tradução na Linguagem de Hoje)
Sabe lá o que é ser uma “carta aberta ao público”? Isso significa que eu e você temos uma mensagem para comunicar (porque é isso o que fazem as cartas, não é?) e que ela está acessível a todos que nos conhecem, que nos veem, que nos leem. E mais: a mensagem que trazemos fica gravada no coração das pessoas!
As pessoas precisam associar as palavras que dizemos e escrevemos com a vida que levamos, com a vida que vivemos. E se somos uma carta escrita pelo próprio Cristo, nosso exemplo, nosso olhar, nossas atitudes precisam revelar quem Ele é.
Sabe aquela mania de querer ser “a última bolacha do pacote”? Sabe o velho hábito de passar por cima de qualquer um e de qualquer coisa para conseguir aquilo que se quer? Sabe o costume enraizado de fingir que não vê a necessidade do seu próximo, ou aquela “vaidade de dar”, que muitas vezes fingimos ser “generosidade”? Pois é... Geral tem que olhar pra nós (que somos cartas) e ver a assinatura do Autor (Jesus Cristo) e não essas coisas feias; ver que somos “novas criaturas”... “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.” (II Coríntios 5:17 - NTLH).
Amabilidade, paciência, alegria, flexibilidade, gentileza, mansidão, bondade, fidelidade, equilíbrio... É isso o que as pessoas leem e veem na gente? Ou veem ódio, egoísmo, inveja, discórdia, orgulho, embriaguez, desamor, indiferença, implicância, intransigência, orgia, agressividade, insensatez, impaciência, irritação...?
Somos cartas cheias de vida? “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (I João 5:12 - NTLH).
Dá tempo de ser aquela carta incrível que chega e só traz coisas boas para quem a lê; que enche o coração de alegria. Dá tempo ainda de tornar público o seu verdadeiro conteúdo. Hoje é sexta-feira e você já pode ver ali adiante uma nova semana, um novo mês e, quem sabe, uma nova vida. Peça a Deus que lhe conceda a possibilidade de mudar naquilo que precisa ser mudado e de se aperfeiçoar naquilo que já é agradável aos Seus olhos. “Porque tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.” (Salmos 86:5 – Bíblia – João Ferreira de Almeida Atualizada)
Lembre-se: “O caráter formado segundo a semelhança de Deus é o único tesouro que podemos levar deste mundo para o futuro. (...) O caráter que uma pessoa forma neste mundo determina seu destino para a eternidade.” (“Youth’s Instructor”, 17 de agosto de 1899, E.G.W. – extraído do livro de meditações diárias “Perto do Céu”, 2013, Editora CPB.)
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Estaremos de volta com novidades e textos inéditos a partir do dia 1º de fevereiro/2017, quando começaremos o Ano III da história do "Então Serve". Enquanto isso, aproveite o mês de janeiro para (re)ler alguns posts de 2016. Não esqueça de curtir nossa fanpage no Facebook -www.facebook.com/entaoserve. Siga o blog no Google+ -google.com/+EntaoServe
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