VALORES
R$
Larissa Oliveira – Bento Ribeiro – Rio de
Janeiro - RJ
Você
é uma daquelas pessoas que antes de fechar qualquer negócio em sites ou aplicativos
considera as avaliações anteriores da empresa/pessoa como um fator crucial para
fechar a compra?
Pois
é, eu estava navegando pelo “Booking” (site de reservas de hospedagens) e
comecei a pensar em como esse nosso hábito de análise é importante, pois além
de considerar, sim, o preço das hospedagens, não era isso o que me levava a alugar
o imóvel. Apesar de eu também considerar fatores como localização e estrutura,
o que me convencia, de fato, ou não, eram os vários comentários de hóspedes
anteriores. Cortesia, honestidade, disponibilidade, higiene e simpatia dos anfitriões...
O valor moral de alguém ganha nosso coração.
Para
pegar um aplicativo de carro pouco importa a marca; o que vale são as estrelas
do motorista. Para pedir uma comida as avaliações do fornecedor também são
primordiais. Para qualquer compra na internet vamos ao Reclame aqui para ver a reputação de empresa... E por aí vai.
Percebe
que no nosso dia a dia damos muito mais valor àquilo que pode nos proporcionar
uma experiência positiva dando mais atenção à personalidade e ao “ser” de determinada empresa ou
indivíduo? Dentro da nossa cultura do “ter”,
isso é no mínimo muito interessante, já que somos avaliados, muitas vezes, pelo
que temos e não pelo que somos.
Não
é novidade pra ninguém o quão imersos estamos na cultura do consumo em excesso.
Trabalhe feito um louco, tenha, consuma e seja feliz... é o que dizem. E pelo
jeito essa cultura é antiga e ultrapassa a História. Jesus fala sobre isso e Seus
ensinamentos são simples, mas cheios de significados para a vida prática. Pois,
no fundo, nós sabemos o que vale de
verdade.
Jesus
exemplificou isso numa parábola bem curtinha, para ensinar a Seus ouvintes que
trabalho e riqueza não são problema. Jesus foi claro quando disse que a riqueza
egoísta é que o grande problema. Você pode conferir lá em Lucas 12:16-21.
No
fim das contas o que vale são os nossos valores e não os R$. Quando o dinheiro/poder
e a busca por ele nos cegam a ponto de não vermos mais o essencial, quando a
riqueza não se multiplica em bênçãos para outros... estamos numa zona perigosa
de vaidade.
Num
dos botes salva-vidas do Titanic havia uma senhora muito rica que pediu
permissão para voltar ao navio para pegar algo muito importante. Foram dados a
ela três minutos para que retornasse; do contrário, o bote partiria sem ela.
Ela
correu pelo convés com certa dificuldade, pois o navio já se encontrava num
ângulo bem perigoso. Atravessou o salão de jogos e entrou em seu luxuoso
camarote. Rapidamente empurrou para o lado caixas que continham seus anéis de
diamante, colares e braceletes, a fim de pegar, na prateleira acima de sua cama,
três laranjas. E voltou depressa para o bote.
Alguns
minutos antes ela não teria trocado uma caixa de laranjas pela menor de suas
joias. Mas agora a morte estava a bordo do Titanic.
Como mágica, joias preciosas haviam se tornado sem valor e coisas sem valor
haviam se tornado preciosas. Naquele momento, ela trocaria todos os seus
diamantes por três laranjas.
“Pois
onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês.”
Lucas 12:34
Um
forte abraço!
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