sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

TRÊS PASSOS PRA DEIXAR O “MIMIMI”

EM FEVEREIRO A GENTE VOLTA COM TEXTOS INÉDITOS E OUTRAS NOVIDADES!
Até lá, continue com a gente, refletindo sobre coisas
que podem mudar o rumo da sua vida em 2018. 

TRÊS PASSOS PRA DEIXAR O “MIMIMI”
Denize Vicente - Cidade Maravilhosa/RJ

Semana passada a gente conversou aqui sobre gente reclamona. Recebi váaaaarias mensagens pelo WhatsApp - gente se dizendo reclamona e querendo mudar, gente que lembrou de alguém, gente que se viu como “reclamão passivo”...

Ninguém reclamou de eu ter deixado pra hoje o lance dos três passos pra deixar de reclamar de tudo e ser uma pessoa mais legal. Gostei disso.

Sem muita enrolação, vamos lá:



1. Assuma que você se tornou uma pessoa “reclamona”. Geralmente, quem reclama se nega a aceitar essa característica.
Sabe aquele cara que ouve um sermão do Padre, na igreja, ou do Pastor, e só consegue pensar: “Poxa! Fulano precisava estar aqui pra ouvir essa mensagem!”? Pois é. É o cara que nunca enxerga suas próprias debilidades, não admite suas fraquezas, não reconhece que tem defeitos. O problema tá sempre no outro. O primeiro passo, você viu, tem a ver com isso. Exige espelho, autocrítica e humildade.

2. Depois de assumir esse comportamento, observe-se e peça ajuda para que o alertem quando reclamar. Assim, você conseguirá identificar todas as vezes em que reclama. Essa fase é surpreendente.
Você já teve algum “tique nervoso”? Eu tive. Eu não sei explicar escrevendo... mas era uma coisa que eu fazia com o pescoço. No início a gente nem nota que faz. E daqui a pouco a gente não consegue parar. Aí alguém nota e comenta (ou fica só olhando, mas a gente percebe que a pessoa viu e achou estranho). A gente morre de vergonha porque agora sabe que as pessoas percebem aquele movimento repetitivo completamente sem sentido. E cada vez que a gente percebe que alguém notou a vergonha aumenta. E a agonia pra parar também. Eu acho que foi nesse ponto que eu comecei a me policiar de verdade pra parar com aquilo. E consegui.
Então, peça pra alguém dar um toque quando você começar a reclamar. Vai ser constrangedor, provavelmente, mas vai acelerar o processo de “cura”.

3. Aprenda a confrontar o pensamento automático, ocupando outro pensamento dentro de uma perspectiva avaliativa da situação, a fim de que perceba outros pontos importantes e não só o fator que levaria você a reclamar.
Traduzindo de um jeito bem facinho de entender: brinque de “STOP!”. Começou a pensar no lado ruim da coisa... STOP! E tente achar o lado bom daquilo, enxergar a oportunidade de crescimento, a chance de aprendizado. Avalie o conjunto da obra e não apenas o detalhe.
 
Sabe, a vida não é um mar de rosas, mas também não é um tapete de espinhos. Talvez você tenha lido os três passos e achado “fácil demais, isso”; talvez tenha pensando: “é meio complicado”... Existe a chance de você estar certo, como também existe a possibilidade de você estar errado. Mas isso não é, na verdade, o que importa. O que vai fazer a diferença é a sua vontade de mudar. Chega de “mimimi”! Você não precisa, necessariamente, ser aquele cara que sempre consegue enxergar o lado bom das coisas nem ser o mais otimista dos terráqueos. Mas vamos combinar uma coisa? Você também não tem que ser o cara que enxerga o lado ruim das coisas nem ser o mais pessimista dos seres humanos!

É uma questão de postura diante da vida.
E isso é, sim, uma questão de escolha.




#ficaadica - Leia a carta que Paulo escreveu aos cristãos da cidade de Filipos. Uma carta que ele escreveu na prisão, algemado 24 horas por dia a um soldado da guarda de elite de César, numa prisão domiciliar em Roma, aguardando julgamento por ter sido acusado de crimes para os quais a pena prevista era a morte. Ou seja, tinha tudo pra reclamar. Tudo. E aí escreve uma carta dessas! Ele, realmente, precisava compartilhar seu “segredo” de vida.

Por último, só lhe digo o seguinte: encha a sua mente com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente. Na verdade, quem disse isso foi Paulo, eu só copiei a ideia... Mas acompanhe a conversa toda. Um livrinho com apenas quatro capítulos.

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Referência:

Revista Vida e Saúde – CPB - Edição de maio/2017 - http://www.revistavidaesaude.com.br

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