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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

INJEÇÃO SEM AGULHA


INJEÇÃO SEM AGULHA
Denize Vicente – Rio de Janeiro/RJ

Uma coisa que eu sempre questionei, quando faço exame de sangue: como é que a Medicina, tão avançada, não descobriu ainda um jeito de examinar seu sangue sem precisar furar você? Como é que não acabam com essa coisa de agulhas furando o corpo da gente, minha gente???

Em janeiro do ano passado ano eu li a seguinte manchete (1):


A reportagem nos conta que a faixa é colocada no braço e tem sensores especialmente projetados para medir os níveis de açúcar no suor. Tudo bem, não vão ver o sangue, mas já é um começo...

Mas um ano se passou e acho que não houve muita evolução para chegar naquele ponto que eu desejo: exame de sangue sem furar a gente. Ou injeção sem agulha.



Já ouviu a expressão “injeção de ânimo”? A verdadeira revolução da Medicina. Uma injeção sem agulha. 

Ânimo e esperança são dois sentimentos mágicos. Desânimo, por outro lado, é uma coisa que arrasa com a gente. Tente se lembrar, rapidamente, de momentos em que você se sentiu desanimado. Nem precisa muito esforço da memória, né? Outro dia mesmo aconteceu...

Esperança. Qual o antônimo de “esperança”? Se buscar no dicionário você vai encontrar algo do tipo: o contrário de esperança é: desesperança, descrença, incredulidade, ceticismo, dúvida, desilusão, desengano, decepção, desapontamento, desespero, desesperação. Você pode encontrar também: aflição, amargura, ânsia, angústia, agonia, desalento, dor, inquietação, mágoa, ruína, sofrimento, sofreguidão... Veja quanta coisa pode tomar conta de alguém quando se está vazio de esperança! Não ter esperança é ter tudo isso!

Tem gente que nasceu com a mente virada pro otimismo; outros precisam se esforçar um pouco mais para manter a esperança e o ânimo em modo “on”. Tem aqueles que vivem cada dia focados na esperança, mesmo que as coisas não estejam indo tão bem; mas tem os que já acordam virados no samurai...

Não sei de que grupo você faz parte, mas sei que tudo fica muito, mas muito mais difícil quando você perde a esperança.

Se eu pudesse lhe dar uma dica, e nem vou chamar de “conselho”, porque eu sou muito nova pra sair dando conselho pros outros... mas se eu pudesse eu lhe diria o seguinte: nunca fique desanimado!

Não estou dizendo que é fácil, porque pra algumas pessoas é mesmo muitíssimo difícil, mas estou dizendo pra você tentar atingir esse nível. Eu também sei que “nunca” é muito tempo, mas eu só estou pedindo pra você tentar atingir esse nível.

E tentar todo mundo consegue.

Paulo de Tarso uma vez escreveu uma carta pros seus amigos que viviam na Grécia. Sabe aquela injeção de ânimo? Ele mandou. E uma carta faz isso. Tem esse poder. Você já recebeu alguns bilhetes ou cartas (quem nunca?) e elas mudaram seu dia, você se lembra? Foi o que Paulo fez. Disse que não era porque a gente passa por problemas que deve desanimar; não é porque se está envelhecendo, ou sofrendo, que vai ser sempre e para sempre assim. Encheu os amigos de esperança e ânimo. Ele fez os amigos olharem para si mesmos, lembrando que “o essencial é invisível aos olhos” (2). Olha que linda:

“Por isso nunca ficamos desanimados. Mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia. E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento. Porque nós não prestamos atenção nas coisas que se veem, mas nas que não se veem. Pois o que pode ser visto dura apenas um pouco, mas o que não pode ser visto dura para sempre.” (II Carta aos Coríntios 4:16-18)

#ficaadica



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Referência/Fonte:


(2)      Saint-Exupéry, Antoine de, O Pequeno Príncipe – Ed. AGIR, 25ª edição.



sexta-feira, 22 de abril de 2016

“NÃO É FÁCIL...” ou “SIMPLES ASSIM.”



“NÃO É FÁCIL...ou “SIMPLES ASSIM.”
Por Denize Vicente

“Rir até doer a barriga, pão quentinho da padaria, receber carta pelo correio, ouvir o alarme do recreio, andar descalço na areia, barraca, lua, uma fogueira, lamber colher do bolo, encontrar moeda no bolso, correr na rua, banho de chuva, sorvete no verão, brincadeira de irmão, orgulho de trabalho bem feito, chegar em casa mais cedo, brincar com seu cachorro, a mãe deixar ficar com o troco, elogiarem sua comida, estar com a família, mensagem de madrugada, música predileta bem alta, cantar debaixo do chuveiro, dançar na frente do espelho, encontrar velho amigo, apertar plástico bolha, ficar um tempo à toa, ouvir histórias de amor, voz de robô no ventilador, olhar nos olhos teus, conversar com Deus, ir para igreja, passear na feira, paz no coração, liberar perdão, abraço inesperado, trabalho voluntário, estar vivo, fazer aniversário...”

Pois é... Quanta coisa boa, né? Dá até letra de música!  - você vai dizer.
E não é que deu mesmo??

Faz alguns meses que eu ouvi essa música pela primeira vez, mas foi há cerca de duas semanas que eu escutei a deliciosa melodia de “Pequenas Alegrias” de novo, e então pude viajar em cada verso da letra.


E foi aí que eu pensei em dividir isso com você, hoje.

A internet, ontem, esteve noticiando as maiores tristezas, incluindo a morte de pessoas comuns, como eu e você, que caminhavam e pedalavam numa ciclovia do Rio de Janeiro inaugurada há apenas quatro meses e que desabou na manhã do feriado; os jornais de hoje continuam tratando de assuntos que nos amarguram e envergonham, como cuspes, corrupção e enriquecimento ilícito; a TV só mostra misérias e não se trata, apenas, de pobreza material - é também a mais terrível miséria humana estampada nas palavras que as pessoas falam, nos gestos malvados e falsos, nas alianças de interesses escusos que firmam e no sorriso traidor.

Como sobreviver a um mundo recheado de tristezas, com cobertura de maldade?
Como vencer o desafio de não se deixar abater com as coisas ruins?

Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa otimista por natureza; mas, algumas vezes, eu também fico abatida, desanimada, quase pedindo ao mundo pra parar porque eu quero descer... Sim! Isso acontece até mesmo com pessoas naturalmente otimistas... Acredite! Nessas horas eu paro pra lembrar de coisas que me fazem ou fizeram rir, que me deram alegria, que alimentaram meu coração. Isso me recompõe. Às vezes, é imediato o resultado. Às vezes, demora um pouco. Mas sempre funciona.

“Pequenas Alegrias” é uma canção que nos ajuda a recordar das coisas que nos trazem alegria no decorrer da vida, e reforça a ideia de que se juntássemos essas pequenas alegrias... seríamos felizes todos os dias.

Não vou me esquecer do dia em que mostrei o clipe dessa música para a minha mãe, enquanto estávamos na estrada... Ela começou a sorrir e, de repente, chorou; olhou pra mim e mandou, pensativa: “Por que a gente não faz isso, né?”.

Eu não sou a Carina, a moça das dicas, que escreve neste blog às quintas-feiras; mas eu também tenho uma dica pra lhe dar, hoje, e quero que você pense bem no que eu vou lhe dizer: experimente encontrar alguma coisa boa no balanço do fim do dia e comemore o fato de ter vivido aquilo. Pequenas alegrias são suficientes para nos fazer felizes, se estivermos atentos a elas. Acredite! Mas acredite mesmo!

E eu ainda queria lhe dizer outra coisa: naqueles dias em que tudo der errado e você não conseguir se lembrar nem mesmo das pequenas alegrias de dias anteriores, lembre-se, pelo menos, destes versos bíblicos, que trazem uma promessa incrível, capaz de acalmar seu coração:

“Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém tirará essa alegria de vocês. Naquele dia, vocês não me perguntarão mais nada. Eu asseguro que meu Pai dará a vocês tudo o que pedirem em meu nome. Até agora vocês não pediram nada em meu nome. Peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa.”  (João 16:22-24 – Bíblia - Nova Versão Internacional)

Quer ver o clipe que fez minha mãe chorar? Clique AQUI.
E tenha um dia feliz!




sábado, 19 de setembro de 2015

OTIMISMO


OTIMISMO
(Por Jackson Valoni)

Vi um papelão servindo de cobertor pra uma pessoa deitada no chão ao lado de uma loja fechada. Eu estava cansado pela correria do dia até que vi aquela imagem. Logo depois, veio à memória a situação de um grande amigo: ele, o irmão e os pais, depois de terem sido despejados de onde viviam, estão agora em um pequeno cômodo, sem muito conforto...

Quando penso nos meus problemas, olho à minha volta. Não que isso me faça contar vantagem, mas aprendo a ser mais grato a Deus por, simplesmente, tudo.

Liguei pra esse meu amigo e perguntei o que ele e a família mais precisam no momento. Ele, que sempre me surpreende em suas respostas, não me causou reação diferente no que disse daquela vez. Com uma animada voz, disse que é otimista e que já fazia planos com a casinha que estão construindo em um terreno próximo àquele cômodo; que em poucos meses eles vão sair dessa.

É essa esperança que eu quero pra mim. Crer na vitória quando os problemas parecem ser gigantes.

Quanto ao rapaz debaixo do papelão, passei por ele de carro. Meus olhos esbarraram naquele corpo inerte e eu me senti envergonhado por pedir forças a Deus pra enfrentar os meus problemas, tão minúsculos perto das dificuldades de tanta gente!

Aquele homem, mesmo calado e sem saber que eu o via, me fez refletir sobre a cruz, quando Cristo mostrou ao mundo que, mesmo na morte, existe vida para aquele que crer nEle. E meu amigo me fez relembrar que todos os problemas têm solução.

Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros. Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, Ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, Ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz.” Filipenses 2:4-8