DUAS LIÇÕES DO TITANIC

DUAS LIÇÕES DO TITANIC

Larissa Oliveira – Bento Ribeiro – Rio de Janeiro - RJ

Você pode não conhecer o Olympic, o Majestic, o Queen Mary ou o top Symphony of the Seas, mas tenho certeza que, pelo menos, já ouviu falar no MS Titanic, a epopeia da Engenharia Náutica de sua época que naufragou em 15 abril de 1912.

Um navio que apesar de retratar as diferenças sociais era considerado um ícone de luxo, segurança e soberania humana. Um navio que navegava sobre as águas do Atlântico levava também sonhos, esperanças, expectativas de milhares de pessoas.

O excesso de confiança no navio tido por muitos como “inafundável” os levou a cometer erros fatais. Você sabia que nem todos os testes antes da partida foram realizados? Sabia que havia botes salva-vidas apenas para um terço dos passageiros? Sabia também que os avisos de “icebergs” na rota foram ignorados e que seus tripulantes não diminuíram a velocidade do navio? Outro fato interessante é que havia um treinamento de emergência marcado com os passageiros na mesma data em que o navio afundou, mas que, por algum motivo, foi cancelado.

Dentre outros fatores que alguns especialistas apontam para a tragédia, não dá para negar que a arrogância também afundou o Titanic e com ele milhares de pessoas que ansiavam pelo sonho americano.

Todos nós temos os nossos Titanic. Aquilo em que depositamos nossas expectativas, desejos e vontades. Não podemos esquecer que navegamos num oceano gélido cercado por “icebergs” e que alguns erros podem nos custar muito caro.

Aprendo lições importantes com esse navio e gostaria de citar duas delas.

Humildade é essencial em qualquer fase da vida e em qualquer projeto executado. Ter consciência da própria limitação nos levará a um crescimento pessoal, a um caminho de aprendizagem compartilhado e com menos chances de erros.

Outra reflexão que faço é sobre onde tenho posto as minhas aspirações. Será que meu Titanic é “inafundável” também? Tenho me preparado para as gigantescas pedras de gelo que encontrarei pelo caminho? Sobre isso quero citar o Salmo 61:

“[...] Põe-me em segurança numa rocha bem alta, pois tu és o meu protetor, o meu forte defensor contra os meus inimigos. Eu te peço que me deixes viver no teu Templo toda a minha vida, para ficar protegido debaixo das tuas asas.”

(versos 2, 3 e 4)

“O relacionamento com Deus satisfaz o coração, acalma nossos medos e nos dá certeza de que estamos seguros quando tudo parece ruir.” (Heber Toth Armí)

Eu não tenho nenhuma dúvida sobre onde preciso embarcar minha vida nessa viagem chamada existência. Passaremos por tempestades, rotas poderão ser mudadas, obstáculos desviados e se por acaso sentirmos que estamos afundando, Deus nos manterá aquecidos e esperançosos de que desembarcaremos num local muito especial. Lance em Deus todas as suas preocupações, sonhos, seu presente e seu futuro. Ele guiará você!

Alguns sobreviventes do MS Titanic relataram que ouviram uma canção chamada "Mais perto quero estar", antes de embarcar nos botes. Um hino que expressa um desejo profundo do coração humano. Amigo(a), coloque seu navio no comando daquele que pode levar você em segurança.

Um forte abraço!