terça-feira, 13 de agosto de 2019

FELIZ DIA DOS PAIS



FELIZ DIA DOS PAIS
Airton Sousa – Direto de Paciência – Rio de Janeiro - RJ

Uma das mais lindas histórias da Bíblia é a história do “filho pródigo”, já contada e recontada neste blog e que você provavelmente deve conhecer. Está relatada no capítulo 15 do livro de Lucas, a partir do verso 11.

Nessa minha releitura cheguei à conclusão de que essa narrativa não deveria ser chamada de “história do filho pródigo”, e, sim, “a história do pai bondoso”.

O filho sai de casa, torra todo o dinheiro que recebeu de herança.  Fica duro. Os amigos desaparecem. Ele passa necessidades. Consegue um emprego para cuidar de porcos. Mas sente tanta fome que tem até vontade de comer da lavagem que é oferecida aos porcos.

Começa a se lembrar da casa do pai. Lá até os trabalhadores são tratados com fartura e conforto. Enquanto ele, como filho, está ali cuidando de porcos.

“Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!
“Porque meu pai é bom...
Meu pai é bom o tempo todo.”

Então ele decide: “Vou me levantar e voltar para a casa do meu pai. E quando chegar lá vou pedir perdão e pedir para ser tratado como um dos empregados, até pagar toda minha dívida.”.

E aí ele entra no caminho e volta para casa. Daquele jeito. Fedendo a porco. Sujo, com farelos pela roupa. Maltrapilho. Entra na estrada.

Mas o que ele não sabia é que todo esse tempo, desde que saiu de casa, seu pai se colocava no portão e ficava vigiando a estrada. Certo de que um dia seu filho voltaria.

Todos os dias, todas as tardes, o pai espera no portão. Até que um dia aconteceu...

O pai avista um vulto de longe e, certo de que é seu filho, corre pela estrada afora, ao seu encontro.

Ele voltou!

O garoto coberto de lama. E o pai chora e grita. E o rapaz tenta fazer o discurso e não consegue. Quando começa a falar, o pai o interrompe e o abraça, e o beija mais uma vez. E o pai diz aos empregados:

“Vamos começar a festejar porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:23-24).

Não existe história mais linda que essa. O próprio Jesus Cristo contou.

“Tudo está perdoado. Tudo esquecido! Os dias de fome e de convívio com os porcos estão no passado. Com um toque de mestre Jesus leva a história ao clímax final: uma festa é preparada para celebrar o retorno do filho. Nenhuma palavra de recriminação moralista. Nenhuma exigência de prestação de contas. Nenhuma condição imposta. Nenhum tempo de prova. Nenhum período de disciplina para observação! Nenhuma ‘quarentena’ ou penitência é exigida.” (O incomparável Jesus Cristo, pág. 78 – Editora UNASP).

Algum dia todos têm a chance de voltar e reviver e recomeçar... não importa quão longe você foi.

O Pai espera.
Porque o Pai é bom o tempo todo.



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