VALE A PENA LER DE NOVO
Em fevereiro a gente volta, com novos textos pra você,
na ideia de sempre levar esperança para o seu coração.
Até lá, releia alguns textos já publicados neste blog.
De repente, nessa releitura,
você encontra a mensagem que precisa
para seus dias de janeiro...
O
PARQUE DOS RATOS
Larissa Oliveira – Bento Ribeiro – Rio de
Janeiro - RJ
Nunca
subestime aquelas disciplinas e leituras de Filosofia, na Universidade. Sério! Elas rendem boas reflexões!
No
início do século XX alguns experimentos simples com ratos estabeleceram teorias
sobre a dependência química. Um rato era colocado em uma gaiola com duas
garrafas; uma delas era de água pura e a outra era água misturada com algum
tipo de droga - heroína, por exemplo. Quase todos os ratos escolhiam a garrafa
com drogas e acabavam morrendo bem rápido de overdose. Parece um resultado
óbvio, certo?!
Porém,
um psicólogo chamado Bruce Alexander notou um detalhe importante nesses testes:
os ratos tinham uma vida horrível naquela gaiola. E seria razoável aquela
escolha.
Então
ele resolveu repetir o experimento, só que, desta vez, ao invés de colocar os
ratos sozinhos e ociosos ele construiu um verdadeiro parque de diversões para
os bichinhos. Era uma gaiola bem maior, colorida, com brinquedos, aromas e
galerias habitadas por vários ratinhos brancos. As duas mesmas garrafas foram
postas lá e imagine qual foi o resultado?! Praticamente nenhum rato escolheu a
garrafa com drogas. E se porventura acontecesse de algum tomar, ele não se viciava
e a mortalidade por overdose foi 0 (zero!).
O
mais interessante é que na época (meados
da década de 70) alguns soldados americanos estavam retornando da guerra do
Vietnã e muitos deles haviam consumido drogas em excesso naquele ambiente
hostil... O governo estava preocupado com o número de soldados viciados e com os
transtornos que isso poderia causar. Porém, surpreendentemente, a maioria
esmagadora dos soldados simplesmente parou de consumir a droga quando retornou
para a convivência familiar e a sua vida normal. Sem nem ao menos precisar de
reabilitação ou passar por crises de abstinência!
“Para a Psicologia, o vício é um
mecanismo de fuga emocional em que o indivíduo obtém prazer e foge de sua dor.
Existem infinitos tipos de vícios, que são prejudiciais em diferentes
proporções. O que separa o vício de um hábito comum é justamente o prejuízo que
este comportamento causa na vida da pessoa.” 1
Aí
surge uma nova teoria... E se os vícios forem resultado das gaiolas que vivemos
e das conexões que não fazemos?
Em
época de modernidade líquida o maior desafio é olhar nossa gaiola por outro
ângulo. Fazer uma profunda reflexão sobre nossas dores e quais as reais
conexões que estamos fazendo, pois são elas que nos ajudarão a romper vícios e
viver uma vida mais plena e abundante.
Cuide
daquilo que fere você; tenha perto de si pessoas queridas, quando possível;
frequente ambientes que lhe deixem feliz e nada de ociosidade eterna, viu!?
Ajude outros também.
Vou lhe
dar mais um conselho... Uma das conexões mais incríveis que você pode fazer é a
conexão com o sobrenatural, com aquilo que está além do nosso entendimento e onde
só a fé é capaz de chegar.
“Ó SENHOR Deus, o teu amor chega até o
céu, e a tua fidelidade vai até as nuvens.
A tua justiça é firme como as grandes
montanhas, e os teus julgamentos são profundos como o mar. Ó SENHOR Deus, tu
cuidas das pessoas e dos animais.
Como é precioso o teu amor! Na sombra
das tuas asas, encontramos proteção.
Ficamos satisfeitos com a comida que
nos dás com fartura; tu nos deixas beber do rio da tua bondade.
Tu és a fonte da vida, e, por causa da
tua luz, nós vemos a luz.”
Salmo 36: 5 a 9
Um
forte abraço!
_________________________________
Referências/Fontes:
1Sociedade Brasileira De
Inteligência Emocional – Disponível em: http://www.sbie.com.br/blog/entenda-o-que-e-vicio-segundo-psicologia/
- Acessado aos 26.05.2019.
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