SOBRE A FRAGILIDADE DA VIDA (MAS NÃO APENAS
SOBRE ISSO)
Por Denize
Vicente
Em novembro do ano passado eu escrevi um
texto para este blog cujo tema era esse mesmo aí que você acabou de ler como
título do post de hoje: a fragilidade da vida humana...
Hoje eu me pego pensando nisso, mais uma
vez, depois da tragédia de ontem, quando um homem de 54 anos se afogou nas
águas do rio São Francisco. Era um dia normal para ele, um dia de folga depois
de encerrar suas atividades no trabalho... Era um dia normal. Talvez um
pouquinho diferente porque acabava mais um ciclo do seu trabalho e isso era um
motivo para comemoração e despedida – embora ele jamais imaginasse que espécie
de despedida.
Ninguém conta com uma coisa dessas.
É inimaginável.
Num minuto você está rindo e sorrindo, dançando
de alegria, abraçando seus amigos, e no outro você mergulha e não volta mais à
vida.
Domingos Montagner deixa a esposa e três
filhos seguindo nesta vida sem ter, nunca mais, aqui, a mão do marido e do pai para
segurar. Não contarão mais com o sorriso dele nem com o abraço de todos os
dias...
Eu chorei, ontem. E pensei nas milhares de vidas, desconhecidas, que também se vão a cada dia, interrompendo o curso de uma existência que, segundo o plano original, não deveria acabar...
Naquele texto
de novembro de 2015 eu perguntava: Você
se dá conta da sua fragilidade? Sabe que hoje está aqui, mas que amanhã pode
não estar mais? (...) Você se dá conta da sua fragilidade? Por que segue
complicando demais, trabalhando tanto, e morrendo de ódio ou de raiva, quando
hoje somos e amanhã, quem sabe, já não mais?
“Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa
vida para que tenhamos um coração sábio.” (Salmos 90:12) Em outra
versão, “ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria.”.
Não se trata de ter, porque no final das contas, a gente sabe, Deus não vai perguntar a você quantos carros você teve. Trata-se de ser e de saber o que fazer. Deus vai perguntar quantas pessoas você ajudou a transportar, isso sim! Ele não vai querer saber quantas roupas você tem no seu “closet”, mas vai querer saber quantas pessoas você ajudou a vestir. Também não vai perguntar qual era o cargo que você tinha na empresa em que trabalhou. Mas vai querer saber se você desempenhou suas funções da melhor maneira que lhe era possível.
Não sabemos o que acontecerá amanhã. Somos como a neblina que aparece um pouquinho e logo se dissipa. Isso é a nossa vida (Tiago 4:13-14). Portanto, tenha entusiasmo; faça o possível para viver em paz e em harmonia com todas as pessoas; sim!, com todas as pessoas. E não é demais insistir nisto: trabalhe, mas respeite seus limites; seja fiel aos seus princípios, expresse seus sentimentos, conviva mais com a sua família, com os seus amigos, promova a felicidade – a sua e a do seu próximo... Viva com consciência da sua fragilidade.
Uma coisa bonita, naquela tragédia de ontem, foram os depoimentos das pessoas que conviveram com ele por anos ou por alguns poucos dias. Todos falavam da sua alegria, gentileza e generosidade, de como era sensível e talentoso, bom pai, trabalhador dedicado e competente, amigo carinhoso, marido presente. Alguém disse que ele deixará muita saudade, mas que além da saudade, vai ficar a marca que deixou.
Hoje, além de indagar sobre o seu nível de consciência sobre a fragilidade da vida, eu pergunto a você: que tipo de marca você tem deixado nas pessoas?
“Os membros do Conselho Superior ficaram admirados com a coragem de Pedro e de João, pois sabiam que eram homens simples e sem instrução. E reconheceram que eles tinham sido companheiros de Jesus.” (Atos 4:13). João e Pedro deixaram uma espécie de marca positiva, nas pessoas. O modo como falavam, mesmo sem grande formação acadêmica, deixou nelas uma incrível e boa impressão.
E Jesus? Jesus foi tido como a expressão exata de Deus (Hebreus 1:3). Como deve ter sido marcante conhecê-lO!
Paulo afirmou que nós, cristãos, refletimos a glória que vem do Senhor e que essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com Ele (II Coríntios 3:18). “Pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7:16).
Por isso, meu amigo, “nunca subestime a marca que você pode deixar nas pessoas”.
Por fim, eu queria falar de esperança: a Bíblia nos diz que a morte está com os dias contados. “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.” (Apocalipse 21:4).
A morte terá um fim.
Um dia, e eu desejo que ele chegue depressa, não haverá mais choro nem dor, não haverá morte nem separação. Essas coisas não mais existirão.
Não se trata de ter, porque no final das contas, a gente sabe, Deus não vai perguntar a você quantos carros você teve. Trata-se de ser e de saber o que fazer. Deus vai perguntar quantas pessoas você ajudou a transportar, isso sim! Ele não vai querer saber quantas roupas você tem no seu “closet”, mas vai querer saber quantas pessoas você ajudou a vestir. Também não vai perguntar qual era o cargo que você tinha na empresa em que trabalhou. Mas vai querer saber se você desempenhou suas funções da melhor maneira que lhe era possível.
Não sabemos o que acontecerá amanhã. Somos como a neblina que aparece um pouquinho e logo se dissipa. Isso é a nossa vida (Tiago 4:13-14). Portanto, tenha entusiasmo; faça o possível para viver em paz e em harmonia com todas as pessoas; sim!, com todas as pessoas. E não é demais insistir nisto: trabalhe, mas respeite seus limites; seja fiel aos seus princípios, expresse seus sentimentos, conviva mais com a sua família, com os seus amigos, promova a felicidade – a sua e a do seu próximo... Viva com consciência da sua fragilidade.
Uma coisa bonita, naquela tragédia de ontem, foram os depoimentos das pessoas que conviveram com ele por anos ou por alguns poucos dias. Todos falavam da sua alegria, gentileza e generosidade, de como era sensível e talentoso, bom pai, trabalhador dedicado e competente, amigo carinhoso, marido presente. Alguém disse que ele deixará muita saudade, mas que além da saudade, vai ficar a marca que deixou.
Hoje, além de indagar sobre o seu nível de consciência sobre a fragilidade da vida, eu pergunto a você: que tipo de marca você tem deixado nas pessoas?
“Os membros do Conselho Superior ficaram admirados com a coragem de Pedro e de João, pois sabiam que eram homens simples e sem instrução. E reconheceram que eles tinham sido companheiros de Jesus.” (Atos 4:13). João e Pedro deixaram uma espécie de marca positiva, nas pessoas. O modo como falavam, mesmo sem grande formação acadêmica, deixou nelas uma incrível e boa impressão.
E Jesus? Jesus foi tido como a expressão exata de Deus (Hebreus 1:3). Como deve ter sido marcante conhecê-lO!
Paulo afirmou que nós, cristãos, refletimos a glória que vem do Senhor e que essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com Ele (II Coríntios 3:18). “Pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7:16).
Por isso, meu amigo, “nunca subestime a marca que você pode deixar nas pessoas”.
Por fim, eu queria falar de esperança: a Bíblia nos diz que a morte está com os dias contados. “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.” (Apocalipse 21:4).
A morte terá um fim.
Um dia, e eu desejo que ele chegue depressa, não haverá mais choro nem dor, não haverá morte nem separação. Essas coisas não mais existirão.
Não é
maravilhoso?
Eu acredito!
Muito bom! Meditemos nisso...
ResponderExcluirÉ, Paula. A gente precisa pensar e refletir sobre isso...
ExcluirEsses acontecimentos nos fazem refletir sobre a vida, que passa tão rápido que nem nos damos conta.
ResponderExcluirÉ, Cris. Nossa vida é um sopro...
ExcluirAdorei o texto.
ResponderExcluirPois é, prima. Algumas lições a gente precisa tirar, mesmo dos acontecimentos mais tristes e trágicos pelos quais passamos. Confesso que ainda não consegui absorver tudo isso e penso muito nas famílias que estão em luto. Oro por elas.
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