Por Airton Sousa
Este é um texto para ler na cozinha e lambendo os dedos. Não repare nos exageros nem nas imagens meramente ilustrativas, mas prepare-se: vou falar de comida mesmo.
Café da manhã com pão integral francês, suco de manga, queijo, leite com chocolate.
Café da manhã com pão integral francês, suco de manga, queijo, leite com chocolate.
Para o almoço eu me lembrei
daqueles altos almoços na casa da Tia Vada, tia do Alex Isnenghi, todos os
sábados depois do culto. Sobrecoxa de frango com salada de vagem, cenoura e
batatas. E muito azeite. A Tia Vada dizia que pode, sim, servir muito azeite,
pois o azeite é símbolo do Espírito Santo, e uma coisa que simboliza o Espirito
Santo não pode fazer mal. Combinado, então, e a gente esbanjava no azeite.
Também me lembrei dos almoços na casa da Elen Geni, logo que cheguei a São
Paulo. Do peixe que acabara de ser pescado em Bertioga na casa da família
Xavier. Dos banquetes na casa do meu amigo Cassio, que sempre preparava um prato
especial pra mim, pois não comia carne de porco e ele respeitava isso, embora,
às vezes, sobrasse ovo frito mesmo.
Tá com água na boca? Vou falar
então de sobremesas...
Uma vez eu comi uma sobremesa que
deveria se chamar “Delícias de abacaxi”, na casa da Nuria Balestá, lá na
Freguesia do Ó, que eu nunca mais esqueci e nunca mais comi. Mas minha
sobremesa preferida atual é “profiteroles com sorvete”, que eu descobri há pouco
tempo. Por falar em sorvetes, lembro-me de um dia desses... Depois de muito tempo,
eu cheguei a casa com um pote de sorvete napolitano, da Kibon. E o João, meu
sobrinho-filho, ajoelhou-se e gritou: “Obrigado,
meu Deus, ele trouxe napolitano!”. Nessa noite, eu e o João comemos
sozinhos um pote de sorvete enquanto assistíamos algum jogo da Olimpíada.
Voltando a falar de almoço. Não
posso deixar de mencionar os meus almoços de família que já comentei aqui em
algum texto. Empadão de frango... Eu amo empadão. Eu amo empadão de frango, de
palmito, de queijo, de salsicha. Ops... Serve também.
Eu tenho até minha oração de
agradecimento: “Deus de Abraão, obrigado
pelo empadão.”.
Aqui em casa sempre tem eu e o João
famintos, e qualquer comida é pouca. Fala sério, a gente ama comer.
Pipoca com refrigerante...
E domingo tem feira e na feira tem
pastel e caldo de cana...
A Bíblia contém inúmeras passagens
que falam de banquetes e comidas gostosas.
Lembra da comida que caia do céu,
no deserto, o maná diário? Aquilo devia ser muito gostoso. Com uma
manteiguinha...
O próprio Deus é um Deus que
aprecia os banquetes e, inclusive, tem preparado um banquete para aqueles que
são fiéis a Ele.
“Vão às esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês
encontrarem. Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas
que puderam encontrar, gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento
ficou cheia de convidados.” (Mateus 22:9, 10).
Para participar do banquete há uma
única exigência: a fome. “Bem aventurados
os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.” (Mateus 5:6)
Não pelos nossos merecimentos nem
por algum atributo nosso, mas pela Sua promessa, somos convidados hoje a tomar
lugar à Sua mesa e partilhar da Sua glória. Esse é o banquete da alegria, da
gratidão eterna, o banquete da graça! Banquete da redenção!
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: ‘Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.’.”
Bom apetite!
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