segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

PERDÃO


PERDÃO
Eduardo Dudu Santos - Rio de Janeiro/RJ

"E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores". (Mateus 6:12)

Concedi-me o imenso prazer de meditar nesse curto trecho vendo o pôr do sol, sentado numa arquibancada no Parque Madureira, em frente à Praça do Samba. Gastei bastante tempo pensando e observando alguns skatistas praticando um pouco, mas, inquestionavelmente, empreguei a maior parte do tempo observando o sol no poente.


Apesar de muito clichê, mais uma vez tenho que concordar com a frase: “cada momento é único e impossível de ser reproduzido novamente”. Foi um fim de tarde agradabilíssimo!

Mas teve algo no pôr do sol que me prendeu a atenção. Além de ser um evento que acontece todos os dias sem nunca se repetir, me fez lembrar de um conselho de Cristo: "(...) não se ponha o sol sobre a vossa ira." (Efésios 4:26).


Era noite de terça-feira. O sol levou consigo todos os eventos do dia, tudo que ele representou para mim. O que aconteceu ficou no passado e já não pode ser mudado. Dessa mesma forma, de acordo com Jesus, devem nossas ofensas ficar no passado. Afinal, Deus deseja que sejamos como Ele e as Suas misericórdias se renovam no início de cada dia. (Lamentações 3:22).


Deus não nos pede que perdoemos da mesma forma que Ele nos perdoa, mas que cultivemos um espírito perdoador para com nosso semelhante. Lembrando que, ao orarmos esta oração do Pai Nosso, pedimos que Deus esqueça quando O ofendemos da mesma forma com que temos nos esquecido das ofensas contra nós praticadas -  não igualando a intensidade do perdão; mas a propensão ao ato.



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